Amigos! A Seleção Brasileira voltou a campo na noite deste feriado (7) para encarar uma renovada (e fraca) seleção estadunidense, num jogo onde foi possível ver algumas mudanças de filosofia tática (não só de nomes meramente) por parte de Tite, mas com a importância de ver que o time segue coeso e tem tudo pra crescer em competitividade. Leia-se que não é o 2 x 0 que mostra isso, mas sim as alternativas e o desempenho.


O jogo começou truncado, era essa a proposta estadunidense, um time bem fechado, com duas linhas de marcação bem compactas e solidárias. Mas além de um time fraco tecnicamente, a Seleção mostrou que ao transpor esse posicionamento tático forte, a defesa em si, o miolo da zaga era frágil. Foi assim que em grande arrancada de Douglas Costa saiu o gol de Firmino. O segundo gol saiu em uma jogada de Fabinho (nos parágrafos de análise a gente fala melhor dele) a nova e surpreendente grande opção da lateral, que acabou sofrendo um penal que revelou a fragilidade defensiva adversária e foi bem convertido pelo agora capitão fixo (pois é) Neymar. 

Na etapa final manteve-se o domínio da partida, com o time trocando passes e seguindo com o controle do jogo, Tite fez mudanças colocando as novas opções para o ciclo, o gol não saiu mas foi importante ver como todos entraram á vontade e podem se encaixar para a sequência do trabalho.


Vejam, foi interessante ver que apesar da fragilidade do adversário, em vários momentos após o gol, o time procurou atrair o adversário para o contragolpe. Fica claro que em jogos mais difíceis essa postura reativa pode e deve ser adotada, tendo como grande arma do contragolpe Douglas Costa pela direita, que mesmo com um pouco menos de espaço na Juve após a chegada de CR7 seguirá tendo papel importantíssimo para a Seleção.

Muitos estranharam a escalação inicial de Fred ao invés de Arthur, o que é até natural, porque o torcedor médio Brasileiro pouco sabe do que se passa no futebol europeu. Mas foi uma opção natural de Tite, na verdade temos três (em descartando Renato Augusto o que todo mundo quer fazer, mas eu não) segundo-volantes de nível muito próximo, mas de diferentes características técnicas, um Arthur que chega mais a frente, um Fred que qualifica muito a saída com seu passe e um Allan (do Napoli) que ainda não recebeu chances, que é meio que uma fusão dos dois estilos, um jogador que organiza e chega de trás de uma forma muito precisa e muito aguda, que apesar da maioria da torcida não conhecer, merece chance por parte de Tite também.

Na defesa ficou claro que Dedé está a frente de Felipe na disputa pela "reserva imediata" da zaga, no que eu discordo de Tite. Eu não gosto da dupla do PSG, apesar da grande Copa que Thiago Silva fez, penso que justamente por isso o ideal seria sair agora, por cima e não gosto de Marquinhos (no que a maioria de vocês discorda) é sim um zagueiro técnico e bom pelo chão, mas tem muita dificuldade na bola aérea, mas isso não vai mudar o pensamento de Tite.


Por fim, eu sou daqueles que crê que a capitania de um time não é apenas uma simples tarja, é preciso sim que o capitão seja líder e exemplo, o que não vejo em Neymar. Tomara que ele tenha mesmo colocado a cabeça no lugar, não será mesmo assim líder, mas se finalmente o fez, ao menos não vai atrapalhar como na Copa. Em linhas gerais o time se comportou muito bem e anima, apesar da fragilidade do adversário como já dito, o desempenho coletivo do time foi bastante satisfatório.





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Foto: Mowa Press. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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