Amigos! Nação Corinthiana! Os que nos acompanham desde 2013, quando demos a arrancada nessa iniciativa única, de termos COMENTARISTAS TORCEDORES de verdade e não caricaturas, como em muitos veículos por aí, nos propomos a não apenas comentar, mas trazer um reporte do jogo, com lances capitais, com situações. Mas nesse caso, o jogo foi tão estranho que fica até difícil, sobretudo ante uma ótica ligada ao Corinthians, repararam que isso precisou ser dito antes do lead? (O quê/quem, onde, como, por quê?) que é praxe e utilizamos, não necessariamente como a primeira coisa do texto, afinal, esta é uma relação de troca, portanto a primeira coisa é cumprimentar vocês que nos acompanham a cada dia mais. Por isso, a coisa foi tão atípica, que só agora dizemos, que o Timão foi até a Colômbia, na altitude de 2800m de Boyacá, fez um jogo ruim ante o Patriotas, mas Balbuena em uma jogada pessoal salvou o time no último lance da partida, garantindo o favorável resultado de 1 x 1. 


Como dito no parágrafo inicial, não há o que reportar da partida, o Corinthians parecia arrastar a partida, sobretudo na etapa inicial do jogo, tudo bem, estava sem lateral esquerdo, M.Gabriel tentou, foi um dos que mais tiveram alguma atitude na partida, aliás, na maior parte das ações ofensivas o resumo era dar a bola ou nele, ou no outro ponta, Romero, que aliás, por mais que viva um bom momento, não pode ser a "referência técnica" da equipe, jogo ruim de Camacho e Rodrigo, a chance para Kazim não foi aproveitada, apesar deste ter raça e ser brigador e Moisés, ah Moisés, antes fosse o Guilherme Winter.

O time adversário tinha claras limitações técnicas, mas joga simples, joga com o que sabe, apostando na velocidade e na inversão de jogadas, assim saiu seu gol, aos 31 da etapa inicial quando após uma jogada com duas inversões, Gomez finalizou, a bola desviou na defesa e matou Cássio. 


O time melhorou levemente na etapa final, eu gostei da entrada do Giovanni, ligado no jogo, com vontade, não se entregando a efeitos que a altitude pudesse ter, afinal, no estágio em que está, ele deve saber que qualquer chance deve ser bem aproveitada e tentou fazê-lo. Mas os colombianos faziam um baita salseiro pelo lado de Moisés, dureza.

Na realidade, todos naquela altura dos acréscimos e daquela tortura, daquela "morte horrível" que foi aquele jogo, que seduzia a dar uma piscadela em Renata Schmidt no canal abaixo, ou mesmo na assassina do folhetim de terror alguns canais acima, mas eis que Balbuena decide tocar na ponta pra Fagner e correr pra área pra marcar, um gol que não traduz o que foi o jogo, mas que garante a manutenção da invencibilidade e traz um cenário muito mais favorável para a partida de volta, afinal, não há que se desdenhar da Sulamericana, não há que se desdenhar nem de campeonato de bocha, em tudo que se entra, há que lutar pra vencer.


Vejam, foi uma exibição muito ruim, a altitude é dura, mas não pode ser desculpa, for por isso, um time mais capacitado, como os da Bolívia (que vem crescendo bastante, não é uma piada desse descontraído texto) nos golearia. As alterações também não foram tão profundas assim, Jadson hoje pode ser substituído por M. Gabriel que está jogando sério, o que jé é importante, realmente com Kazim e sem o time perdeu uma referência de matador, de continuidade na jogada pela técnica e não pela força bruta. Mas o grande fator foi Moisés, infelizmente.

Tínhamos aqui Uendel, quando este foi DOADO ao Inter (e disse isso ao próprio colega que representa neste projeto o time do Sul) muitos desdenharam dele, não é assim, o ex-camisa 6 nos ajudou bastante, fez grandes partidas, não era necessário perdê-lo pra que se fizesse uma transição de titularidade por Arana, tal qual, digamos que Cássio não se recuperasse dos maus momentos que viveu, não teríamos de perdê-lo para ter no gol o ótimo Walter. O tal do "futebol moderno" não se faz mais só com 11, ou "do 1 ao 11", o camisa 38 pode também ser importante, oras.

Nesse sentido, Uendel foi uma grande perda, agora, Arana está sendo assediado e quando falamos de EUROPA, dificilmente se segura um atleta, vamos ficar com MOISÉS? Que na boa, parece ser um bom menino, DIZEM, jogou bem no Bahia sob o comando de Guto Ferreira, mas em todas as chances que teve no Corinthians, foi PÉSSIMO, lamentavelmente. Também no nosso modesto entendimento Marciel é um jogador que tem as características de Maycon, também assediado pelo futebol Europeu, não tem o POSICIONAMENTO do lateral, usá-lo nessa função seria o queimar, Marciel tem de ser preparado para uma situação de perda do atual camisa 8, disputando essa posição com Camacho que de primeiro volante não dá, não dá proteção e também não aparece com sua conhecida qualidade técnica.


Portanto, esse duelo mostrou fragilidades no elenco, fragilidades que surgiram, sobretudo no caso da esquerda, de ERROS DIRETIVOS, além de colocar os nossos pés no chão em relação ao elenco e trazer um cenário mais complicado, caso nossos garotos acabem tomando o natural caminho do tal "futebol moderno", que é a Europa. Mas que bom, que bom que no fim, o time renasceu, com a garra paraguaia.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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