Amigos! Nação Corinthiana! Estamos de volta para repercutir os últimos fatos do Corinthians, com ênfase claro, em mais uma vitória em clássico contra o São Paulo. Pincelando também os duelos que sucederam o que nosso último texto relatou (clique) a derrota na estreia ante a Macaca, mas após isso o time reagiu muito bem e já não havia jogado mal aquele jogo, foram vitórias ante São Caetano, Ferroviária e agora no Majestoso. Vamos também falar de eleição, que é um assunto problemático e a chegada do zagueiro Henrique. 


Goleada importante pra confiança do time na segunda rodada ante o São Caetano, 4 x 0 foi o placar dessa partida. Um jogo onde Jadson marcou dois, já mostrando o quão importante seria na sequência e Jr. Dutra marcou um e entrou muito bem nessa partida, dando uma opção a mais para Carille. 

Depois veio um duelo dificílimo contra a Ferroviária, vitória de virada, arrancada por 2 x 1, em um time que contava com formação mista, a defesa com o time titular, do meio pra frente, opções que hoje, compõem o banco na cabeça do treinador. O time saiu atrás no placar e teve de correr muito para buscar o resultado, Balbuena marcou o de empate e após muita pressão e a entrada dos titulares Jadson, Romero e Clayson, foi do último o golaço que decretou a importante vitória.


Veio então o clássico, mais uma vez no Paca, duelo que contou com um público de mais de 34 mil pessoas presentes (sendo 31.972 pagantes), que viram o Timão sair com tudo pra cima e em jogada pela esquerda, Capixaba acionou Rodrigo que rolou para Jadson na cara de Sidão abrir o placar. O time seguiu intenso e os adversários atordoados, poderia assim ter aproveitado e aumentado a vantagem, mas não o fez. Com isso, mesmo melhor no jogo o time acabou sofrendo o empate, cruzamento despretensioso da direita de Militão, a zaga dormiu e o menino Brenner apareceu no segundo pau para empatar a partida.

O jogo ficou bastante igual a essa altura e seis minutos depois, em escanteio o Coringão chegou ao segundo gol, cobrança de Clayson, Anderson Martins falhou feio e Balbuena ficou livre pra testar e desempatar a partida em favor do Corinthians. E assim, com o Corinthians na frente e equilíbrio, o clássico ia para o intervalo.


Na volta, a tal da "hora de sofrer", o adversário voltou melhor e dominou as ações na etapa final, levando perigo, com as bolas sempre passando pelos pés de Jucilei. O time sofreu um pouco além do necessário na primeira metade do segundo tempo, depois, com as mexidas conseguiu neutralizar um pouco mais o ataque adversário e administrar mais uma vitória neste clássico e o mais importante, os três pontos. No primeiro tempo uma atuação excelente, penso que na etapa final o time recuou desnecessariamente, mas o que importa é o resultado final de vitória por 2 x 1 e a capacidade que o time demonstrou de criação, de comandar as ações da partida ante um adversário que apesar de cheio de meninos, está se ajustando, tem potencial e valorizou a vitória do Corinthians.


Gostei do que vi nessas três partidas, domínio total contra o São Caetano, capacidade de reação contra a Ferroviária, os reservas não foram tão mal e neste jogo o Dutra (que ganhou um pouco mais de respeito da minha parte, vou chamar menos de "Anchieta") se mostrou como uma alternativa para Carille e destaque máximo para Jadson, muito bem centralizado sendo o grande destaque do time até aqui na temporada. Fagner voltou pra 2018 em nível interessante e Capixaba mostra qualidade ofensiva, mas ainda é disperso, ainda comete falhas importantes, tem potencial, mas tenho sérias dúvidas se o potencial corresponde ao preço.

Em relação ao ataque, temos de ter paciência, evidente que Carille não ia de cara colocar o Dutra de titular porque ele não é um craque inconteste que vai chegar atropelando, ele quis testar o Kazim, com base numa "meritocracia", viu que infelizmente não deu e pede a nova diretoria que assumirá no carnaval uma nova opção para o ataque e enquanto isso deve confirmar a titularidade de Dutra.


Foi confirmada a chegada do zagueiro Henrique, ex-Fluminense, com passagem pelo Napoli, Palmeiras, Seleção Brasileira. Eu gosto deste zagueiro, um zagueiro técnico, de qualidade, é bom tu ter uma zaga com um mais de força e outro de qualidade técnica e assim fica a eventual dupla com Balbuena, reforço importante até pra que o time não tenha apenas o Léo Santos como opção, temporada com muitas competições e o elenco tem alguns setores onde faltam opções.


Pra finalizar, estou bastante decepcionado com a comissão eleitoral do clube, Citadini que havia tido a candidatura impugnada por já presidir o Trubunal de Contas do Estado, obteve liminar e voltou á disputa. Mas tanto ele, quanto outros dois candidatos, Paulo Garcia e Andrés Sánchez são acusados (o segundo confesso) de ter quitado dívidas de sócios, os viabilizando a voto, o que pode ser considerado uma ação de compra de votos. O primeiro e o terceiro nada se fala, o segundo pode ter a candidatura impugnada, mas de toda maneira, fica uma sensação de bagunça e impunidade, além disso, o risco de a eleição acabar judicializada é muito grande, lamentável.



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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