Amigos e Nação Corinthiana! Depois da ausência na rodada passada por tensão cívica, nosso quadro está de volta, para analisar uma partida que infelizmente voltou a demonstrar o estágio em que o time está, após a vitória ante o Bahia, um adversário duro e qualificado, com Danilo entrando no intervalo e resolvendo com dois gols aquele jogo. Essa atuação fez com que (o desesperado) Ventura acreditasse então que colocar o jogador de 39 anos desde o início fosse o caminho para que o time tivesse o atacante que vem faltando, isso infelizmente não aconteceu e em meio a total insegurança, o time perdeu por 1 x 0 no Rio ante o Fogo.


Sem Jadson lesionado, a alternativa além de promover a titularidade de Danilo, foi colocar Araos na armação (que é realmente a função que o chileno disputa no time) e reforçar a cabeça da área com Gabriel ao lado de Ralf, ficava claro que o treinador desejava dar maior suporte á defesa, até mesmo dada a titularidade de Pedrinho, que não volta pra ajudar na marcação.

A questão é que esse sistema não funcionou, a marcação do time de Zé Ricardo estava muito bem postada, com isso as pontas com Pedrinho e Romero (que fase terrível deste, por sinal) ficaram presas e Danilo, com pouca movimentação, acabou pouco acionado, ainda que desse continuidade nos poucos lances que tentou.

O gol do time carioca saiu em bola parada, outro tormento do time na temporada, dessa vez não foi porque marcaram a bola e alguém antecipou, foi em infelicidade de Ralf que cabeceou contra. Depois do gol, ainda que tentasse, o time não conseguiu imprimir uma pressão contra o adversário, que foi pro intervalo com a vantagem até que de forma tranquila.


Na etapa final o Bota voltou mais retraído, mas ainda assim o time não conseguiu crescer, exercer uma pressão efetiva. Falta de confiança, pressa, esses fatores vistos fizeram com que o o time errasse demais, passes e domínios dignos de time de pelada com churras no final de semana, a bola batia e voltava para o adversário, até os lançamentos comumente bons de Cássio acabaram, ficando parecidos com aqueles dos videogames, onde parece que se mira a cabeça do defensor, com isso, Carli e Rabelo foram consagrados na defensiva adversária.

Na volta pra etapa final, o movimento de mexida que já está virando tradicional de Ventura, o escolhido da vez foi Romero, que de fato não estava e não vem jogando nada, a questão e a escolha do título da crônica vem muito disso. Vejam quem entra, Clayson, como esperar que algo melhore? Aos dez uma mexida mais ousada, entrou Roger, recuando Danilo pra meia (já cansado) e Araos para iniciar a jogada. Roger reclamou minutos mais tarde um pênalti do defensor do Botafogo, não marcado. Pênalti idiota, mas a mão nas costas existiu, bobagem também é falta, a questão é que as declarações de Roger o deixam marcado, não justificando a patifaria da arbitragem, mas é assim que as coisas funcionam por aqui, dizer outra coisa seria puritanismo.

A mexida final foi com o que tinha no banco, Vital. Algo melhora com Vital? Jamais. Portanto o time correu muito, alçou muita bola na área consagrando os zagueiros e o goleiro Gatito Fernandez, que no fim, em uma bola também alçada de frente no desespero, salvou o gol do esforçado (mas em fase ruim) Léo antos em uma defesa espetacular. Mais uma derrota, parte de baixo da tabela cada vez mais embolada e fica difícil exigir qualquer coisa deste time, o desejo maior é que o ano acabe logo.


E é isso, eu sou muito fã do Danilo, por mim (com salário compatível) ele fica á disposição de qualquer que seja o treinador até quando quiser e depois segue no clube (tomara que com pessoas sérias), mas não dava pra imaginar que atuando do começo e isolado na frente ele faria um grande jogo. Ele é um cara pra entrar já com o jogo corrido, a defesa adversária já cansada, o time já com as linhas adiantadas, o aspecto físico hoje pesou bastante, isso é nítido a todos.

Muito se debate entre os torcedores e na mídia se Ventura organizou melhor o time ou não. Há várias maneiras de ver isso, taticamente, as linhas do time realmente (até o momento em que ficamos atrás no placar) estão melhor organizadas. O problema é que falta confiança, o que geram falhas individuais, há jogadores muito pressionados na equipe, certamente estão sentindo isso, o velho problema de marcar a bola e não o jogador na bola aérea, enfim, então, apesar das linhas estarem bem dispostas, as falhas acontecem, nisso a responsabilidade do treinador não pode ser superestimada.

Nisso tudo, a gente conclui que o treinador está tentando organizar o time, está fazendo o que pode, como Gabriel em duelos anteriores já tentou ser um cara que possa avançar na segunda função, foi ele o escolhido para tentar dar mais solidez defensiva frente ao ataque leve adversário, a tentativa não deu certo, mas foi válida. O uso de Danilo, Araos, o treinador está tentando, mas é só olhar a ficha (por Ogol) do jogo e percebe-se nitidamente que o treinador não tem peças que possam mudar a história de um jogo, dado quem entrou. Muita coisa precisa mudar em 2019, eu pessoalmente gostaria que mudasse o comando diretivo, mas como não há (nessa esfera) impeachment por incompetência, que ao menos nomes de qualidade para todas as posições exceção feita ao gol, cheguem, para que o time possa jogar o que minimamente se espera de um Corinthians. 



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Foto: Globoesporte (André Durão). 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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