Parece que agora Deltan Dallagnol tem o que temer. Ministros do STF não "curtiram" as recentes publicações da Vaza Jato, em que o coordenador de direito da Lava Jato aparece planejando investigação contra o presidente da Suprema Corte, ministro Dias Toffoli, e sua esposa. A troca de mensagens entre Dallagnol e outros membros da operação dá conta ainda que houve interferência na escolha do substituto do ex-ministro Teori Zavascki, morto no ano de 2017 em decorrência de acidente aéreo. O conteúdo, enfim considerado, fez com que ministros abrissem mão do silêncio e parassem de "fazer a egípcia" para as revelações do portal jornalístico The Intercept e seus parceiros (Folha de S. Paulo e Veja). Já há conversas para afastar o procurador das suas funções no Ministério Público paranaense. É a velha conveniência que dá o tom. Enquanto no STF as coisas caminham para um "basta" ainda que incipiente aos avanços autoritários da Lava Jato, a semana foi de mais ataques do (des)governo Bolsonaro. Para além dos posicionamentos incivilizados do presidente, o seu staff tem dado andamento a sua política de destruição e intimidação nas áreas de educação, saúde e segurança público (que já não vai muito bem assim). Adriano Garcia e Claudio Porto aceitam a missão de tecer comentários sobre os últimos dias no universo político em mais uma edição do Redação JC.

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Redação

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