Amigos! É óbvio que devemos combater a "pachecada desenfreada" e não nos empolgarmos ao extremo com esse início de "Era Tite" no comando da Seleção Brasileira. Mas é evidente a evolução do time, agora com o comando do melhor técnico do mercado nacional. O Brasil não apenas venceu adversários duros como Equador (lá) e Colômbia por 3 x 0 e 2 x 1 respectivamente, como se mostrou melhor durante praticamente a totalidade de ambas as partidas. É claro que a primeira convocação gerou desconfiança sob alguns aspectos justos, outros não. Mas está claro que uma mudança já se iniciou e a tendência é de crescimento de nosso desempenho. Se esse desempenho será suficiente para colocar o Brasil numa condição de luta por título em 2018, aí a conversa é outra.


Contra o Equador o começo do jogo foi como esperávamos, os adversários se aproveitando da altitude e partindo pra cima com muita força física. Montero dava extremo trabalho á Dani Alves pela ponta esquerda. Mas aos poucos o time brasileiro foi se assentando e tomando conta do jogo. Isso aumentou na etapa final, sobretudo com a entrada de Coutinho na vaga de Willian, dando um toque a mais de criatividade no jogo dos comandados de Tite. Em pênalti cometido em cima de Jesus pelo goleiro adversário o Brasil abria o placar na etapa final, dai em diante o jogo foi outro.

Pouco depois após entrada duríssima sobre Renato Augusto, Paredes foi expulso, o que abriu caminho para um domínio ainda mais amplo das ações ofensivas. Vieram então os dois belos gols de Jesus já na reta final da partida, que proporcionaram um placar que não tinha a cara do jogo. Mas o talento falou mais alto e propiciou esse grande resultado, com larga margem na quebra de um longo tabu, ante quem era até então líder das eliminatórias.


Veio então um adversário perigoso, a Colômbia, mas o Brasil soube desde o início impôr sua melhor qualidade. Saímos na frente logo no início com Miranda completando escanteio. Mas os adversários não esmoreceram, mesmo ante o domínio brasileiro conseguiram chegar ao empate aos 35, em bola parada onde Marquinhos acabou desviando contra. O jogo era parelho, ambos os técnicos mexeram visando o ataque, Cuadrado entrou na Colômbia e passou a ser peça chave nas ações ofensivas. NO Brasil, Tite repetiu a entrada de Coutinho e sacou Paulinho para a entrada do mais ofensivo Giuliano, deu certo para o Brasil.

Na jogada de Coutinho, Neymar concluiu para a rede sendo mais uma vez decisivo. Á partir de então o Brasil administrou bem a vantagem, Taison também foi usado para dar mais velocidade ao time, que controlou o jogo sem grandes sustos até o fim.



Como já dito, melhora grande no padrão tático e na motivação do grupo aliado a duas boas atuações ante adversários diretos e duros. O Brasil termina a rodada saindo de 6º para 2º lugar e tem pela frente antes da grande rival Argentina, dois adversários onde é plenamente possível a conquista dos seis pontos, Bolívia e Venezuela. É claro que algumas convocações, deixaram dúvidas na cabeça do torcedor. Paulinho é um cara de confiança de Tite, que mandou membros da comissão técnica o acompanharem lá na China. Essa convocação só foi surpresa pra quem não acompanha o dia a dia da seleção, as notícias estão aí nos portais. Taison e Giuliano são caras que Tite conhece do Sul e que iniciaram a temporada local (leste europeu) um tanto antes, o primeiro tem feito muitos gols no Shakhtar e o segundo chegou com moral pra substituir Hulk no Zenit. Penso que são apostas de transição. O retorno de Marcelo deu outro escape pela esquerda e Thiago Silva em se recuperando de lesão deve também ser convocado. Além da questão de goleiro, se Alisson não vencer logo (e é uma tarefa dura) a briga pela titularidade na Roma, a tendência é que perca espaço, mesmo com o apoio de Taffarel. 


É claro que "os problemas do futebol brasileiro" não estão resolvidos e não serão com a administração que ele tem. É evidente que não passamos com essas vitórias a sermos favoritos ao Hexa, mas sentimos agora uma segurança de que sim, estaremos na copa. É claro que ainda há muito a ser feito e que esta geração está longe das melhores que tivemos. Mas a convicção é que com Tite tendo autonomia para trabalhar, esse time pode evoluir muito e mesmo não sendo mais o protagonista que foi no passado, nos dar orgulho e quem sabe, alegrias.



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Foto: AFP 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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