Imagem: Palmeiras

Pessoal da torcida mais verde do mundo, nessa quarta-feira 30 de outubro o Palmeiras recebeu o São Paulo no Allianz Parque para mais uma vez passar o mesmo filme desde 2015 nesse estádio. Salvas exceções do paulistão desse ano com o time extremamente brochado.

Não é legal dar spoiller sobre a análise do jogo já no segundo parágrafo, mas receber o São Paulo F.C no Allianz Parque já virou algo como episódio do Chaves, a gente já sabe o final.

E olha que o Palmeirense completamente desiludido e puto com as péssimas atuações nos últimos jogos, incluindo o horroroso jogo contra o Avaí no domingo, a expectativa mesmo contra um time que temos uma facilidade gigantesca em casa era baixíssima já que o rival vinha de uma crescente na tabela e tinha até então a melhor defesa da competição. O que de nada valeu, AMASSAMOS o São Paulo e vencemos com uma autoridade absurda.

Você deve estar se perguntando, será que o Palmeiras tomou um sacode e agora irá mudar? Será que as influências do impacto que Sampaoli e Jorge Jesus deram um sacode no time? Não, nada disso, porém o Palmeiras hoje jogou do jeito que o Palmeirense ama. Intenso, organizado, inteligente, físico e mortal, tudo isso com o São Paulo tentando propor o jogo e o Palmeiras em momento algum mesmo sem a bola, tendo passado qualquer impressão de que estivera dominado em campo.

Jogamos o melhor que podemos conforme os moldes que nosso treinador pensa sobre futebol, e isso deve ser respeitado. Criamos muito, e quando digo muito não estou exagerando, um final de primeiro tempo com 4 a 0 no placar seria um placar anormal, principalmente para um classico, mas de maneira nenhuma seria um placar mentiroso de tanto que o time criou em finalizações dentro da área do São Paulo. Se não fosse Tiago Volpi e a deficiência técnica de Deyverson (que não jogou mal, mas continua limitado) esse seria o placar no primeiro tempo.

Abrimos o placar com Bruno Henrique em um rebote de cabeça. Ampliamos na bola parada com Felipe Melo e simplesmente dominamos o jogo sem dificuldades a partir daí. No segundo tempo, em contra ataque mortal, Scarpa fechou o fácil placar da noite.

Se jogássemos sempre nessa intensidade, nesse nível de concentração, lhes garanto que a diferença para o Flamengo jamais seria de 10 pontos (7 parciais). Não estou falando que isso é jogar mais que o Flamengo, até porque o rubro-negro joga o melhor futebol do Brasileirão nesse século. Mas talvez, com todos os deslizes do time ainda com Abel Braga e com toda nossa solidez antes da parada da copa, pudesse com que essas atuações seguras e de bom futebol, assegurasse o título, ou endurecesse mais a briga pelo mesmo. Lhes garanto que jogando algo próximo a hoje não deixaríamos pontos para Bahia, Ceará, Galo e Inter desfalcado.

O objetivo é continuar nessa pegada, ao menos por dignidade e talvez, se por um milagre gigantesco a nível de ganhar em loteria, o Flamengo bobear, esquentarmos mais essa disputa. Por enquanto, o abismo ainda é gigante.

Até a próxima.



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João Paulo Travain

26 anos, formado em história na Universidade Estadual do Paraná-Campus Paranavaí. Amante de música, e futebol, sendo adepto fanático pela Sociedade Esportiva Palmeiras, a Juventus F.C e o Boston Celtics.

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