Amigos! Em partida onde demonstrou grande aplicação tática e força física, a Rússia que enfrentou um Egito de Salah, que mostrou-se totalmente sem condições de jogo, confirmou sua até abertura da Copa, improvável classificação para a fase de Oitavas de final, aplicando um 3 x 1 que levou ao delírio os torcedores no Zenit Arena em St. Petersburg. Num jogo fraquíssimo na etapa inicial, mas que ganhou em emoção e drama no segundo tempo.
Como já dito, primeiro tempo foi ruim, com uma Rússia tentando se impor apenas na força física e tendo como praticamente jogada única, as bolas levantadas na área, na direção de seu centroavante Dyzuba. Já o Egito foi melhor (ou menos ruim, como preferir), já que Salah não tinha nenhuma mobilidade, limitado pelo ombro lesionado, o time também forçava as bolas na direção de seu centroavante Mohsen, mas ao menos o fazia tentando colocar a bola no chão. A melhor chance da primeira parte foi justamente com Salah, que girou pro gol da entrada da área aos 41, pra fora.
Duro golpe no selecionado egípcio logo no início da etapa final, bola levantada pra área, El Shenawy sobra mal e a bola vai pra disputa entre Zobnin e o capitão Fathi, o camisa 7 é empurrado (foi falta, essa foi) e acabou desviando contra o próprio gol, desolado o jogador do Al Ahly pedia vai, mas este n]ão foi consultado, equipe da casa na frente.
O Egito buscava então tirar forças de onde não tinha para tentar ao menos o empate, mas o que acabou saindo foi o segundo gol, em jogada que é grande arma russa, o avanço do lateral Brasileiro Mário Fernandes (ex-Grêmio) pela direita e a rolada pra dentro da área, onde estava ele, Cheryshev para marcar o segundo. Três minutos depois o golpe de misericórdia, Kutepov (lindo sobrenome) lançou Dyzuba, que recebeu, limpou e fuzilou.
O time comandado por Hector Cuper passou a atacar no desespero e dez minutos depois, Salah acabou sofrendo pênalti, o árbitro queria dar a infração fora da área, mas o VAR mesmo contra o time da casa, confirmou que foi dentro. Na cobrança o baleado camisa 10 diminuiu. Depois disso o Egito tentou exercer pressão, mas na situação em que seu grande jogador estava ficou difícil, as finalizações saiam erradas e a Rússia defendeu-se com muita força, confirmando a vitória.
Tudo deu certo para a Rússia no sorteio, não nos cabe fazer teorias conspiratórias, mas o time pegou um grupo em tese, dos mais tranquilos possível e ainda teve a possibilidade de enfrentar a fragilíssima Arábia na primeira partida, aí a missão ficou facilitada e a primeira vitória por goleada embalou um time que vinha de maus resultados e era visto com desconfiança por seu povo, povo este que nem tem o futebol como preferência máxima absoluta, apesar das torcidas dos clubes serem muito inflamadas. O clima de Copa pegou na Rússia meio que na marra e aquela abertura contribuiu muito para tal e para a confiança tanto do próprio torcedor, como do time sem sombra de dúvidas.
Não nos cabe acusar ou conspirar qualquer coisa sobre a intencionalidade ou não de Sérgio Ramos, mas uma coisa é certa, a lesão de Salah foi determinante no destino egípcio, fica o lamento por não termos visto o máximo de um fantástico jogador na Copa, que consiga voltar na próxima.
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Imagens: Reuters.
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