Amigos, Nação Corinthiana, ainda não foi neste final de semana que comemoramos de forma oficial o título Brasileiro de 2015, mas o que importa, afinal já o estamos comemorando há um bom tempo, e como já frisamos aqui, é uma questão apenas de matemática e formalidade, o nosso gesto em levantar a taça. No entanto encaramos o Coxa em casa neste sábado e fizemos nossa parte por isso, mas com uma atuação abaixo do esperado, um 2 x 1 onde o time não foi tão equilibrado e focado como foi em todo o ano, mas que mais uma vez teve a marca de Lucca, que vai demonstrando futuro.


Na etapa inicial, apesar de não demonstrar exatamente o futebol que consagrou a equipe no Brasileiro, o domínio foi amplo e a superioridade clara, o Corinthians mostrava que tinha as ferramentas necessárias para promover a goleada que nós e a imprensa esperávamos, mas o controle inicial rendeu a abertura do placar, e o destino queria que Jadson, nosso destaque vindo "de graça" de um rival e que marcou o (nosso) gol inicial na Arena Corinthians, marcasse também o nosso gol 100 em nossa casa, quase saiu em uma jogada que caprichosamente terminou no travessão, e pouco depois em pênalti (indiscutível) cometido sobre Edilson (que aliás, cresceu demais e começa a fazer jus ao que conhecemos dele) e convertido com maestria pelo camisa 10. O Corinthians seguiu melhor durante a etapa inicial toda, mas não conseguiu matar o jogo.

Veio a etapa final, e Negueba, que já incomodava no primeiro tempo, deixou sua marca logo no início, empatando a partida, e se configurou até os minutos finais em pesadelo para o lado esquerdo da defesa, nas costas de Arana, excelente partida do jogador que nasceu no Flamengo. O time alterou e foi pra pressão, sofríamos com os contragolpes justamente puxados por Negueba, coincidência ou não, o destaque do adversário deixou o jogo, e em seguida Lucca, que havia entrado na vaga de Malcom, fez um gol com a nossa cara, para decretar a vitória e a festa no estádio, uma prévia de nossa festa do título.


Veio então o "domingo do título", e morando á 20 minutos da Arena, vivo em um verdadeiro reduto da Fiel, andando nas ruas desde o início do domingo, percebi muita agitação, a formação de churrascos de torcedores, ávidos por comemorar, por sair ás ruas com sua cerveja na mão, seus fogos de artifícios, vestidos com suas camisas e enrolados em bandeiras, eu era apenas mais um entre esse formigueiro e já estava pronto para ganhar as ladeiras, quando Dátolo, num roteiro típico desse nosso tradicional adversário (apesar do técnico, do ex-Presidente, e do Fake Twitter que tem), que nos instantes finais, anotou o gol que provocou em Minas uma crença renovada (ou ao menos a bravata de que ela existe), e conversando com muitos fieis, chegamos a conclusão que é melhor assim, a tabela (nisso isento a CBF, eles não tinham como adivinhar, e não seria correto mudar jogo por nossa causa, até seria, mas não é bom dar motivo pra falação rival) injusta nos colocava á comemorar um título sem entrar em campo, sem o apito final em nosso jogo, sem aquele gosto especial, o churrasco da madrugada de quinta (19) será muito bem-vindo, e muito chefe terá de se preparar para dar folgas á seus funcionários, ou vê-los trabalhando virados e uniformizados.


Línguas (e dedos) nefastos insistem em trazer questionamentos infundados, e por nós já respondidos em relação á essa iminente conquista. E os questionamentos sobre a qualidade do time, desde que feitos com inteligência e parcimônia são sim cabíveis, temos um miolo de zaga consistente, um ótimo goleiro (que tem um reserva tão bom quanto), e uma meia que não deve nada á muitas no planeta, é claro que se enfrentássemos as principais forças da Europa, elas seriam sim favoritas, mas não seriam massacres, e quem não se lembra de nossa vitória no início do ano contra o Bayer Leverkusen, eles estavam á meio de temporada, e nós nos preparando, e jogamos de igual, contra o Chelsea no mundial, fomos sofrer pressão de verdade só após abrirmos o placar, com jogada trabalhada, e não em espichada como rivais que venceram mundiais recentes. Digo isso pra exaltar o elenco, e a qualidade do trabalho de Tite, um dos títulos mais incontestes (senão o mais) da história dos pontos corridos.

Tá chegando a hora, de erguer a taça, e de colorir em preto e branco a cidade, o estado, o mundo.


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Imagens: Globoesporte, Estadão Minas. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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