Amigos e Nação Corinthiana! Mais uma vez o Corinthians atuou num domingo ás 11h, a atuação foi boa apesar do empate ante o Ceará em 1 x 1, faltou uma melhor adaptação ao jogo com o centroavante, além de méritos defensivos do time cearense e de uma atuação prejudicial da arbitragem contra o Corinthians, que claro, não vai servir aqui de muleta para o resultado neste quadro vocês jamais verão isto.


O Ceará tem adotado neste Brasileiro uma estratégia diferente da que o trouxe de volta a principal divisão do futebol nacional e da que adota no nordeste, atuando com uma estratégia extremamente defensiva, se postando na defesa tentando suportar a pressão e buscando aproveitar como fosse a última cada chance no ataque. A estratégia deu certo no começo da partida com o gol logo aos oito minutos de Wescley, que recebeu na entrada da área e bateu com muita felicidade no ângulo de Cássio. 

Daí em diante foi acionar em definitivo o catenaccio, a estratégia deu certo em certa medida para o time de Marcelo Chamusca, em parte por competência defensiva de sua equipe, em parte por erros do próprio Corinthians, que acionava demais Marcos Gabriel pela ponta esquerda, este sem objetividade nenhuma, ao invés de levar pro fundo e cruzar, até mesmo conhecendo o fato de que "não tem" a perna direita, insistia em tentar trazer a bola pra dentro e desperdiçar as jogadas, o time só chegava mesmo quando acionava Pedrinho do outro lado, mas o fazia menos, com isso o time dominava, rondava, mas não dava trabalho efetivo ao goleiro adversário.

O time perdeu Danilo cedo infelizmente com um desconforto muscular e Jadson entrou em seu lugar, o time ficou mais perigoso com isso, empurrou o adversário ainda mais para trás e o gol de empate passou a ser uma questão de tempo. Aos 37 o primeiro de vários lances polêmicos da partida, mas "pasmem", todos eles contra o Timão. Rafael Carioca calçou Pedrinho dentro da área em um lance já perdido, um pênalti idiota, mas foi pênalti, ignorado pela arbitragem.

Porém dois minutos depois a justiça se fez, dessa vez Jadson (ao invés de Pedrinho) foi para a cobrança de escanteio e cobrou de forma magistral, colocando na cabeça do hoje capitão Henrique, que cabeceou como manda o manual, no chão para vencer o arqueiro adversário. No final do primeiro tempo ainda houve uma falta na entrada da área sobre M. Gabriel não marcada, o jogador já tinha soltado a bola errado (o que é normal), mas a chegada dura e temerária do adversário em seguida merecia a marcação da falta, não houve vantagem alguma no lance, o infrator foi beneficiado pela arbitragem.


Aos dois minutos da etapa final outro lance polêmico, mas desta vez a arbitragem ao meu ver acertou, Jadson sofreu tranco no ombro dentro da área e caiu, a reclamação foi de pênalti mas o tranco ombro a ombro é legal, fosse nas costas aí sim seria penal. Na sua principal arma, o Vozão chegou no minuto seguinte ao ataque com a finalização de fora de Elton, que exigiu grande defesa de Cássio. No minuto seguinte aí sim, mais um pênalti dentro da área contra o Corinthians, outra vez em cima de Pedrinho, Richardson chega atrasado e pisa no pé do menino, que salta para evitar prender o pé no chão e pra evitar o choque contra o joelho (acreditem, eu sei bem como é), mas o juiz opta por entender que o atacante simulou por conta do salto e ainda aplica o amarelo, lamentável.

Aos 11 minutos a paciência de Carille com Marcos enfim se esgotou (tinha torcedor pedindo pra ele sair aos 30 minutos, aí também não dá) e colocou Mateus Vital em seu lugar. A pressão do Corinthians se intensificou e o time enfim passou a fazer o goleiro Everson trabalhar em finalizações de Maycon, Jadson e na jogada de Vital.

A última tentativa de Carille foi com Sheik na vaga de Pedrinho, que fez um grande jogo e mereceu os aplausos da torcida na saída. Aos 39 jogada pela esquerda com Jadson que fez o que Marcos não fez, cruzou com perfeição na cabeça de Roger que cabeceou como autêntico centroavante, a bola passou ao lado caprichosamente. Depois disso o time ainda tentou uma recarga final, levantou bolas na área, mas o goleiro adversário esteve muito bem, rechaçando as bolas cruzadas na área.


