O Atlético de Madrid triunfou, apesar das ressalvas feitas a Diego Simeone, e manteve o terceiro posto.
E o Real Madrid goleou o Celta com a estrela de Chicharito brilhando, em partida movimentada na Galícia. A busca pelo título segue na pauta.
Vamos aos principais jogos da 33ª rodada:
Espanyol 0 x 2 Barcelona
A rivalidade entre blanquiblaus (azuis e brancos) e blaugranas (azuis e grenás) surgiu em 1925, embora os times tenham um ideal semelhante, o orgulho de ser catalão.O Dérbi deste fim de semana aconteceu no Cornellà El-Prat ou, respeitando os naming rights, no Power Eight Stadium.
Apesar do clima criado pela torcida, os culés levaram a melhor, com participação direta dos astros Messi, Suárez e Neymar, cada vez mais entrosados.
Luis Henrique alterou seu scratch no gol – trocando Ter Stegen por Bravo, com o tradicional revezamento – e na meia, com a entrada de Rafinha no lugar de Rakitic. No mais, foi o mesmo 4-3-3 de terça-feira, quando a equipe bateu o Paris Saint-Germain – sem tomar conhecimento – na Liga dos Campeões.
O Espanyol pegou a coragem de jogar um clássico, em que geralmente não há favoritos, e colocou no bolso. Sergio Sánchez montou duas linhas de quatro jogadores à frente do goleiro e deixou Caicedo ao lado de Sergio García. Todavia, a tática foi kamikaze.
Deixar a bola com o Barça é assinar um atestado de derrota, especialmente com a agilidade e a técnica de passe não só dos meias como dos atacantes.
Passaram 16 minutos, até a cavadinha de Messi à esquerda.
Griezmann, sempre ele, aparou, de cabeça, o rebote do goleiro Tyton – em chute de Koke – e mexeu no placar aos 9 minutos.
Raúl Garcia, oito minutos adiante, contou com ajuda do arqueiro e fez o segundo, em chute de fora da área.
O camisa 7 do Atleti aparecia novamente aos 29 minutos para escorar cruzamento da direita. Diga-se que a zaga do Elche fez uma trapalhada incrível para que o terceiro gol saísse. Enfim, a joia francesa coleciona 21 gols na Liga BBVA.
Os atleticanos venceram por 3 a 0.
É um pecado capital julgar Simeone por ser conservador diante de um time com orçamento duas ou três vezes maior para contratar como o Real.
A torcida do Atleti sabe que este talvez seja o maior momento da história do clube, por conseguir bater de frente com a dupla madridista-catalã.
De fato, a ideia do técnico era deixar o tempo passar e levar a disputa o mais longe possível, porém cair para um time 10 vezes campeão da maior competição europeia de clubes, perdendo apenas por 1 a 0 é salutar.
E claro, a vaga à próxima Liga dos Campeões, com esta vitória, deve se confirmar em breve.
A semana de Chicharito foi especial. De possível moeda de troca ao final da temporada a herói da classificação na Champions, coube a ele ser o destaque dos 4 a 2 do Real Madrid contra o Celta de Vigo.
Eduardo Berizzo escalou um 4-2-3-1 com boa técnica no meio-campo, que incomodou bastante, sobretudo os pontas Nolito e Santi Mina.
Carlo Ancelotti colocou Illarramendi ao lado de Kroos e deu um voto de confiança merecido a Javier Hernández, o Chicharito. 4-4-2 básico para o Real, com seu belo uniforme todo preto.
Aos 8 minutos, o camisa 10 dos célticos abriu o placar. Usando a técnica aprendida nas canteiras do Barcelona, Nolito passou entre Illarra e Carvajal para bater no contrapé de Casillas. Com estilo, um a zero para os celestes.
Sete minutos depois, um clássico camisa 10 – apesar de utilizar a 8 às costas e partir com a bola dominada de trás – empatou a peleja. Toni Kroos aproveitou o corte parcial da defesa, para frente da área, e deu um tapa no canto esquerdo de Sérgio Álvares.
