Amigos, Nação Corinthiana, estamos de volta para analisar mais um clássico na vida do Corinthians nesse Brasileiro, mais um duelo onde encaramos um adversário que briga por G4 (e que tenta brigar por título), o que não nos traz lembranças recentes boas, nos duelos ante Palmeiras, Grêmio e Inter fomos inferiores em termos de volume de jogo, mas o alento é de que nesse duelo não, conseguimos impôr a nossa melhor qualidade e o nosso ritmo de jogo, e no final o resultado veio 2 x 0.


Porém, antes de tudo e independente de resultado, da avaliação de quem sentiu mais o calor, é importante dizer que é desumano (e não só em relação ao nosso time, somos Cronistas Esportivos e analisamos o macro das questões), jogar as 11h, sob tal temperatura (estamos enfrentando as maiores temperaturas da história do inverno em SP) além do prejuízo que há para a própria preparação pra jogos realizados nesse horário. Então vale o clamor para que a CBF coloque a mão na consciência e o quanto antes suspenda a realização de jogos nesse horário até o próximo inverno.


Ainda antes desse duelo, não pudemos por motivo de força maior analisar o confronto do meio de semana ante o Inter, naquele duelo como já dissemos mais uma vez o time sentiu o impeto do adversário, que jogou melhor e mereceu a vitória. Além de nosso desempenho quase que impotente ante o adversário, fica o sentimento ruim pelo adversários terem seguidamente tentado jogar a torcida contra o árbitro, talvez seja extremamente honesto e consequentemente tolo, mas de que adianta criar tal clima? Ainda bem que eles não precisaram disso para vencer.


Bem, em relação ao jogo de hoje foi bom ver a mudança de atitude do time, que dominou as ações durante toda a partida, fez com que o Santos não conseguisse jogar (Dorival afirmou que o time sentiu mais "possivelmente o calor) mas não importa, foi muito bom ver o time voltando a jogar melhor do que um grande adversário, precisávamos disso. A nota ruim da etapa inicial foi a cotovelada de Ricardo Oliveira em Ralf, mas ele é um grande "menino", não é disso, inclusive é Missionário Evangélico, talvez o Sol tenha torrado seus neurônios e num lapso ele deixou o braço, mas foi notório o arrependimento em seguida, vida que segue.


Na etapa final o adversário tentou reagir, mas o Corinthians seguiu melhor na partida, novamente nossa lacuna foi o ataque, Malcom muito mal e Love "sendo Love", mas tínhamos Jadson e Renato Augusto que carregavam o time pra frente e mantinham viva a esperança da vitória, e ela cresceu quando o ciscador Malcom deixou o campo para a entrada de Lucca, confesso que não conhecia o jogador, mas a primeira impressão foi ótima, o time ganhou mais objetividade na frente. Pouco depois um lance incontestável de penal, confusão na área e Zeca estupidamente levantou o atacante "Do Amor", o juiz não viu (ou fingiu não ver prevendo a idiotice coletiva) mas o bandeira apontou e ele foi obrigado a marcar, a imagem é muito clara, não adianta brigar com a imagem e ao final direi o que motiva os que assim fazem. A nota negativa do lance foi a expulsão de David Braz que não cometeu a falta, e sim o maluco lateral (que devia também estar com os miolos torrados), irresponsabilidade elevada á máxima potência, era Love que ia finalizar, havia grande chance de ele perder o gol, a plástica do lance que foi horrível, uma falta temerária, um verdadeiro coice e o pior de tudo, o erro na expulsão do atleta errado e nem o próprio Zeca, nem nenhum homem para apontar quem realmente cometeu a falta, prevejo problemas nesse elenco. Jadson bateu e abriu o placar, com isso o Peixe não tinha outra alternativa á não ser fazer o que não fez o jogo todo, vir pra cima, mas logo na saída, pegamos a defesa arreganhada, o menino Lucca fez linda jogada, Elias penetrou para dar assistência para Jadson matar o jogo, confesso que imaginava até o penal o empate, mas a imprudência do lateral adversário acabou fazendo jus ao que foi o jogo, resultado justíssimo e limpo.


E é sobre resultado limpo que quero falar, dá muita tristeza ver a incoerência e a canalhice que assola esse país, é corrupto que finge não ser corrupto para atacar corrupto e voltar ao poder para fazer mais corrupção. É o fingimento de revolta contra "compra de campeonato" quando na verdade o que se tenta é descredibilizar um provável título quando não se teve competência para alcançá-lo, com a bravata da desonestidade que toma conta do futebol Brasileiro, mas não é desonesto desejar que o árbitro erre para prejudicar quem está na frente? Já disse inúmeras vezes e repito, não se faz "justiça histórica" (se é que ela é mesmo cabível) com injustiça e erros. Dizer que o coice de mula do menino Zeca em Love não foi falta é patético, nem dá pra dizer que é doença, por que os doentes não tem culpa de assim serem, é mesmo jeitinho, canalhice, é o fingimento da busca pela "honestidade", pelo caminho da desonestidade, é aquela coisa de que "pode roubar, desde que me favoreça", a canalhice está em todos os níveis, o país infelizmente não mudará por muito tempo, por que pra onde se olha tem jeitinho, pra onde se olha há esse tipo de comportamento patético de que a "justiça é o que me favorece". O mais triste de tudo isso é ver Jornalista Esportivo envolvido nesse tipo de bravata, seguimos crendo que TODOS os que com o futebol trabalham tem um time de coração, mas influenciar, "mudar" os fatos ao seu bel prazer, em veículos que "em tese" deveriam fazer cobertura imparcial é sujo, algum deles afirmam até vontade de abandonar a carreira, por que não o fazem então, e param de mentir para o público? Temos a resposta, é por que ao invés de servirem ao público, servem-se dele. 


Bem, para mais é reafirmar a excelente atuação que ao final foi premiada com a vitória, esse Lucca pode ganhar espaço e ajudar nesse ataque que por muitas vezes prejudica o desempenho do nosso meio, e reafirmar em nome da qualidade do espetáculo, é necessária a suspensão dessas partidas ás 11h, o nível desse campeonato tem sido muito bom, é possível assim mantê-lo.



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Foto: GazetaPress



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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