Amigos, Nação Corinthiana, todos sabíamos da dificuldade que seria encarar o atual campeão da Sulamericana, o Santa Fé fora de casa, até pelas dificuldades que eles nos impuseram aqui na Arena Corinthians, e o nosso prognóstico de resultado era até este de 1 x 1, mas novamente o pedido por mudanças vem por que foi assustadora a forma como o time atuou durante 70% do jogo, dominado pelo adversário, com pouca capacidade de saída e de segurar a bola na frente, existem fragilidades claras do meio pra frente nessa formação tida como "titular" por todos, que precisam ser corrigidas com urgência, e como já dito no texto anterior, não é por ser o melhor técnico do país e da história do clube, que não merece críticas e observações, claro, pensadas e construtivas.


Na etapa inicial o time foi completamente acuado pelos donos da casa, eles tiveram durante boa parte o domínio territorial, mas sem criar chances claras de gols. Porém quem muito ronda, uma hora apronta, o adversário que já havia tido um gol bem anulado chegou ao gol aos 34, num chute despretensioso de Gordillo desviou em Felipe e tirou Cássio da trajetória da bola, ela bateu na trave e sobrou limpa para Otero concluir para o gol.

O time voltou pra etapa final com outra atitude, parece que a conversa no vestiário funcionou, porém a atuação do time ainda era tímida, Lucca era quem tentava as principais investidas ao ataque, assim como na etapa inicial era o único a fazê-lo. Até que aos 12, o time que já se fazia mais presente no campo de ataque chegou ao gol, Fagner tímido ofensivamente, lembrou partidas anteriores e avançou bem á frente, achou o camisa 10, que conseguiu descolar bom passe para Elias sair na cara do gol e empatar a partida, mais uma assistência de Guilherme, mas que não o redime dos problemas táticos que vem tendo ao ser improvisado na transição. Aí vieram duas substituições, uma que concordo e outra não, faz tempo que pedimos Maycon ao lado de Elias por dentro, na linha dos meias, mas Tite tirou Lucca, o mais efetivo até então para a entrada de Romero que foi bem, deveria ter saído Giovanni, que ficou isolado mais uma vez. O Corinthians seguiu atacando porm mais alguns minutos, com Romero aparecendo tanto pela ponta, como recebendo cruzamento que veio da direita, mas aos poucos o time foi se mostrando satisfeito com o resultado de empate e voltou a dar espaço ao adversário. Elias cansou e deu lugar a Edilson, a partir dai foi pressão adversária, sem tantas chances reais, mas foi um tanto assustador, e apesar do resultado ser bom, preocupa a proposta, o Corinthians tinha condições técnicas pra evitar tamanha pressão, entregou-se a isso no primeiro tempo inteiro, e da metade pra frente da etapa final, o que preocupa, a derrota poderia ter vindo por conta disso.


Vejam, a gente se torna até repetitivo, mas é que está muito claro, o Corinthians sim, já fez grandes jogos em 2016, mesmo sem grande atuação de Guilherme e André, mas contra os adversários competitivos, ficou clara a inconsistência que existe no meio, com o camisa 10 perdido, não sabendo se faz sua função natural, atrás do centroavante, ou se faz a função de transição (que não sabe fazer), e com isso fica um buraco no meio, isso precisa ser corrigido, e há três opções pra isso, Danilo em alguns jogos em que esteja 100%, Maycon ao lado de Elias, com Elias mais solto e o camisa 22 vindo de trás, e quando ganhar confiança, Marlone, que fazia isso no Sport. Rodrigo já não por que foi testado assim, e não rendeu, gerou implicância na torcida, mas já atuou bem na de Elias, e é assim que deve compôr o grupo, como opção. E no ataque, André não rende, e a bola não vai chegar redonda como chegava para Love, há então que colocar um cara que participe mais do jogo, que tenha mais recursos, e esse é Luciano, Romero centralizado não agrada, pois este produz melhor pelas pontas (e ainda não é hora de tirar Giovanni do time) e é uma arma pra incendiar jogos vindo do banco. Outras mudanças são pedidas pela torcida, como Willians e Balbuena, o primeiro vejo nele pouco recurso, acho que ainda vale apostar em Bruno Henrique (que aliás fez bom jogo) e quem sabe dar até alguma chance á Cristian, já que os dois postulantes a "1" no esquema não são inquestionáveis. No caso de Balbuena, vejo um exagero de parte da torcida, Yago não compromete, e se já falhou, o Paraguaio também falhou contra a Ponte? Acabou o camisa 4 por isso? São dois jovens e bons jogadores, nenhum deles é consagrado e primor em experiência, Tite sabe o que faz, e o trabalho vai indicar, quem merece estar ao lado do hoje inquestionável Felipe.


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Foto: AFP. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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