Caros leitores, hoje vou falar do clássico número 100 entre Palmeiras x Santos. Um clássico que em sua história sempre foi imprevisível tendo em vista inclusive o momento das duas equipes: nem sempre o favorito leva a melhor. Então todos pensam, clássico número 100, verdão mordido pela final do Paulistão, Santos buscando a reação, com um ataque rápido e o artilheiro do campeonato, obvio que o jogo vai ser bom... QUE NADA!
O Palmeiras buscava a "reabilitação" após empate contra o Sport fora de casa e o Santos buscava a segunda vitória seguida pra dar um basta na luta contra a degola (embora pra mim, o Santos não cai). Allianz Parque lotado pela torcida alviverde (mais uma vez aqui pode falar Allianz Parque), tal torcida que empurrou desde o começo do jogo.
O Palmeiras buscava a "reabilitação" após empate contra o Sport fora de casa e o Santos buscava a segunda vitória seguida pra dar um basta na luta contra a degola (embora pra mim, o Santos não cai). Allianz Parque lotado pela torcida alviverde (mais uma vez aqui pode falar Allianz Parque), tal torcida que empurrou desde o começo do jogo.
O verdão que costumava começar os jogos em cima do adversário dessa vez viu o Santos rondar sua área igual tubarão rodeia um cardume de peixes, mas claro, sem dar um bote final. Lucas Lima carregava bem as bolas junto com Geuvânio para buscar o artilheiro Ricardo Oliveira. Mas o Palmeiras que na época do Oswaldo rondava e tomava gol, viu acontecer isso com o adversário: após bola recebida na área, Leandro Pereira (ou Banana) girou na frente de Werley e mandou a redonda nas redes. Caiu na rede não é peixe, é porco!
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| Leandro Pereira comemora seu tento contra o Peixe (fonte:globoesporte.com)
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Agora, mais uma vez o verdão estava em uma situação que lhe agrada: a vantagem no placar. Dudu ainda sofreu pênalti de Ferraz, porém é proibido marcar pênaltis pro alviverde (mas na Vila Belmiro pro time da casa é permitido). Mas o Santos fazia boa partida e controlava bem a bola, mas não conseguia furar a retranca alviverde. E veio o intervalo com 3 minutos de acréscimo graças ao atendimento médico a Thiago Maia que sofreu grave lesão e precisou até de colar cervical (boa sorte na recuperação! Espero que não seja nada grave).
Veio o segundo tempo e o Peixe parecia que jogava em casa. Mas o Palmeiras levou a sério seu nome antigo, principalmente a parte do "Itália". Foi um festival de bolas bestas perdidas no segundo tempo. Laterais com pouco arrojo no ataque, Rafael Marques sumido (algo raro em clássicos), Robinho tropeçava na própria perna (isso quando não era na bola), Dudu tentava, mas não conseguia. Marcelo Oliveira resolveu mexer e sacou Dudu para colocar Gabriel Jesus e Arouca (que devido ao juiz tomou amarelo - mas mais pra frente eu falo do tal homem de amarelo) para colocar Amaral. Em resumo, foi um ferrolho, um "catenaccio" do Palmeiras.
Era óbvio que o sufoco viria. As melhores chances do Santos foram com Neto Berola e Gabriel, o Gabigol. Mas o maior destaque foi o senhor Wagner - árbitro do jogo. Ricardo Oliveira já tinha cartão amarelo e a arbitragem que deu cartões inúteis para Arouca e apitava tudo para o Santos (se o Santos pedisse uma pizza, talvez a arbitragem acatasse o pedido), AMARELOU na hora de dar o segundo e expulsar o artilheiro. AMARELOU! PIPOCOU! ACOVARDOU! Caiu na provocação do Fernando Prass e o homem de amarelo ficou na conversinha.
Arbitragem a parte, Palmeiras se deu melhor e ficou com os três pontos. Conclusão do jogo: se quiserem pescar, não usem minhoca, camarão, inseto como isca. Usem banana! Tem dado bastante certo.
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