Eu gosto de FUTEBOL e não sou hipócrita, não vou transferir a responsabilidade para a arbitragem pois isso é covardia e venha ao reino, o time realmente superior tem de vencer mesmo com os outros atrapalhando. Esse jogo me lembrou muito aquelas partidas de 2005, onde para os "cidadãos 'de bem'" do Brasil, os bandidos da máfia do apito não cometeram nenhuma ilegalidade e o campeonato tinha que seguir sem nenhuma providência a ser tomada, afinal, eles se beneficiaram.

Em vários lances, na dúvida era não marcar lance favorável ao Corinthians, ficou parecendo que devido as polêmicas até aqui no ano (acreditam que teve cretino inventando que o Independiente foi prejudicado em Itaquera? É muita canalhice) o juiz entrou motivado a fazer algum tipo de compensação e com isso prejudicou o vil Corinthians, fazendo justiça, se é que terá alguma repercussão, a impressão que fica é que os erros da arbitragem serão celebrados por estes hipócritas por serem contra o Corinthians.



Voltando a falar de bola que é o que interessa e o que nos inspira, o futebol é bola e não uma desculpa pra falar de arbitragem. Numa situação normal, com o Coringão com 11 jogadores desde o início, comprometidos, que tem consciência de suas qualidades, mas também de suas limitações, caso em que Marcos não se enquadra, o Corinthians tinha sim uma responsabilidade grande de vencer mesmo com uma formação mista, que evidentemente é superior que o time cearense, mas o time não foi de todo mal pelas circunstâncias, ao contrário, vejo muito mérito no adversário pelo resultado de empate.

O time não foi mal, Roger no meu entendimento fez bem o papel que lhe coube, foi pouquíssimo acionado na etapa inicial por dois fatores, o primeiro é que o time não está habituado a ter um centroavante e pouco o acionou tanto em cruzamentos, quanto como pivô na etapa inicial, o deixando sem função e fazendo com ele ele atuasse saindo da área pra buscar jogo e até mesmo marcando pressão na saída. O segundo fator evidente foi o fato de Marcos nunca buscar a jogada mais fácil que era levantar pra área, levava pro meio sem ter a perna direita e perdia a bola ou errava o passe. Aí está um erro de Carille também, o time ficaria muito mais perigoso com ele cortando pra dentro atuando pela destra e da mesma forma Pedrinho do outro lado, mas na intenção dos cruzamentos ele colocou cada um do lado da perna boa, não funcionou, sobretudo no primeiro tempo.

Na etapa final, com todo mundo interessado e aproveitando mais a presença do centroavante o time foi bem e aí fica o mérito defensivo do Vozão e sobretudo de seu goleiro, na manutenção do importante resultado de empate para eles e que não tem no meu entendimento efeito negativo sobre o grupo, a resposta de quem atuou foi bem interessante de forma geral, Jadson mais uma vez entrou bem, Vital esteve mais conectado com o time que em outras partidas, Roger demonstrou garra e por pouco não estreou com gol. A nota negativa além do camisa 31 que no meu entendimento não teve e não tem jeito foi a perda de Danilo, que não seja grave.

Mas mesmo com um resultado que pra quem não viu o jogo causa má impressão, a reação dos que atuaram foi boa e mostra que o time pode ser mais rodado para manter a competitividade em tudo que disputamos. Vale claro celebrar a grande atuação de Pedrinho, o melhor em campo e que permaneceu 80 minutos na partida reagindo bem, não é mentira que ele tenha problemas físicos e fisiológicos que o impedem de jogar 90 minutos, não interessa a ninguém mentir sobre isso, mas a partida de hoje deixou claro que aos poucos e com boa adaptação isso pode ser revertido. Em breve Pedrinho terá condições de atuar 90 minutos, se aos poucos for sendo inserido desde o começo nas partidas, o fator negativo é que faltou alguém no lugar dele para manter a qualidade, a inventividade no ataque, infelizmente apesar do esforço, Sheik não é mais esse cara.




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Imagens: Ag. Estado e Globoesporte. 






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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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