As supostas ilegalidades no financiamento de campanha de candidatas do PSL de Minas Gerais, coordenadas pelo atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, alcançaram o presidente Jair Bolsonaro e abalou seu discurso de “campanha presidencial mais barata da história”. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, um ex-assessor de Antônio afirmou à Polícia Federal que os valores carimbados como sendo para as candidaturas femininas teriam sido utilizados para alimentar a campanha do então candidato Jair Bolsonaro, no estado de MG chefiada pelo ministro do Turismo (presidente do PSL-MG e deputado federal mais bem votado daquele estado).

A informação comprometedora, uma vez que dada por um ex-integrante estratégico de Marcelo, veio na esteira do indiciamento do ministro pela PF e subsequente denúncia pelo Ministério Público de MG sob a acusação de crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa, em medidas tomadas ao longo da última semana.

Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, contestou as informações e a relação do presidente com o escândalo de candidaturas fantasmas e caixa 2 eleitoral: “Jair Bolsonaro fez a campanha presidencial mais barata da história”, publicou em seu perfil no Twitter. 

Com razões para lá de suficientes para se sentir pressionado pelos escândalos que vão se acumulando, o presidente segue agindo como quem tem certeza de que vai se safar. No sábado, 05/10, Bolsonaro disse a um cidadão brasileiro que Fabrício Queiróz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (seu filho e alvo de investigação por crime de “rachadinha” de salários dos servidores de seu gabinete na ALERJ), “tá com sua mãe”, numa resposta no mínimo constrangedora. Os apoiadores do presidente, presentes no momento ridículo, não veem nada demais em Bolsonaro manter relação com alguém que sempre foge da justiça quando o é solicitado dar explicações. Dentre eles, um senhor que se orgulha do filho de 30 anos com dotes do tipo cortar pessoas em cinco partes. 

A briga de foice pela comercialização do patrimônio público protagonizada por membros do Senado e Câmara tende a atrasar o calendário de votação da contrarreforma da Previdência, que está por uma rodada de votos para ser promulgada. Jair Bolsonaro segue em clima de campanha eleitoral 2022: dessa vez só mandou recados ao “pau mandado da Globo”, o “loucura, loucura” de Angélica (“Vou de táxi”). Nesta edição do Clube da Esquerda, os cronistas Adriano Garcia e Claudio Porto recebem a visita de Rose Cardoso, administradora do perfil no Instagram "Prints Feministas". Rose fala do movimento feminista no Brasil e conta um pouco das atividades da página.


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Redação

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