Vasco da Gama com a vantagem, Botafogo tendo que vir pra cima, afim de conseguir não só o resultado, mas também revertê-lo e ficar com o troféu de campeão Carioca, após o 1 x 0 no tempo normal e a vitória nos pênaltis com o protagonismo do goleiro adversário.

E assim foi, pressionando aos poucos e sendo pressionado aos montes, o torcedor vascaíno viu o time jogar com o regulamento debaixo do braço, coisa esta que eu, particularmente, nunca aceito. Uma chance desperdiçada com Duvier Riascos no primeiro tempo, uma falta cobrada por Yago Pikachu, sem direção, um chute pra fora de Leandro Desábato e só. Aos 35 minutos do primeiro tempo, o primeiro baque, Fabrício, após uma falta grosseira, foi, corretamente, pro chuveiro mais cedo. Zé Ricardo apenas voltou Henrique (que começara adiantado na ponta esquerda) para a sua posição de origem e assim terminou o primeiro tempo.
 

O segundo tempo, com um jogador a mais, o Botafogo precisando do resultado, resolve se lançar pra frente e Zé Ricardo, não mexe, assiste o Botafogo insistir nos cruzamentos, grande parte sem sucesso, outros esbarrando em Martín Silva, onde no mínimo pegou um pombo sem asa de Matheus Fernandes, após um bate e rebate. Em uma bola alçada à área, Kieza leva a melhor sobre Martín Silva e Paulão, em cima da linha evita o pior e por fim, o mesmo Martín Silva ainda evita um gol de Brenner.Zé Ricardo resolve então, fazer a sua primeira alteração, tira Evander, apagado no jogo e lança o argentino Andrés Ríos.

Em mais uma bola alçada, reclamações aos montes, com razão, Joel Carli é agarrado e impedido por Rafael Galhardo de ir à mesma trajetória da bola, pênalti ignorado. É aí que Zé Ricardo resolve mexer (e errado), tira o lateral
Rafael Galhardo e coloca Werley, o mesmo que deveria ser um 3º zagueiro, até se aventura na lateral direita.

O Vasco recua e assiste o Botafogo jogar, um verdadeiro ataque contra defesa.
A pressão aumenta, o torcedor vascaíno vê o time acuado, sem pernas, só se defendendo e não vê a hora do jogo acabar. Faltando pouco pra acabar a partida, Zé Ricardo faz a sua última alteração (erradamente, mais uma vez), coloca mais um zagueiro, Ricardo Graça e tira Duvier Riascos. É aí que a pressão aumenta, o time de Zé Ricardo com 4 zagueiros e 2 laterais, mais o volante Leandro Desábato, não ataca mais, assiste o Botafogo jogar.

E, quando tudo se encaminhava para o título vascaíno e o 0 x 0 no placar, após mais uma bola alçada à área e mais um bate e rebate, a bola sobra livre para Joel Carli e este faz o gol, no apagar das luzes, a decisão fica aberta e tende a ser disputada nas penalidades.

E assim foi! De um lado, Gatito Fernández, um exímio defensor de pênaltis, o ano de 2017 foi muito bom, de 14 cobranças, pegou 8, de outro lado, Martín Silva, que classificara, o Vasco da Gama para a Copa Libertadores, pegando 3 pênaltis de 5 cobrados. Martín Silva pega o pênalti de Rodrigo Pimpão, mas Gatito Fernández pega os de Werley e Henrique e o Botafogo é campeão carioca de 2018!
Como torcedor vascaíno e no papel de analisar, vejo que que as entradas de Werley e Ricardo Graça, no jogo, foram desnecessárias, Paulão, mesmo amarelado, foi bem, Frickson Erazo também, apesar de Martín Silva evitar uns 3 ou quatro gols certos do Botafogo, mas é do jogo. Com a expulsão de Fabrício, o Vasco jogou uma hora com um jogador a menos. Zé Ricardo colocou Andrés Ríos, mas ao mesmo tempo, abdicou de Duvier Riascos, não tínhamos um jogador de velocidade para puxar os contra-ataques. Não seria melhor lançar Paulo Vítor, Caio Monteiro, Thiago Galhardo, enfim, explorar os contra-ataques? Terminar o jogo com 4 zagueiros, 2 laterais, 1 volante e tomar o gol, por falha de marcação, é digamos, surreal. Nessa, Zé Ricardo mandou mal demais.


Saudações Vascaínas!



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