Para o bem de sabe-se lá quem, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que fica e não será mais nomeado embaixador do Brasil em Washington. O presidente Bolsonaro, em viagem por Japão, China e alguns países árabes, mandou avisar que, após mais de 200 dias sem chefia, a embaixada brasileira nos EUA, enfim, terá um “comandante” e o favorito é Nestor Forster, de carreira diplomática e adepto corrente olavista desde os tempos em que Olavo de Carvalho assinava colunas em publicações brasileiras. Forster está no quadro do Itamaraty desde 1985 e já trabalha na embaixada, onde tem sido uma espécie de “embaixador interino”. Parece que Dudu ficará no Brasil para dar andamento nas tratativas de assumir, em definitivo, a liderança do PSL na Câmara dos Deputados. A ideia é que tanto ele como o irmão Flávio sigam comandando os diretórios da legenda em São Paulo e no Rio de Janeiro e venham a ser os fiadores de candidatos alinhados ao presidente nas eleições municipais de 2020. Além, é claro, de manter sob o controle da família as chaves dos cofres. Enquanto Bolsonaro diz, em meio a foices e martelos, que a China é um país capitalista, o Brasil acompanha sem entender a devida dimensão o crescimento de pontos da costa do nordeste brasileiro com o aparecimento de manchas de óleo. O (des)governo demorou para tomar medidas. Quando tomou, recorreu à medida menos desgastante e mais preguiçosa: mandou mais de cinco mil homens do exército às praias nordestinas atingidas pela tragédia ambiental.
  À frente do ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles acumula revezes que já teriam determinado sua demissão caso estivesse prestando serviços à iniciativa privada. De Brumadinho, passando por aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia Legal, às machas de óleo sem o devido acionamento pelo (des)governo do Plano Nacional de Contingência, porque extinguiram o comitê responsável pelas atividades, o ministro já teria ouvido um “você está demitido”. Isso, sem mencionar os ataques infundados contra a Venezuela e mentirosos contra o Greenpeace que vêm disparando nas redes sociais estaria na rua. A contrarreforma da previdência foi aprovada em segundo turno no plenário do Senado por 60 votos a 19 e segue para a promulgação, que deve ocorrer em 19/11. O cerimonial do Planalto e do Congresso trabalham as agendas para realizar uma solenidade que marcará, de vez, o fim do acesso à aposentadoria pública. Quem tem, tem. Quem não, não tem mais. Acabou. A semana foi agitada na Bolívia e Chile. A primeira porque parte da oposição reprovou a maneira como se deu o processo de apuração do primeiro turno das eleições presidenciais por lá. Com toda a razão, diga-se. No segundo, um Déjà vu nada bom: presidente Sebastian Piñera determinou estado de emergência, impõe toque de recolher e enviou militares às ruas para reprimir as crescentes manifestações contra o governo e cobrando reformas estruturais. Os cronistas Adriano Garcia e Claudio Porto fazem o “pirão” da semana nesta edição do #RedaçãoJC.



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