Caros leitores, hoje foi uma tarde nada agradável para a torcida do Palmeiras. O alviverde foi para Belo Horizonte tentar recuperar os pontos perdidos na rodada anterior contra o Atlético Paranaense, mas não deu. O Cruzeiro precisava da vitória para dar uma folga na parte de baixo da tabela (embora acredito que a raposa não vá cair). 
 
Para isso, o time azul de Minas começo melhor e em cima do Palmeiras, este que parecia que tinha bebido uma bela cachaça mineira. Mas quem parecia que estava sob efeito de cachaça também foi o arbitro Wilton Pereira Sampaio que não viu falta em cima de Leandro Almeida por parte de Vinicius que rolou a bola para Alisson anotar para a raposa.
 
E nada do Palmeiras acordar na partida. O Cruzeiro corria e se matava em campo (algo que ate agora não havia acontecido em partida nenhuma) e o Palmeiras estava totalmente passivo. O goleiro Fabio causou inveja a muitos torcedores mineiros que pagaram ingressos caros, já que o arqueiro cruzeirense assistiu o primeiro tempo de dentro do campo.
 
Viu ainda mais uma vez o juiz marcar pênalti polemico em toque de mão de Victor Ramos que curiosamente estava há 4 metros da bola em um chute forte: ou seja, não tinha como ter a intenção. Sorte que Prass defendeu a cobrança antes do intervalo e parecia que algo mudaria no Palmeiras.
 
Veio o segundo tempo com mudanças: Alecsandro no lugar de Leandro Pereira e Cleiton Xavier no lugar de Amaral. A primeira mudança não achei tão necessária no momento, já que o Leandro não teve culpa da má atuação no primeiro tempo, já a segunda me agradou e fugiu do "6 por meia dúzia" do Marcelo Oliveira.
 
O Palmeiras foi para cima e o jogo ficou melhor e lá e cá. Dudu aparecia com mais velocidade, mas Rafael Marques andava um pouco apagado na partida. Algumas chances foram criadas ate a substituição de Robinho por Cristaldo (mais uma que me agradou). Nem 30 segundos com o argentino em campo e o Palmeiras conseguiu o empate.
 
Por mais que soe estranho: o gol saiu numa hora "inexata". O Marcelo armou o time para buscar o resultado a todo custo e o Palmeiras tinha 4 atacantes em campo: Alecsandro, Cristaldo, Dudu e Rafael Marques. Não havia uma contenção no meio campo, ou seja, Arouca estava praticamente tendo que correr por toda a parte para cuidar de seu setor. Acho que a troca de Pereira por Alecsandro foi um pouco precipitada. Nesse momento do empate, uma substituição para povoar o meio campo seria mais coerente.
 
Resultado, o Cruzeiro veio para cima de novo e graças à zaga do Palmeiras que não cortou cruzamento de Alisson, Arrascaeta empurrou pras redes alviverdes. E vitória da raposa.
 
Algumas considerações: Palmeiras não jogou bem. Mas faz quase um turno que a equipe não tem pênaltis a favor e em lances parecidos ou iguais aos que o arbitro marcou. Vários lances no meio campo assinalados como falta foram iguais ao que o Leandro Almeida sofreu na jogada do primeiro gol. Acho que a dona arbitragem tem que baixar a bola de serem os "intocáveis" e assumirem que as vezes eles estrepam (pra não falar uma palavra que começa com "fu") uma estratégia de jogo com erros bisonhos e decisivos.
 
Não acho certo sacar toda hora o Leandro Pereira da equipe. Claro que não vivencio o dia a dia ali, mas ele vinha em um momento bom e acho que isso tem que ser respeitado também. As mexidas de Marcelo Oliveira me agradaram, exceto a "6 por meia dúzia" que poderia ser mais aproveitada no final da partida. E termino a matéria com uma homenagem à zaga do Palmeiras nesse jogo: pareciam fantasmas! Tudo passava! E fantasmas realmente muito camaradas!
 
Agora tem que vencer ou vencer o Coxa fora de casa.
 
 
 

Compartilhe:

Leonardo Paioli Carrazza

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours