Amigos! Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos para analisar esta que foi uma tenebrosa semana para o Corinthians e acabou após os negativos 1 x 1 ante o Coritiba e a derrota no dérbi em casa ante o Palmeiras por 2 x 0, que culminou com o fim da invencibilidade na Arena Corinthians de 34 jogos e o fim da passagem de Cristóvão no clube. Um momento muito difícil, que mostra toda fragilidade vivida pelo clube no momento, cujo maior culpado lá segue, é este da foto Roberto de Andrade. 


No meio de semana tivemos um jogo realmente horroroso ante o Coritiba fora. Faltou poder de ataque ao time, Marlone - autor do gol - ficou mais uma vez muito isolado e mesmo com um jogador a mais não conseguimos pressionar e efetivamente merecer um resultado melhor. É claro, o jogo era fora de casa, ante um adversário em ascensão. Mas dadas as circunstâncias e sobretudo por que tínhamos um a mais e Cristóvão não usou as opções ofensivas (que á bem da verdade, vem mal) que tinha no banco, Romero e M.Gabriel. O resultado gerou bastante revolta entre a coletividade e ainda mais pressão sobre o até então técnico.


Veio então o clássico na Arena, evidentemente não éramos favoritos. Basta ver o elenco de cada time, a administração de cada time. Mas clássico é clássico e com a força da torcida, um empate no mínimo sim viável. Mas essa expectativa caiu por terra logo no início da partida com a bisonha falha de Vilson o adversário saiu na frente do placar com cinco minutos de jogo. Esse vacilo quebrou qualquer estratégia, nossa posse era absolutamente improdutiva e com muitos erros, sobretudo de Lucca e Gustavo, o que acabou minando (sem piadas) a atuação ofensiva do time.

Na etapa final o time mudou a atitude aos poucos, conseguiu em certo momento encurralar o Palmeiras na defesa. As mudanças foram interessantes nesse sentido, com as entradas de Romero e M.Gabriel, que desta vez conseguiram melhorar sim o time, mas Gustavo errou demais, durante todo o jogo. A expulsão de Léo Príncipe e em seguida o gol impedido de Mina mataram de vez as chances de empate, apesar de algumas oportunidades criadas na base da "empurrança" como diria VSR. E o jogo caminhou para uma derrota que gerou muita revolta entre a torcida e confusão com Andrade.


Ao término do jogo, nem sinal de Cristóvão, á ele não foi dado nem o microfone para dizer algo sobre sua despedida. Concordem ou não (não estou aqui para concordarem comigo, mas para colocar meu ponto de vista) vejo essa como mais uma atitude covarde e fuga de responsabilidade deste grupo diretivo. Sobretudo pela forma como se colocaram em relação ao ex-técnico, com ironia, como se ele fosse o único responsável pelo momento vivido pelo clube, o que para quem analisa futebol está claro que não é.

O time foi terrivelmente desmanchado e as reposições se mostraram muito longe de estar a altura, além de poucas, visto que além do menino Isaac, temos tido apenas duas opções de banco, justamente as comentadas aqui. É muito pouco. Além, claro, do momento terrível vivido por Lucca e da clara noção de que Gustavo infelizmente é um jogador de pouco recurso técnico, o que ficou nítido neste clássico.

Fábio Carille vai assumir o time até o fim da temporada, em uma decisão que considero de certa medida acertada. Afinal, o nome de Roger Machado (apesar de ter feito um bom trabalho no Grêmio) que é o disponível no mercado, também é um treinador jovem e promissor, perfil do técnico que saiu. Além do mais, concordamos também que num momento culminante como esse, mudar radicalmente a filosofia não teria efeito. Carille conhece o time, é auxiliar desde Mano e pode tentar tirar algo (não penso que muito) deste time.

Se fazem necessárias algumas observações, muito se falou em "trazer treinador campeão", QUEM? Oras, temos condições de trazer Mourinho, Ancelotti, Guardiola, Blanc? Creio que não. Não existe esse nome espetacular que alguns fazem parecer óbvio e quem prega Luxa está realmente desconectado da realidade do futebol, vive preso no passado. Essa opção ACABOU e qualquer que ventile isso será fatalmente alvo de riso.


Pra finalizar, penso que a situação que já se mostrava difícil está praticamente impossível em relação á luta pela Libertadores. Não temos condições de ganhar um título com este elenco e com um comando jovem, mas limitado (lembro do Elias comandando o time á beira de campo, com Carille interino) e no Brasileiro é muito difícil pelas mesmas razões e pelo fato dos líderes estarem se estabelecendo na frente. É fim de linha para Cristóvão, pode ser fim de linha para a disputa de vaga na libertadores. Mas deveria ser fim de linha para esta diretoria, que aí segue lamentavelmente. É esperar e fiscalizar que este grupo cumpra o que prometeu na última coletiva e monte um time COMPETITIVO para 2017, visando voltar á disputa em alto nível e á Libertadores em 2018.


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Foto: GazetaPress. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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