Foto: GazetaPress

Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos para mais uma edição em texto, convidando mais uma vez a todos para acompanhar também as versões em vídeo do nosso quadro, se inscrevendo em nosso canal, CLIQUE AQUI. Hoje comentando o empate por 1 x 1 fora de casa ante a Ferroviária na partida de ida das quartas do Paulistão, em uma exibição que realmente não foi boa, Carille inclusive foi bastante duro na entrevista com a atuação do time, eu seria até mais moderado que ele, entendendo que a má atuação da equipe foi muito mais por mérito adversário que por demérito do time, ainda que, no meu entender, um erro do treinador tenha sido fatal, a não-escalação inicial de Gustavo. 


O time de Araraquara veio pro jogo muito consciente do que tinha de fazer. Geralmente é uma equipe que tenta, mesmo contra os grandes, impor o seu ritmo de jogo, é uma equipe sim, ofensiva. Mas neste jogo, tendo estudado bastante o Corinthians, a estratégia mudou, o time se posicionou bem atrás e pouco sofreu. os homens de frente tentaram então na etapa inicial pressionar a saída de bola do time interiorano sem sucesso, os defensores e meias do time da ferrinha saiam com muita qualidade, trocando passes e colocando na roda nossos atacantes. Foi portanto um primeiro tempo praticamente sem chances claras de gol, confortável para a equipe da casa. 


Na volta do intervalo, Cássio que sentiu na etapa inicial e claramente após isso não se sentia mais confortável (se fosse uma bola no gol, entrava) deixou a equipe pra entrada de Walter, espetacular goleiro, mas que, por TOMAR GOL (algo que me parece natural a um goleiro) gerou a grande discórdia da partida (mas disso a gente fala no final). Aos nove, o lateral Diogo Mateus recebeu do revelado no Corinthians Léo Artur e mandou um foguetaço, que acertou no canto alto, quase no ângulo, batendo ainda na trave antes de entrar, sem chances para o ÓTIMO goleiro reserva (acima do nível de qualquer reserva do país).

A "reação" de Carille pouco depois foi fazer o que era pra ter feito na escalação, colocar Gustavo, que já estava recuperado e é o titular da posição. Por sinal, duvido um zagueiro driblar ele da forma que driblaram o Love na etapa inicial, com respeito ao Love, mas até pela questão do porte físico, seria um risco muito grande pro defensor.

Após a entrada de Gustavo e depois de Jadson, em nova mexida ofensiva tirando Ralf, o time passou a ter bastante a bola na frente da área, mas não conseguia passar pela bem postada defesa interiorana e exigir do goleiro adversário. Mas nos instantes finais a estrela do artilheiro brilhou. Em uma rara jogada individual, Clayson passou pela marcação e deu passe rasteiro para Gustavo tocar pro gol. Ufa, o resultado de empate pelo que foi o jogo e pela maneira como a estratégia adversária funcionou, até que foi bom, além, claro, que há que respeitar a Ferroviária, que é um ótimo time e já esperava-se que trouxesse dificuldades, sobretudo em seus domínios.


Como eu disse na introdução, prefiro dar méritos a atuação adversária, pela forma com que estudou o Corinthians e nisso esquematizou um time até fora de suas características ofensivas, pra colocar o Corinthians nas sérias dificuldades ofensivas que vimos. Porém, funciona muito esse discurso duro de Carille, sobretudo com o torcedor, esse inconformismo com uma atuação ruim pega bem e o isenta do erro de não ter iniciado com o centroavante titular. Sou seu fã, mas este é sim um erro e um erro muito importante.

Para alguns perfis da internet que cobrem o time, colocar Love de centroavante "faz parte da rodagem do elenco". Eu sinceramente não acredito que li isto. É UMA FASE ELIMINATÓRIA, Quartas de final do PaulistÃO. Não é hora de "rodar" nada, já basta o Fagner estar servindo a seleção (e Michel Macedo está bem, leia-se), nada de rodagem. Gustavo entrou, se entrou tinha condições de jogo, É O TITULAR da posição e tinha que entrar jogando. A justificativa de Carille de que "não aguentaria os 90 minutos" é um erro, pois entrasse jogando e jogasse o quanto aguentasse. Com certeza sua presença incomodaria bastante inclusive aquelas saídas de bola perigosas que o time de Araraquara fez, para além da presença que tem no comando de ataque. Este portanto é um erro importante que Carille cometeu, ainda que o camisa 19 tenha entrado e feito o gol salvador.

Sobre Walter e o gol que sofreu (virou falha e crime sofrer gol, pra uns) eu vou ser o mais didático possível. Foi uma bola próxima do ângulo, que bateu na lateral da trave antes de entrar pro gol, ou seja, SERIA O CHAMADO "MILAGRE" a defesa. Eu joguei em base e a minha primeira posição foi justamente no gol. Pra mim portanto, é um pouco lógico entender que se um "milagre" não é feito, não se pode chamar de "falha". Falha é quando uma bola facilmente defensável entra, não é esse o caso. Pior ainda é justificar essa opinião dizendo que o goleiro estava "adiantado", amigos, o goleiro NÃO JOGA EM CIMA DA LINHA, até porque, capaz de ao saltar bater a cabeça ou o braço na trave, isso é uma afirmação esdrúxula, leiga.

Pura coincidência, mas Duílio já deu a entender que é momento de Walter sair, até pelo goleiro extraordinário que é, tem 32 anos, precisa jogar, precisa provar sua qualidade, não pode passar a carreira toda no banco, ainda que de um ídolo como Cássio. Resta reconhecer e agradecer por ter tido um goleiro desse nível todos esses anos no banco, coisa que time nenhum tem, além de apoiar, pois provavelmente será ele o titular, ao menos nesse jogo decisivo e difícil na quarta, definindo a vaga para as semifinais.


Pra encerrar, desejamos força ao preparador de goleiros Leandro Idalino, que está sendo tratado no hospital São Luiz de uma trombose venosa (entupimento arterial) que é um quadro de saúde muito perigoso. Desejamos pronto restabelecimento ao profissional do clube.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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