Amigos! Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos para repercutir a semana do Corinthians, onde se ampliou para três, a série de jogos sem vitória e acabamos vendo que a previsibilidade de Carille, respeitando claro todo o seu mérito em fazer do elenco do ano passado vencedor, tem contribuído além da falta de poder de fogo no ataque e de peças de reposição, para que o time tenha essa preocupante queda de rendimento após uma sequência de quatro resultados positivos, num momento onde o time deveria estar evoluindo. A derrota ante o São Bento por 1 x 0 e o empate ante o Red Bull Brasil (este é o nome do time) por 1 x 1 denunciam esta falta de criatividade também no banco de reservas.


Ante o São Bento Carille experimentou colocar M. Gabriel na ponta na vaga de Clayson. Tornar o camisa 25 reserva até seria interessante, se tivéssemos elenco para tal. Clayson como várias vezes eu disse aqui, em minhas redes e a amigos, é um jogador que rende muito mais vindo do banco, como se pode ver neste mesmo duelo, onde incendiou a etapa final. Mas a grande questão é que não há jogador neste elenco que possa o colocar no banco. Marcos Gabriel foi o apático de sempre nesta partida.

Um jogo que teve de positivo os minutos iniciais, onde o time criou com muita velocidade pelas pontas. Mas o Bentão, que já havia vencido o São Paulo e tem tudo para endurecer no mata-mata para o Palmeiras fez um jogo tática e tecnicamente muito mais interessante, após o gol, de cabeça, na bola parada como sempre, impediu com que o Corinthians controlasse a partida, o que voltou a fazer somente no terço final do segundo tempo, após as entradas de Clayson e Danilo, aliás, Danilo que com 38 anos e após quase ter perdido uma perna, segue com 88% mais qualidade que qualquer um deste elenco, impressionante como todas as bolas que passaram por seus pés naquele duelo tiveram continuidade, pena que o restante não entendeu sua qualidade e as jogadas que tentou criar. Derrota merecida.


Veio então a segunda (nesta temporada os torcedores rivais não podem reclamar de preferência ao Timão, atual Campeão Brasileiro. Duelo contra o Red Bull em Campinas, o jogo começou me animando e com certeza animando toda a torcida, com a volta de Clayson, o time atacando muito bem, com velocidade, aparecendo na cara de Júlio César várias vezes nos minutos iniciais, obrigando o careca a fazer grandes defesas, parecia que a vitória viria com naturalidade, é, parecia. Apesar do domínio sobretudo na primeira metade da etapa inicial, o time mandante segurou-se muito bem e o jogo foi para o intervalo empatado sem gols.

Camacho (amado por Carille) não produziu (como sempre) nada na partida e foi substituído no intervalo, pouco ousada a mexida com a entrada de Maycon, iria logo de Danilo ou do próprio Jadson, assim como Gabriel, poupado para o duelo ante o Palmeiras no Sábado (Dérbi do Premiere), mas o time melhorou a qualidade e objetividade na saída de bola e chegou ao gol aos sete, Romero (que estava bem até nessa partida) começou e terminou a jogada, acionando Clayson que limpa a zaga pela ponta esquerda e cruza, o paraguaio raspa a bola que toca por último no defensor energético. O Corinthians seguiu bem na partida, com o comando, exigiu grande defesa de Júlio em cobrança de falta, mas já (não foi a primeira vez) no ritmo de administrar o jogo e foi punido com isso.

23 minutos de jogo, ataque despretensioso do Red Bull pela esquerda, o cruzamento e a oferenda Capixaba saiu sabe-se lá de onde para estar no meio da defesa, se antecipar a Cássio que saia do gol (e talvez falhou em não gritar "É minha!") e tocar para trás, para o próprio gol, Henrique ainda tentou salvar sem êxito. Depois disso Carille perdeu uma grande oportunidade de botar o time com tudo pra cima, tinha Danilo e Jadson, colocou o 1º volante Gabriel na vaga do machucado lateral esquerdo que pensa ser Marcelo (daqui á pouco eu digo o que ele é), uma mudança sem nenhum efeito ofensivo prático.

Na última mexida a entrada de Sheik, herói de Libertadores, gente finíssima, ídolo para muitos, talvez até para mim, mas que não pode entrar pra ser solução, não foi solução na Ponte Preta e não será aqui, tal qual já não tinha sido ante o Santo André. Ainda assim, nos instantes finais ele protagonizou um lance que poderia ser o da vitória ao ser alvo de levantamento onde a bola sobrou pra Rodrigo fuzilar, mas na minha visão (lá vem o xingamento) a arbitragem assinalou corretamente a falta. No fim, o empate também foi justo e assim como a derrota ante o Santo André, coloco na conta das mexidas.


Vejam, não estou jogando o treinador a cova dos leões, ao contrário, sei que tem capacidade para mais, pode parecer (e por vezes é) previsível em muitas das suas mexidas, mas ele está lá, no comando. Certamente ele como preparado e vencedor que é, sabe muito bem o porque de não usar Pedrinho, Vital, o Lucca todo mundo sabe por que não se usa, não vem ao caso. Mas este era jogo pra Danilo, colocar a bola no chão, sair pra buscar jogo, abrir espaço, dar continuidade a todas as jogadas, me entra o Sheik fica duro de defender. Carille tem poucas peças e ainda menos peças confiáveis no grupo, mas precisa saber aproveitar bem as poucas que tem.

Outro ponto que precisa ser desmistificado é de ter uma "grande zaga", voltando ao duelo ante o São Bento e a todos os gols de bola parada não de hoje, desde a "Era Tite", esta é uma defesa que MARCA A BOLA no jogo aéreo, não pode ser tão aclamada assim e não pode passar toda uma geração assim, CHEGA, isto precisa ser corrigido. Eu disse que revelaria o que é Capixaba, sabem o Reinaldo do SPFC, o nosso "Marcelo" é uma versão 2.0 dele no início da carreira, é um jogador que não tem noção defensiva nenhuma e com um agravante em relação ao lateral que conseguiu por sua ofensividade se recuperar na carreira, acha que é craque, que gasto horrível.

O próximo duelo é ante o Palmeiras que também vem oscilando, é um adversário que mesmo em melhor momento, tem perdido frequentemente, tem recuperado o Corinthians, mas é preciso fazer a nossa parte, até quando isso vai durar, é hora de reagir, de jogar ao máximo e do comando técnico passar a tomar as decisões certas.


Por fim, Ralf de volta ao Corinthians, é legal pela idolatria, pelo que já jogou aqui, o percebo um pouco fora de forma, mas o que não falta neste elenco são volantes para que ele tenha tempo de se condicionar, um deles Renê Jr, atuou até que bem hoje. Este retorno gera medo em relação a Gabriel, tomara que siga, mas taticamente o camisa 5 pode se tornar segundo volante, tirando um dos pontas e deixando Ralf na proteção, daria mais consistência defensiva ao time e eu teria Clayson sempre vindo do banco pra ser uma opção, coisa que Carille pouco tem, sejamos justos. Marllon ao contrário do que se diz não era "reserva" de Yago na Ponte não, foi titular e com ótimos momentos durante quase toda a temporada e por questões muito mais disciplinares até, foi sacado do time na reta final, ótimo zagueiro, boa aquisição.

No extracampo foram desmentidas acusações contra Andrés que teriam sido feitas por J. Hawilla, importante para a paz no clube, mas a gente sabe o quanto a Arena onera e que poderia ter sido diferente, é muito por isso e pelo passe livre a empresários, que sou oposição, claro, como comentarista e torcedor, como comunicador.




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Foto: GazetaPress. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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