Amigos! Estamos hoje mais uma vez aqui para falar da Seleção Brasileira principal, que foi à campo em meio a todas as turbulências que já eram grandes em relação ao desempenho do time em campo, mas foram elevadas a máxima potência (sem referência escrota, leia-se) devido ao caso extracampo de Neymar e toda sua repercussão negativa. Mas neste texto, o tema abordado será FUTEBOL, dentro da análise de bola, que é o que é o mote da cobertura esportiva, no meu entendimento deixou bastante a desejar a atuação da equipe de Tite apesar da vitória por 2 x 0 ante a voluntariosa seleção em formação do Catar, o time foi excessivamente individualista, parece que entrou em campo para brincar. Se jogar assim na Copa América, mesmo com todo o favoritismo que tem a nossa seleção, aumenta o risco de sofrermos mais uma derrota em casa.


Foi essa a tônica inicial do jogo, o Catar tentava descer pro ataque explorando a velocidade e foi assim que chegou logo no início do jogo, dando uma primeira impressão de que daria trabalho. Mas logo depois o Brasil começou a mandar na partida, mas de uma maneira um tanto quanto absurda no meu entendimento. Ao invés de mirar sempre o gol, sempre o ataque com objetividade e envolvendo o adversário, nossos atletas pareciam querer dar uma resposta sabe-se lá a quem, sabe-se la o porquê. Nisso, todos que pegavam na bola, especialmente Coutinho e o próprio Neymar, ao invés de buscar a tabela e objetivar o gol, queriam mais partir pra dentro do adversário. Nisso, os adversários começaram a chegar de forma cada vez mais dura, na terceira em que Neymar propositadamente procurou a marcação adversária pra tentar passar por dentro, a lesão, o Brasileiro "tenta driblar" mas recebe a marcação limpa no lance, leal, mas apoia mal o pé e torce, sai de campo chorando, para ser cortado da Copa América.

Na sequência do lance da lesão o gol, apoio de Dani Alves e cruzamento pro grande destaque hoje do time, o jogador mais regular deste novo ciclo, Richarlisson que cabeceou perfeito pra vencer o goleiro, uma grande opção tanto pelo lado, como no comando de ataque. Sem Neymar, Tite já parece ter elegido o substituto ideal na entrada de Cebolinha e no meu entender acerta, o atacante do Grêmio é técnico, é habilidoso e não é excessivamente individualista, ele vai driblar QUANDO NECESSÁRIO, mas não vai "caçar a marcação" como tanto faz o camisa 10.

O Brasil seguiu no ataque e fez o segundo, passe fantástico de Richarlisson encontrando Gabriel Jesus, que como nas chances que recebe no City, estava no lugar onde tem de estar o centroavante e ampliou para o Brasil. O time do Brasil ainda com excesso de individualismos, que em tal altura eram totalmente referendados pela equipe de transmissão global seguiu em cima, teve um pênalti marcado e corretamente anulado pelo árbitro com a revisão através do VAR (onde ele foi mais inteligente que os árbitros Brasileiros, usando o monitor para ele mesmo ver o lance), ainda o time teve a chance com Everton que parou no goleiro.


Nos primeiros minutos da etapa final o Brasil seguiu criando algumas possibilidades de ampliar, seguiu com a marcação alta, porém depois dos 15 minutos começaram as mexidas de Tite e aí o time arrefeceu um pouco, como dito no início, o time do Catar é voluntarioso, veloz, então, começamos a ver algumas jogadas ofensivas do adversário, que chegou a dar trabalho na parte final do jogo. O Brasil voltou a apertar depois dos 40 minutos pra tentar diminuir o impeto adversário, mas acabou tendo contra si um pênalti já nos acréscimos, quando Abdulsalam foi lançado no costado da zaga e derrubado por Ederson. Na cobrança Khoukni acertou o travessão e não realizou o sonho de marcar um gol no Brasil, fim de jogo e cabe falar de aspectos positivos e negativos da atuação em campo, antes de falar sobre o que virou a Seleção Brasileira.


Vejam, muito legal a questão da disposição tática, o Brasil marcando duro a saída de bola, nesse aspecto realmente é isso que se espera de Tite. Mas a postura é preocupante, esse excesso de individualismo foi referendado por Tite? Todo mundo que pegava a bola tentava ao invés de buscar o gol, ir pra dentro do adversário? Para quê? Entenda leitor, não sou contra o drible, longe disso, mas o drible é um RECURSO que tem de ser utilizado pra romper defesas e não pra "dar espetáculo", espetáculo se faz com gols e grande atuação, o time foi tão "driblante" e parou apenas no 2 x 0, perdendo ainda o principal jogador do time. Uma coisa é ser "ensaboado" contra o Catar, outra coisa é tentar fazer isso contra o Uruguai, se vier com essa "envolvência" toda pra cima deles, por exemplo, vai ser goleado no contragolpe, abre o olho Tite.

Não, não creio que este seja o espaço ideal para falar dos problemas pessoais de Neymar, ainda que seja a nossa obrigação falar, pelo fato de que este é um projeto de opinião. Mas justamente pelo fato de que isto tem de ser "falado" e não escrito (porque o texto ficaria enorme e seria "dar audiência" demais as "molecagens" do "garoto" que BEIRA A APOSENTADORIA) assumo com vocês o compromisso de me posicionar sobre o que se pode falar neste momento do caso, no nosso Canal no YouTube, se inscreva clicando AQUI, no programa "JC Esportes" desta sexta às 17h. Agora, cabe sim falar aqui, neste texto que trata o assunto "campo e bola" de uma questão que é inerente a isso, os privilégios.

Sim, os privilégios. Quem me conhece sabe o carinho que tenho pelas PESSOAS de Tite e Edu, mas é inadmissível pra mim ver o quão eles parecem ter sido "corrompidos" pelo poder econômico, não diretamente pela grana que penso que não é o caso deles, mas pelas concessões que tem de fazer a mando de quem está acima e isso inclui inclusive veículos de mídia (já sabem). NÃO PODE absolutamente em nenhuma instância o Edu poderia "autorizar" a entrada do "papai do 'nenemar'" no vestiário. Ou é o pai de todo atleta que vai entrar? O que aliás estaria também errado. O jornalista José Calil é muito feliz quando se posiciona contra privilégios. O Brasil que vencia era o Brasil onde o craque e o capitão do time tinham as mesmas (nenhuma) regalia que o último reserva, isso mostra que há respeito á camisa, que a camisa é MAIOR do que qualquer grande jogador que vai passar e a Seleção continua. Nesta CBF isso se perdeu há muito e por isso (além dos méritos adversários) a entidade já não ganha títulos grandes. O triste é ver caras como Tite e Edu serem parte disso, é muito triste.

Sobre substituto para Neymar, ele já está no elenco, é Everton Cebolinha. Mas em relação ao nome que deve ser convocado, tem se falado muito de Renato Augusto ou Vinícius Jr. Apesar de gostar muito do ex-Corinthians e ver que ele faz muitas funções dentro do time, eu gostaria de ver Lucas Moura convocado e ainda que não concorde, vejo que se Renato for chamado, a pressão sobre Tite vai aumentar ainda mais.




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Imagens: EFE e Reuters. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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