Amargura sem fim

O fraco jogo de ida contra a Suécia foi um dos pequenos reflexos da Itália nessas eliminatórias europeias, mas afinal? Era de se esperar isso se for levar em conta os fracassos recentes nos dois últimos mundiais, a péssima partida em Estocolmo criou um clima de pessimismo de toda capital italiana, mas o velho e histórico Giuseppe Meazza se encheu de esperança, com um mosaico com a bandeira da tetra campeã italiana. Uma esperança no místico, mais do que no trabalho do técnico e apontado o principal culpado pela eliminação Giampiero Ventura, que mais vez escolheu uma escalação contestável para a partida.
A Itália se foi junto a Antonio Conte, mudanças com equívoco

O jogador foi ignorado por Ventura durante toda as eliminatórias e avançada conversas com o técnico TITE para ainda poder ser convocado pela Seleção Brasileira já que o mesmo ainda não havia sido convocado pela Itália para competições oficiais, porém acabou sendo convocado nesta repescagem depois de muita pressão da torcida e da imprensa devido ao seu bom alto nível em Napoles, além de Jorginho, o técnico também tirou o veterano De Rossi e entrou com um companheiro de Roma: Florenzi. No ataque, saiu Belotti e entrou Manolo Gabbiadini, tentando dar mais força ofensiva, já que a do primeiro ficou bem além do que se esperava. O que concluímos em meio ao caos é que não faltou jogadores, faltou técnico!. A Itália tinha um centroavante que vem voando com a Lazio na Série A TIM, Ciro Immobile, tem zagueiros a nível mundial, como o trio Chiellini, Leonardo Bonucci e Barqrzargli, tinha o experiente De Rossi no banco que sequer entrou, assim como Gagliardini. Tinha Insigne no banco, outro que se quer foi adicionado a partida. Jorginho que por insistência foi um pequeno acerto nos tamanhos erros de Ventura foi titular pela primeira vez e foi um dos melhores em campo derradeiro e foi um dos melhores em campo. Faltou é ter um técnico como Antonio Conte que soubesse armar o time para buscar a história.
Doeu mais ainda para o maior simbolo da história italiana
Foram os minutos de entrevista mais sofridos da carreira de Gianluigi Buffon, de fato um dos últimos de sua extensa e vitoriosa carreira, o goleiro se encaminharia para a sua sexta copa do mundo consecutiva e seria o primeiro jogador na história a disputar as 6 copas do mundo em sequência, porém uma marca e um sonho de encerrar a carreira disputando a sua última copa do mundo foi interrompido pela fechada Suécia de Jan Andersson. Um roteiro que apenas resultou em palavras de um olhar em lágrimas de uma criança de 10 anos, mas tudo isso vindo de um alguém que já aos seus 40 anos conquistou tudo e marcou gerações, lembranças, recordes e glórias que o tornam para muitos o maior goleiro da história do futebol.
Para Itália o que resta é a mudança desde já, começando pela troca de seu equivocado treinador e em todo o plantel, está na hora da tetra campeã Itália começar a reorganizar suas categorias de base, tudo se remete também a uma enxurrada de estrangeiros que formavam as equipes nesta década, a tradição azurra fará falta nesta próxima Copa do Mundo, mas não fará essa geração atual pelos fracassos colecionados, Buffon o único sobrevivente de uma gloriosa era.
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