O fator mexicano entrou em ação, aos 24 minutos.
Hernández partiu pela direita, tabelando com James Rodrigues. Invadiu a área e recebeu um passe lindo de trivela do colombiano para bater cruzado por baixo do goleiro. Virada na Galícia.
Logo em seguida, três minutos depois, Santi Mina foi lançado às costas de Sergio Ramos. O camisa 7 bateu cruzado e, após a bola acertar a trave, estufou as redes de Casillas. Novo empate do time celta.
A confiança na vida de qualquer pessoa é um fator de desequilíbrio. É um clichê sem tamanho, mas é verdade. Aos 24 minutos, na etapa complementar, Chicharito recebeu um lançamento de Sergio Ramos, dominou bonito e, à la centroavante matador, deslocou o arqueiro para colocar números finais no placar. 4 a 2 Real Madrid.
Os celestes chutaram 20 vezes ao gol, o dobro dos merengues, e mereciam uma sorte melhor. A equipe está no décimo lugar.
O time da capital espanhola segue na busca do título, com os dois pontos que o separam do Barça.
Destaques: Sete jogos sem vencer é a sequência do Villarreal no Campeonato Espanhol. Ainda assim, o submarino amarelo segue com seis pontos de vantagem para o Málaga, na sexta colocação.
Elche pode ser rebaixado por dar calote. A equipe da província de Alicante, que luta para não voltar à Liga Adelante no campo, pode ser penalizada por dívidas de 5 milhões de euros (ou R$ 16,2 mi) e voltar à divisão de acesso. E pensar que há equipes no Brasil que devem R$700 milhões. Enfim, a matéria completa está no Footstats.net
The Champions! A vitória do Sevilla por 2 a 0 colocou a equipe andaluz na zona de classificação para a competição estrelada. Amanhã, porém, o Valencia pode recuperar o posto, basta vencer o Granada no Mestalla. A diferença é de um ponto: 66 a 65.
Resultados 33ª rodada
Córdoba 0 x 1 Athletic Bilbao (Sexta-feira)
Espanyol 0 x 2 Barcelona (Sábado)
Atlético de Madrid 3 x 0 Elche
Getafe 0 x 1 Levante
Real Sociedad 0 x 0 Villarreal
Málaga 1 x 1 Deportivo La Coruña (Domingo)
Almería 2 x 0 Eibar
Sevilla 2 x 0 Rayo Vallecano
Celta de Vigo 2 x 4 Real Madrid
Valencia x Granada (Segunda-feira)
*Imagens: Mundo Deportivo
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O Espanyol pegou a coragem de jogar um clássico, em que geralmente não há favoritos, e colocou no bolso. Sergio Sánchez montou duas linhas de quatro jogadores à frente do goleiro e deixou Caicedo ao lado de Sergio García. Todavia, a tática foi kamikaze.
Passaram 16 minutos, até a cavadinha de Messi à esquerda.
Alba tentou dominar, mas ajeitou para o meio da área, Suárez fez o corta-luz e Neymar mandou para a rede azul e branca.
O goleiro Kiko Casilla – formado na base do Real Madrid e que chegou a ser reserva de seu, quase xará, Iker Casillas – já havia evitado um gol. Defesa com o pé direito, após cabeçada à queima-roupa do pistoleiro uruguaio.
O segundo tento não demorou. Enfiada de bola de Iniesta, aos 25 minutos. Suárez escorou para o segundo poste, em posição duvidosa. Messi dominou e tocou com frieza no único espaço existente entre o arqueiro e a trave. Foi o 13º gol do argentino em dérbis catalães.
Na etapa complementar, o jogo passou a ter espírito de rivalidade. Tanto que Alba, pelo Barça, e Héctor Moreno, pelo Espanyol, foram expulsos por reclamarem acintosamente do juiz Mateu Lahóz.
