Amigos! Hoje o assunto no nosso projeto volta a ser o Vasco, que demitiu após a derrota ante o Palmeiras no Allianz Parque o técnico Jorginho, teve hashtag que ficou nos trend topics durante toda a noite de domingo e manhã de segunda e como é de costume com nossos dirigentes, para tirar de si a pressão, demite-se o técnico, dez jogos, apenas dez jogos, sendo o primeiro com os três maiores reforços para a temporada (Maxi Lopez, Castán e Vinícius Araujo) estreando, ou seja, planejamento ninguém ouviu falar.


Vejam, se tinha até hashtag contra o treinador evidentemente que a decisão agradou a maioria da torcida e nem eu venho aqui pra dizer que o trabalho dele era fantástico. Foram cinco derrotas, quatro vitórias e um empate, aproveitamento evidentemente ruim se analisados somente os números, razoável se analisarmos a condição do elenco e os adversários para os quais a equipe perdeu, que realmente tem hoje uma condição de elenco e uma organização melhores que o cruzmaltino. Porém, nem o torcedor, nem o dirigente consideram estes fatores, o que é levado em consideração é pura e simplesmente o resultado e o aproveitamento de 43% era insatisfatório friamente analisado, além de algumas decisões técnicas desagradarem os torcedores.


Discordâncias (que são muitas) a parte, foram boas as três contratações já citadas, inteligentes, oportunidades de mercado de jogadores com experiência internacional e vencedores voltando ao Brasil em dois casos e de um bom jogador que é o Vinícius, mas será que não teve o dedo do treinador na contratação? Será que não teve pedido e anuência?

Pode ser que não tenha havido, mas o mesmo que disse em relação ao Santos (clique), não em relação ao mérito específico do Presidente onde a crítica foi mais dura, mas sim no âmbito da falta de planejamento, afinal, qual é a convicção com que se traz um técnico (ainda mais da forma que foi, O TIRANDO de outro clube) e o demite após dez partidas? A resposta é zero. Há convicção na contratação? Em quem indicou? Nem sempre. Fica sempre a dúvida na cabeça do torcedor e de quem acompanha o futebol, a conta pelos erros não sai do bolso do dirigente jamais, mas da conta do sofrimento do torcedor que vê seu time sem rumo. Foi demitido o técnico, antes mesmo de ele ter as peças que provavelmente deu anuência para chegarem e se não deu, não era nem pra ter sido contratado, afinal, em time que FUNCIONA, o técnico tem de ser consultado.



É público e notório o nosso entendimento de que não é Campello quem efetivamente manda no Vasco após a traição (clique) que o colocou no poder, então, esse movimento para acalmar a torcida e gerar uma blindagem de algum tempo não será suficiente se o próximo nome a assumir o Vasco não vier respaldado, se não for algo planejado, uma decisão tomada com extrema convicção, que é o que parece faltar não só no time de São Januário, mas na maioria das equipes do Brasil.

E dentro da questão de planejamento, na minha modesta opinião, muito melhor que neste momento, virando o turno do Brasileirão e já eliminado das competições de mata-mata, do que trazer mais um técnico do qual não se tem qualquer convicção da decisão e mesmo que haja o pregado "consenso" dentro do clube, sabemos que duas/três pancadas já acabam com qualquer consenso de torcedores e também de dirigentes, é melhor efetivar de uma vez Valdir Bigode, que conhece o clube, que sabe como conversar com o jogador, que já mostrou bom trabalho nas vezes em que assumiu o clube. Esse caminho que já deu certo em outras equipes e até no próprio Vasco, parece muito mais acertado, do que contratar qualquer nome que já chegará sob aura de desconfiança de todos os envolvidos com o clube. Vejamos o que Campello será orientado a fazer por quem manda nele. 



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Imagens: Divulgação Vasco e Globoesporte. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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