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Salve, palestrinos, torcedores do maior campeão nacional! Vamos repercutir a vitória do Palmeiras ante o Atlético Mineiro em jogo disputado neste domingo (22) no estádio do Allianz Parque. Um jogo que sim, mostrou uma evolução em um aspecto (confira no decorrer do texto), mas ainda restam pontos fracos que parecem não melhorar de jeito nenhum. Contudo, Palmeiras foi mais eficaz no ataque e venceu o bem treinado time do Atlético Mineiro. Vamos ao jogo!

Palmeiras foi escalado com Weverton, Marcos Rocha, Edu Dracena, Antônio Carlos, Diogo Barbosa, Felipe Melo, Bruno Henrique (capitão), Gustavo Scarpa, Moisés, Dudu e Willian. E o torcedor do Palmeiras estava se acomodando no Allianz Parque, estava vendo o bandeirão se estender pelo gol norte quando o "ex-palmeirense" Juninho do Atlético falhou; chutou mais a grama, deu um passe açucarado para Moisés que tocou para o fundo das redes do goleiro Victor. Detalhe que alguma parte do estádio não conseguiu ver o gol, pois estavam sob o bandeirão. Ao menos, a bola entrou, é o que está valendo!

Moisés comemora seu gol (gazetaesportiva.com)
Mas o árbitro entendeu que "comemorou demais" e deu cartão ao camisa 10 do verdão (infelizmente, é proibido comemorar!). Detalhe que no decorrer da primeira etapa, o Palmeiras conseguiu criar mais jogadas para tentar liquidar o jogo. Bruno Henrique aproveitou rebote, mas mandou para fora, mesmo com Victor caído. Mais tarde, foi a vez de Dudu sair na cara do goleiro atleticano, aproveitando vacilo de Juninho, mas tentou sem sucesso uma cavadinha contra o goleiro do Galo. No final da primeira etapa, Weverton foi exigido para boa defesa. Mas de resto, precisou apenas sair do gol para cortar alguns cruzamentos. 

Na segunda etapa, a resposta do Atlético foi bem parecida com a do Palmeiras. Luan aproveitou rebote de chute de Galdezani e igualou o marcador. Na comemoração foi provocar a torcida alviverde o que lhe rendeu um cartão amarelo. Palmeiras sentiu um pouco o gol e estava com dificuldades de sair jogando. Roger Machado tentou uma mexida: Hyoran no lugar de Gustavo Scarpa. Mas o Palmeiras não conseguia chegar ao gol de Victor sem ser por cruzamentos. Até que veio uma falta na entrada da área. Palmeiras não fazia gols de falta direto pro gol em jogos oficiais, desde o jogo contra o Capivariano no Paulistão 2015. Mas Bruno Henrique mandou essa marca na gaveta de Victor para colocar o Palmeiras em vantagem mais uma vez! Golaço!

Roger aproveitou o momento alegre do jogo e sacou um questionado Dudu para a entrada de Jean. A ideia era povoar o meio de campo e melhorar a marcação. Mas o Palmeiras seguia com dificuldades no quesito: Elias conseguiu ajeitar a bola para Yimmi Chara que deu um tapa no ângulo direito do goleiro Weverton. Parecia que o empate viria de qualquer jeito. Roger tentou a última cartada: Deyverson no lugar de Felipe Melo que saiu ao som de vaias (ou ao jogador ou à alteração). Mas no último minuto, falta para o Palmeiras. A bola é lançada na área para Deyverson que ajeita para o lado; Bruno Henrique completou para dar a vitória ao verdão e reclamação ao Galo. Ricardo Oliveira (sim, aquele pastor hipócrita mesmo, ou otário como disse o Dracena) se deu ao luxo de reclamar da marcação do juiz Péricles Bassols. Mas o árbitro seguiu ao menos o critério que utilizou na partida, inclusive marcando várias faltas ridículas para o Galo e disso, obviamente, o "grande pastor" não citou em suas reclamações. Fim de papo!

Palmeirenses comemoram a vitória (esportes.r7)
Tudo bem, passado o jogo, Palmeiras evoluiu em que? Simples, bola parada. As jogadas dos gols do Palmeiras claramente foram treinadas mesmo. Batida perfeita do Bruno Henrique, no canto do goleiro Victor, porém, na gaveta, impossível de ser defendida. No terceiro gol, bola lançada do meio de campo para o Deyverson ajeitar ao próprio Bruno para colocar o Verdão diante do placar da vitória definitiva. Neste ponto, muito boa a melhora alviverde. Contudo, é possível perceber uma certa fraqueza nas laterais: Diogo e Marcos Rocha não estão bem na marcação e sofreram com várias bolas pelos lados. Por "sorte", Weverton estava bem e mostrou segurança nas saídas de bola nos cruzamentos, pois isso será preciso no decorrer dos jogos, visto a fragilidade defensiva das laterais. Dudu apagado no jogo, cabeça a mil por hora e agora é hora da comissão sentar com ele e conversar de vez sobre continuar entrando de titular ou não. Vale o questionamento.

As alterações de Roger foram até bem executadas: Scarpa claramente está "quadrado" ainda. Consegue alguma boa jogada, mas peca na finalização ou em alguma continuidade, é a clara falta de ritmo de jogo. Portanto, a saída dele para a entrada do Hyoran foi boa (visto que o camisa 28 vinha bem). Jean na entrada do Dudu teve boa intenção. Mas o erro maior do Palmeiras no gol de empate foi ter "assistido" Elias e Chara. Tinha que apertar a marcação de vez e não deixar os jogadores do Atlético parar, pensar e executar. Aconteceu hoje diante do Atlético, mas vem acontecendo há um bom tempo já. A última alteração foi uma tentativa de ofensividade com o Deyverson no ataque no lugar do Felipe que é jogador de marcação. Critico o Deyverson? Claro. Mas ele é bom no que fez hoje: ganhou a bola pelo alto e deixou Bruno Henrique na boa para fazer o gol da virada. 

Roger Machado precisa ainda melhorar várias situações. Primeira delas é a marcação, o fato de "assistir" o adversário e "não morder". Segunda delas e mais importante: principalmente nos jogos em casa o time precisa ser mais agressivo. Precisa agredir bem mais seus adversários para sair com a vitória. Nem sempre a bola parada vai ter o brilho que teve nesta tarde. Mas a vitória veio. Sem grande exibição, mas veio.
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Leonardo Paioli Carrazza

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