Contudo, o placar já estava definido. E o resultado positivo foi dedicado a Tito Vilanova, que morreu há um ano vítima de câncer na glândula parótida.
O goleiro Kiko Casilla – formado na base do Real Madrid e que chegou a ser reserva de seu, quase xará, Iker Casillas – já havia evitado um gol. Defesa com o pé direito, após cabeçada à queima-roupa do pistoleiro uruguaio.
O segundo tento não demorou. Enfiada de bola de Iniesta, aos 25 minutos. Suárez escorou para o segundo poste, em posição duvidosa. Messi dominou e tocou com frieza no único espaço existente entre o arqueiro e a trave. Foi o 13º gol do argentino em dérbis catalães.
Na etapa complementar, o jogo passou a ter espírito de rivalidade. Tanto que Alba, pelo Barça, e Héctor Moreno, pelo Espanyol, foram expulsos por reclamarem acintosamente do juiz Mateu Lahóz.
Contudo, o placar já estava definido. E o resultado positivo foi dedicado a Tito Vilanova, que morreu há um ano vítima de câncer na glândula parótida.
Atlético de Madrid 3 x 0 Elche
O clima no Vicente Calderón é imutável. Mesmo com a dolorosa derrota para o Real Madrid, no meio de semana, a hinchada colchonera compareceu em peso ao estádio e viu o Atleti vencer, com novo doblete do francês Griezmann.
Duramente criticado pelos jornalistas madrilenhos, por conta da postura pragmática na eliminação da Champions, Diego Simeone foi reverenciado pelos torcedores – ainda que não estivesse à beira do gramado. O cholo foi suspenso pela expulsão da rodada passada diante do Deportivo La Coruña.
O esquadrão de Madrid contou com Torres no comando do ataque, no 4-4-2. Enquanto que o Elche atuou no 4-2-3-1.
Os 45 minutos iniciais passaram em marcha lenta. Os mandantes estavam ressentidos e pouco fizeram. Os franjiverdes, muito pela questionável capacidade técnica, não propuseram jogo.
O esquadrão de Madrid contou com Torres no comando do ataque, no 4-4-2. Enquanto que o Elche atuou no 4-2-3-1.
Os 45 minutos iniciais passaram em marcha lenta. Os mandantes estavam ressentidos e pouco fizeram. Os franjiverdes, muito pela questionável capacidade técnica, não propuseram jogo.
A partida engrenou no segundo tempo, quando a qualidade técnica rojiblanca transcendeu. E os gols fluíram naturalmente.
Griezmann, sempre ele, aparou, de cabeça, o rebote do goleiro Tyton – em chute de Koke – e mexeu no placar aos 9 minutos.
Raúl Garcia, oito minutos adiante, contou com ajuda do arqueiro e fez o segundo, em chute de fora da área.
O camisa 7 do Atleti aparecia novamente aos 29 minutos para escorar cruzamento da direita. Diga-se que a zaga do Elche fez uma trapalhada incrível para que o terceiro gol saísse. Enfim, a joia francesa coleciona 21 gols na Liga BBVA.
Os atleticanos venceram por 3 a 0.
É um pecado capital julgar Simeone por ser conservador diante de um time com orçamento duas ou três vezes maior para contratar como o Real.
A torcida do Atleti sabe que este talvez seja o maior momento da história do clube, por conseguir bater de frente com a dupla madridista-catalã.
De fato, a ideia do técnico era deixar o tempo passar e levar a disputa o mais longe possível, porém cair para um time 10 vezes campeão da maior competição europeia de clubes, perdendo apenas por 1 a 0 é salutar.
E claro, a vaga à próxima Liga dos Campeões, com esta vitória, deve se confirmar em breve.
