Foto: Reuters

Amigos e Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos para comentar a confirmação da classificação do Corinthians ante o Wanderers no Uruguai, que estava clara desde a ida na semana passada, o que deu a possibilidade de Carille testar novas alternativas para o time, na vitória por 2 x 1. 


O time foi a campo com algumas mudanças, na esquerda Carlos Augusto entrou no lugar de Avelar e foi bem, Henrique ganhou nova chance na vaga de Manoel (o que pode efetivamente estar sendo uma dúvida na cabeça do treinador), Urso apesar de ter viajado e entrado na parte final deu lugar a Matheus Jesus que fez um grande jogo e Vital mais uma vez no meio, enquanto Ramiro ganhou chance e fez seu melhor jogo, na vaga de Pedrinho suspenso. 

No primeiro tempo, o time controlou totalmente as ações, impondo sua melhor qualidade, com destaque para os avanços de Jesus, apoiando bastante pela esquerda, com velocidade, finalizando, acertou a trave em uma grande jogada e foi o grande destaque. A maneira como se desenrolou o jogo, com total tranquilidade, comprovou o que falamos no texto passado, que Carille, se quisesse, poderia promover outros testes inclusive, preservando outros titulares para o Dérbi de domingo. 


Os gols do jogo saíram na etapa final, logo no começo, o até então apagado no jogo Clayson deu um passe fantástico para encontrar a infiltração de Ramiro, que parou na trave, no rebote lá estava Love para conferir. Porém três minutos depois vacilo de Gabriel na saída de bola e finalização de longe de Bravo, que arriscou e Cássio falhou no lance, surpreendente empate uruguaio. 

Porém, naquela altura, o time adversário teria de fazer mais três para se classificar, missão impossível e ainda que nos primeiros minutos após o gol, os adversários tentassem impor uma pressão, logo o Timão se reassentou no jogo e voltou a controlar. Logo veio o gol da vitória, mais um grande lançamento de Clayson, que encontrou Ramiro pela direita para dar o passe para Love fazer o seu segundo. Com isso, Carille testou dois centroavantes fixos com Boselli e Gustavo, que acabaram perdendo algumas possibilidades de gols, uma exibição tranquila, mas que revelou boas alternativas.


Muita gente diz que Avelar "não cruza", realmente pouco cruza, porque não é essa a característica dele, apesar de também ser alto, Carlos Augusto apoia com mais velocidade e chega mais ao fundo, Avelar é o cara da infiltração, do chute de fora, da jogada aérea, são duas boas opções, onde Carille pouco perde de uma pra outra, a regularidade de Avelar permite que Carlos se desenvolva com tranquilidade, até o momento em que ele esteja totalmente pronto para ser o titular.

O grande destaque vai para Matheus Jesus, muitos sentem (eu não tanto) que Urso pode estar numa zona de conforto, a atuação ótima de Jesus, no nível das que ele tinha na Ponte Preta, gera uma sombra ao volante titular de dá mais alternativas a Carille. E Ramiro teve sua melhor atuação pelo clube, esteve finalmente à vontade jogando pelo lado, como se estivesse atuando no Grêmio, diante de todos os pedidos para centralizar Pedrinho, se colocou como uma alternativa, ainda que a defesa uruguaia tenha parecido bastante inocente. 

Esses passes de Clayson mostraram que a maior participação de Pedrinho na armação trazendo pro meio tem muito do seu dedo, Carille mostra com isso que não quer os pontas com excesso de individualismo na ponta, como era a característica do próprio Clayson, mas sim pontas que cortam pro meio e fazem a jogada de passe, de infiltração, de finalização, um jogo ofensivo de mais qualidade de passe, de mais modernidade e que consequentemente, finaliza mais e melhor. A ver o que vai acontecer no Dérbi, mas a tendência é de que o time siga em franca evolução e com um elenco que cada vez mais estará forte, o Corinthians vai chegar pra brigar nas duas competições, para desespero dos que são da turma do "Quando tá ruim, tá bom, porque eu ou criticar". 


Por fim, quero aqui deixar o meu repúdio a retirada da camisa de Gustavinho (em alusão ao assassinato de Marielle) do Memorial do clube mostra que os que comandam hoje o clube, já não partem muito da ideia de "Time do Povo" e se deixam levar pelas pressões das ELITES. É por isso que sempre me coloco aqui como OPOSIÇÃO aos que dirigem o clube, ainda que em campo, o time deva sempre ser apoiado. 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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