Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, hoje vamos virar a página do Campeonato Paulista para falarmos da Libertadores 2017. O Palmeiras foi até a Argentina enfrentar a equipe do Atlético Tucumán em seus domínios e saiu de lá com um ponto. Ponto que foi importante pela circunstância do jogo (entenda-se arbitragem também), mas que poderia ser três pontos visto o futebol apresentado para o Palmeiras. Mesmo jogando com um a menos desde os 20 minutos da primeira etapa, o Palmeiras manteve frieza e cabeça no lugar para buscar o resultado.

O verdão foi a campo escalado com Fernando Prass, Jean, Vitor Hugo, Edu Dracena, Zé Roberto, Thiago Santos, Felipe Melo, Michel Bastos, Dudu, Keno e Borja. Uma escalação que no começo não agradou muito com o meio de campo pesado, mas que na prática não foi mal. O Palmeiras deu a primeira chegada em chute de Borja, mas Luchetti defendeu no centro do gol. Em seguida, Vitor Hugo acertou uma cabeçada no adversário, recebeu segundo cartão amarelo e foi expulso. Um lance de falta TOTAL de critério de arbitragem! Primeiro cartão do zagueiro foi absurdo visto algumas entradas "ilesas" dos argentinos! Mas, o jogo seguiu.

Visto a deficiência no setor defensivo, Eduardo Baptista mexeu colocando Antônio Carlos em uma danada fogueira no lugar de Michel Bastos. Para azar do estreante, um ataque do Tucumán em antecipação eles abriram o placar em uma "canelada" que acabou encobrindo Fernando Prass. A partir daí confesso que esperava que o Palmeiras fosse se perder em campo. Mas Borja chegou mais uma vez e desperdiçou. No lance seguinte, Dudu cruzou na área e Keno aproveitou a bola escorada para empatar a partida.

Veio a segunda etapa e o Tucumán veio como de praxe na libertadores: na base da raça, da vontade, etc. O Palmeiras conseguiu segurar um pouco o ímpeto e levava muito perigo nos contragolpes. Dudu puxava a maioria deles pelo lado direito e em um deles, serviu Borja que bateu para a bola sair caprichosamente rente à trave direita do arqueiro Luchetti. A chance mais clara dos argentinos foi em uma bola rebatida por Fernando Prass em Felipe Melo que acabou saindo pela linha de fundo. De resto, o jogo ficou no mesmo 1x1 e fim de papo.

Poderia ter sido melhor? Sim. Palmeiras é melhor que o Tucumán, mas foi extremamente prejudicado pela (injusta) expulsão. Vale o saldo positivo de que o time não sentiu o golpe, manteve a cabeça fria durante a partida e inclusive acabou jogando melhor que o adversário mesmo em desvantagem numérica. Não é qualquer time que sai atrás do placar fora de casa, tem uma expulsão, consegue o empate e ainda joga melhor. Ponto positivo. Mais um ponto positivo foi a alteração preventiva de Baptista. Não dá para arriscar tudo no primeiro jogo também. Foi importante recompor a marcação e Antônio Carlos mostrou muita personalidade. Olho nele! Faltou só um capricho a mais pra Borja ter conseguido marcar um gol que daria a vitória. Zé Roberto muito bem atrás, ganhou algumas faltas na malandragem e experiência para não tomar sufoco.

Gostei do espírito da equipe! Isso é essencial em Libertadores e agora é fazer o dever de casa!
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Leonardo Paioli Carrazza

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