Celta de Vigo 2 x 4 Real Madrid
A partida no Estádio Municipal de Balaídos foi a melhor da rodada. E impressionou aqueles que definiram o confronto como mais um para os merengues.A semana de Chicharito foi especial. De possível moeda de troca ao final da temporada a herói da classificação na Champions, coube a ele ser o destaque dos 4 a 2 do Real Madrid contra o Celta de Vigo.
Eduardo Berizzo escalou um 4-2-3-1 com boa técnica no meio-campo, que incomodou bastante, sobretudo os pontas Nolito e Santi Mina.
Carlo Ancelotti colocou Illarramendi ao lado de Kroos e deu um voto de confiança merecido a Javier Hernández, o Chicharito. 4-4-2 básico para o Real, com seu belo uniforme todo preto.
Aos 8 minutos, o camisa 10 dos célticos abriu o placar. Usando a técnica aprendida nas canteiras do Barcelona, Nolito passou entre Illarra e Carvajal para bater no contrapé de Casillas. Com estilo, um a zero para os celestes.
Sete minutos depois, um clássico camisa 10 – apesar de utilizar a 8 às costas e partir com a bola dominada de trás – empatou a peleja. Toni Kroos aproveitou o corte parcial da defesa, para frente da área, e deu um tapa no canto esquerdo de Sérgio Álvares.
Hernández partiu pela direita, tabelando com James Rodrigues. Invadiu a área e recebeu um passe lindo de trivela do colombiano para bater cruzado por baixo do goleiro. Virada na Galícia.
Logo em seguida, três minutos depois, Santi Mina foi lançado às costas de Sergio Ramos. O camisa 7 bateu cruzado e, após a bola acertar a trave, estufou as redes de Casillas. Novo empate do time celta.
A primeira parte teve um Celta com atitude, agredindo o Real, que foi cirúrgico: em quatro chutes, três foram à rede e a outra explodiu na trave. Pouco antes do intervalo, Cristiano Ronaldo acionou James, que da entrada da área, bateu e acertou o canto esquerdo, com desvio do zagueiro. 3 a 2.
A confiança na vida de qualquer pessoa é um fator de desequilíbrio. É um clichê sem tamanho, mas é verdade. Aos 24 minutos, na etapa complementar, Chicharito recebeu um lançamento de Sergio Ramos, dominou bonito e, à la centroavante matador, deslocou o arqueiro para colocar números finais no placar. 4 a 2 Real Madrid.
Os celestes chutaram 20 vezes ao gol, o dobro dos merengues, e mereciam uma sorte melhor. A equipe está no décimo lugar.
O time da capital espanhola segue na busca do título, com os dois pontos que o separam do Barça.
Destaques: Sete jogos sem vencer é a sequência do Villarreal no Campeonato Espanhol. Ainda assim, o submarino amarelo segue com seis pontos de vantagem para o Málaga, na sexta colocação.
Elche pode ser rebaixado por dar calote. A equipe da província de Alicante, que luta para não voltar à Liga Adelante no campo, pode ser penalizada por dívidas de 5 milhões de euros (ou R$ 16,2 mi) e voltar à divisão de acesso. E pensar que há equipes no Brasil que devem R$700 milhões. Enfim, a matéria completa está no Footstats.net
The Champions! A vitória do Sevilla por 2 a 0 colocou a equipe andaluz na zona de classificação para a competição estrelada. Amanhã, porém, o Valencia pode recuperar o posto, basta vencer o Granada no Mestalla. A diferença é de um ponto: 66 a 65.
A classificação da Liga das Estrelas, passados nove jogos neste final de semana é a seguinte:
Resultados 33ª rodadaEspanyol 0 x 2 Barcelona (Sábado)
Atlético de Madrid 3 x 0 Elche
Getafe 0 x 1 Levante
Real Sociedad 0 x 0 Villarreal
Málaga 1 x 1 Deportivo La Coruña (Domingo)
Almería 2 x 0 Eibar
Sevilla 2 x 0 Rayo Vallecano
Celta de Vigo 2 x 4 Real Madrid
Valencia x Granada (Segunda-feira)
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