Os ataques corriqueiros a espaços de culto a religiões de matriz africana no Brasil não são suficientes para chamar atenção do Poder Público no sentido de estabelecer políticas de incentivo a diversidade religiosa e combate a discriminação de expressões de fé. A omissão dos agentes públicos, injustificável em todas as circunstâncias, ganha contornos de sordidez quando são levantados números de denúncias por intolerância religiosa no Brasil. Segundo relatório anual do Disque 100, serviço de atendimento do governo federal, 213 denúncias de ataques a religiões de matriz africana foram realizadas em 2018 no País, sendo que um ano antes, em 2017, o número registrado tinha sido de 145 notificações. Para se ter ideia da gravidade do assunto, se 2014 os casos de intolerância contra vertentes religiosas de matriz africana representava 14% das denúncias, em 2018, de quando são os últimos números, os casos já correspondem a 59% do total. Na cidade de São Paulo, a Polícia Civil recebeu 562 denúncias de janeiro a abril deste ano, o que corresponde a 5 notificações/dia. Isso, só na capital. Para tratar desse tema caro, o cronista Adriano Garcia apresenta esta edição do Clube da Esquerda ao lado de Eliana Cezário, ex-servidora da secretaria municipal de Educação de São Paulo e ativista dos direitos humanos como militante do PSOL.


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Redação

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