Caros amigos, segue a Copa América. Ontem à noite, a segunda rodada do grupo B aconteceu, melhor para argentinos e paraguaios que lideram, após vencerem seus jogos. Vamos às partidas:

Paraguai 1 x 0 Jamaica

A competição está pautada pelo equilíbrio e um erro pode ser fatal. Duwayne Kerr, goleiro jamaicano, sabe muito bem disso.

Em Antofagasta, o Paraguai venceu a Jamaica por 1 a 0, graças a uma patacoada do camisa 1 caribenho.

A partida, no geral, foi equilibrada. Os paraguaios buscaram mais a partida, enquanto que os jamaicanos foram conservadores. Os times jogaram espelhados no 4-4-2.

A peleja seguia em banho-maria, que no frio chileno não é muito agradável.

Até que, aos 35, Victor Cáceres tentou um lançamento longo, mas exagerou na força. Kerr poderia ficar na área e abraçar a bola, no entanto quis mostrar seus dotes de líbero. Pero no mucho.


O camisa 1 cabeceou, fora da área, porém acertou o joelho de Benitez. Como se não bastasse, a bola o encobriu e morreu no fundo do gol. 1 a 0 albirojos, em lance pastelão.

Não houve muitos lances de perigo até o final da peleja, a não ser o quase golaço de Samudio, que parou no travessão jamaicano, aos 14 da etapa complementar.

O Paraguai lidera o grupo B, ao lado da Argentina, com 4 pontos. A Jamaica, por outro lado, segue zerada na lanterna.

Argentina 1 x 0 Uruguai

Para mim, o clássico de maior rivalidade entre as seleções da América do Sul. Argentinos e Uruguaios têm...

Ontem, em La Serena, não tivemos tanta provocação como é de costume, possivelmente por não ser uma partida mata-mata, como foi na Copa América de 2011 – naquele jogão de Mendoza, pelas quartas de final. Porém, a partida foi quente – um adjetivo que já vem ligado ao encontro antes dele começar.

No 4-3-3, a Argentina tentou apagar o fantasma do segundo tempo que diante do Paraguai.

O Uruguai jogou no 4-1-3-2, que variou bastante para o 4-2-3-1 quando a equipe marcava, e fez uma excelente marcação, por vezes adiantada. Mesmo sem Carlos Sánchez, que deu lugar a Gonzáles no meio-campo, para encorpar mais o setor.

Apesar do domínio Hermano nos 45 minutos iniciais, com participação constante de Pastore e de Di Maria, o goleiro Celeste Muslera fez apenas uma grande defesa – aos 24, em cabeçada de Agüero.

As jogadas dos argentinos precisavam ser sempre pelas laterais, pois era por ali que o espaço se apresentava, contudo tanto Zabaleta quanto Rojo não estavam uma noite inspirada.

Ao mesmo tempo, os uruguaios fixaram Maxi Pereira com Diego Rolan pela direita e Álvaro Pereira com Cebolla Rodriguez pela esquerda para forçar o jogo do adversário pelo centro – local muito congestionado.

No segundo tempo, o gol saiu quando – finalmente – o jogo argentino aconteceu pelo lado. 

Pastore fez a abertura na ponta direita, Zabaleta fez um passe à meia altura no 1º poste e Agüero, de peixinho, antecipou Giménez para cumprimentar Muslera. 1 a 0.

A Celeste tentou soltar suas amarras no setor criativo do time. Abel Hernández e Carlos Sánchez entraram em campo (nos lugares de Lodeiro e Cebolla) para encostar em Cavani, o lutador isolado entre os bons zagueiros Garay e Otamendi. Faltou o algo a mais do Uruguai: Luis Suárez. É o típico jogo em que ele faria a diferença, lutando até o fim.

Ainda assim, na base da pressão, os uruguaios criaram duas chances para empatar, pelo menos. Aos 30, Rolan isolou uma chance claríssima – que Suárez não perderia – sem goleiro, após chute cruzado de Maxi Pereira e defesa de Romero. E aos 44, aí sim, uma defesaça do contestado arqueiro albiceleste, em chute forte de Hernández.

Porém, acabou 1 a 0 para os argentinos. Para apagar da memória o empate contra os paraguaios.

O Uruguai disputa um confronto direto pela segunda vaga do grupo com o Paraguai, no sábado, em La Serena, às 16 horas. Às 18h30, em Viña Del Mar, a Argentina fará um duelo mais tranquilo diante da Jamaica.




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