Amigos! Já agradecendo o grande número de acessos a nossa análise da jornada, vamos comentar o jogo que garantiu a liderança para o Porto até a passagem de ano, uma difícil, porém segura vitória por 3 x 1 ante o Marítimo no Dragão garante este feito para o FC Porto, que tem com a mesma pontuação o Sporting na segunda posição e o Benfica três pontos atrás. No outro jogo desta segunda, o dérbi de Guimarães, onde o Moreirense levou a melhor ante o Vitória, com o placar de 2 x 1. 


O jogo começou com relativo equilíbrio, o Marítimo não se limitou a defender nos dez minutos iniciais, porém, com o passar do tempo o Porto foi se postando no campo de ataque e passando a pressionar, a conseguir seguidos escanteios e aos 18 minutos Alex Telles bateu da esquerda e encontrou livre, no centro da defesa adversária a cabeça de Diego Reyes (que suplanta o zagueiro Brasileiro Felipe, ex-Corinthians) que subiu alto para cabecear e abrir o placar para os donos da casa. Porém, na primeira vez que foi mais efetivamente ao ataque o time visitante chegou ao empate, em jogada que envolveu Ricardo Valente e China e a conclusão de Fábio Pacheco para devolver a igualdade a partida, o detalhe é que o meia não marcava há mais de um ano, quando ainda era atleta do Vitória de Setúbal.

O Porto intensificou a pressão nos minutos que sucederam o gol da igualdade e contou com a infantil expulsão de Gamboa, que tomou cartões amarelos aos 35 e 38 minutos, provocando assim a expulsão, ambas jogadas para cartão de fato, que não visaram a bola, acertou a arbitragem. E de tanto pressionar o time da casa voltou a comandar o placar aos 45, jogada pela esquerda, passe magistral de Brahimi e grande finalização de Marega, quase sem ângulo, na saída do guarda redes. Gol importantíssimo antes do intervalo.


Na etapa final, o Marítimo conhecido por sua eficiência defensiva se postou ainda mais fechado na defesa, com o mais avançado atuando na intermediária defensiva, enquanto tentava explorar os contragolpes nas poucas oportunidades de atacar que apareciam. O técnico Sérgio Conceição percebeu o quão mal estava Aboubakar na partida, além de já estar com amarelo e mexeu, colocando Tiquinho Soares e deslocando o camisa 11 Marega ao comando de ataque. Após mais minutos de pressão, quase um repeteco do segundo gol, passe magistral de Brahimi pela esquerda em profundidade encontrando novamente Marega que fez o seu segundo na partida, o 12º no campeonato, igualando assim o seu companheiro de ataque Aboubakar na artilharia do time e vice-artilharia da liga. Nos minutos seguintes os visitantes até tentaram sair mais ao ataque, mas o domínio portista seguiu e o time venceu sem maiores dificuldades.


Vejam, era um jogo dificílimo, claro que o Porto tem um time muito qualificado ofensivamente, com personagens como Brahimi, o próprio Aboubakar que não esteve bem, mas com certeza não fosse a infantil expulsão de Gamboa as coisas não seriam tão "fáceis", o time iria se defender como sempre, mas a eficiência ofensiva nas suas raras escapadas, característica desta equipe sob o comando de Daniel Ramos, poderia como no primeiro tempo complicar o Porto. Com um a menos isso não aconteceu, o time frequentou bem menos o campo de ataque do que se espera de alguém que busca a vitória e o caminho ficou mais leve para os azuis. Vitória fundamental para o líder Porto, que fecha 2017 á frente na tabela, enquanto o Marítimo vê o Braga abrir quatro pontos de vantagem na luta pela Europa League. 



Já no Dérbi de Guimarães, o time de Moreira de Cónegos levou a melhor e deixou a última posição e a zona de descenso, empurrando para baixo Estoril e Vitória de Setúbal que terminam o ano nesta desconfortável posição.

Segundo as próprias palavras do técnico do Vitória, Pedro Martins, o primeiro tempo do time foi irreconhecível e propiciou a derrota no clássico, análise coerente com a realidade.

O primeiro gol aconteceu numa falha bisonha de saída, onde o zagueiro recuou para o experiente goleiro Brasileiro Douglas, revelado no Botafogo/SP e com passagem pelo Santos, mas o goleiro tinha em cima o atacante venezuelano Cádiz, tentou despachar para o ataque mas acertou a bola no avante adversário e ela entrou, placar aberto aos 16. O time do Vitória tentava chegar mas acabou surpreendido no contragolpe, jogada em velocidade pela direita e passe para encontrar Arsênio que com categoria tirou do guarda redes.

O time visitante voltou do intervalo decidido a se recuperar na partida e pressionou por isso chegando com várias oportunidades e fazendo aparecer bem o goleiro também Brasileiro Jhonatan Luiz, revelado pelo Joinville. Aos 19 o árbitro apitou pênalti por suposto toque de mão na área do time verde e branco, mas acertadamente voltou atrás dois minutos depois após consultar o VAR, para a fúria do time preto e branco (isso lhes remete algo, Brasileiros?). Os visitantes ainda perderam Kiko que entrou no intervalo para dar mais ofensividade ao time expulso, mas ainda assim diminuíram o placar com o Brasileiro Raphinha revelado pelo Avaí, aos 31 minutos, o gol porém não foi suficiente para dar forças para o time buscar o empate com um a menos.



Não deixe de conferir nossa análise completa dos demais principais jogos da jornada (clique aqui), bem como fica o convite para acompanhar nossa análise das jornadas da Premier League (Clique) e da Série A Itália (Clique)



Liga Portugal - 15ª Jornada (Demais Jogos)

Braga 4 x 0 Belenenses
Sporting 2 x 0 Portimonense
Tondela 1 x 5 Benfica
Paços Ferreira 1 x 2 Boavista
Estoril 3 x 2 Desportivo das Aves
Feirense 1 x 0 Vitória de Setúbal
Chaves 1 x 1 Rio Ave


Classificação





































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Imagens: AFP, Kapta+, zerozero.pt (Tabela) 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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