Amigos, enfim se encerrou a expectativa pelo início da "Era Dunga", (ou o seu recomeço, como queiram) na Seleção, antes disso, Deny Freitas já havia comentado Os aspectos do retorno de Dunga (Clique), e nós havíamos falado sobre O Brasil de Dunga, taticamente (Clique), mas duvidas e certezas foram ratificadas com esse importante duelo diante da fortíssima Colômbia, onde vencemos na individualidade de Neymar, através de uma perfeita cobrança de falta, 1 x 0 para o Brasil, e esse equilíbrio será a tônica do que veremos pela frente nos duelos da Seleção Brasileira.

Vejam, a Colômbia é um adversário fortíssimo, para muitos inclusive chegou como favorita para a partida, assim como pelo desempenho havia chegado para o confronto na Copa. Portanto, esquecendo esse fanatismo exacerbado de que o Brasil tinha que mandar no jogo, por que é Brasil, por que é Penta e blá, blá, blá. Sinceramente eu gostei do comportamento do time. Teria entrado com dois volantes leves e que sabem dar combate, com Fernandinho e Elias, assim como na Copa, onde Paulinho foi muito importante no jogo contra a Colômbia e deveria ter jogado na vaga do poste Luiz Gustavo contra a Alemanha. Mas à parte disso, a atuação foi interessante, sobretudo de nomes como Miranda e Filipe Luís, que mostram que chegaram pra ficar, além de Diego Tardelli, que jogou muito bem, chegou para mostrar o que sabe, e pode ser esse atacante que sabe jogar, que sai para trabalhar, afinal, isso é importante, Ronaldo e Romário sabiam o que fazer com a bola, é fundamental termos um centroavante com essa característica, e certamente ele sai na frente. O destaque negativo fica por conta de Maicon, que errou alguns lances importantes, já tem uma certa idade, eu seguiria o convocando, mas já pensando numa solução à médio prazo no máximo, dada a sua idade, e alguns erros que tem cometido.

Dos que entraram à meio do jogo, já destaquei Elias, que parecia jogar no Corinthians, muita segurança, dominando o meio. Everton Ribeiro, entrou muito bem, parecia que tinha anos de Seleção. Coutinho é que infelizmente não teve tempo de jogar e mostrar seu trabalho, a avaliação segue sendo pelo que ele tem produzido no Liverpool. Outro fato a se lamentar foi a não-entrada de Ricardo Goulart, vejamos se no próximo amistoso, já na terça, é possível vê-lo com a camisa da Seleção.

Bom, vocês repararam que postei aqui, a análise que havia feito em relação ao retorno de Dunga. Então o disgnóstico é um pouco mais positivo, Dunga não fará grande inovação tática, e o time não é maravilhoso, é importante jogar em duas linhas de quatro, onde todos sabem que quando a bola está com o adversário é preciso fechar os espaços. Desagrada um pouco um fato que eu sei que não mudaria com Dunga, já havia sido assim com os seus conterrâneos (cuidado com as Donas Lúcias por ai) Mano e Felipão, essa falta de capacidade de cadenciar o jogo quando preciso, ou sempre que estamos com a bola, para ditar o ritmo, o Brasil não consegue trocar passes, é só correria, só bola enfiada, e quando o jogo fica muito corrido, as diferenças técnicas sobre os adversários podem desaparecer, o futebol hoje é muito físico, se tentarmos correr o tempo todo, vamos ser igualados ou superados, até mesmo por forças medianas, mas sei que sonhar com um jogo que priorize a técnica, é ilusão, não devemos esperar isso de Dunga, será sempre essa correria, esse sofrimento.

Ainda sob esse aspecto, não vamos negar que o Brasil tem talentos, mas terá muitas dificuldades nas eliminatórias, não acho que será o caso, mas de todo modo, é a primeira vez que um trabalho se inicia sob a real possibilidade de não nos classificarmos para uma Copa do Mundo. E lhes digo por que, nem preciso falar que a Argentina está a nossa frente, apesar de ser um time inferior aos que estamos acostumados a ver. Vejo Chile e Colômbia, em igualdade de condições, Equador pode complicar, e o Uruguai, apesar de ter perdido muita força e contar apenas com uma dupla de ataque em nível de Uruguai, precisa ser respeitado. Ainda temos Venezuela cada vez mais forte, um Paraguai buscando a "Ressurreição", e um Peru buscando formar um time em torno de Guerrero, além da Bolívia e sua altitude, nunca antes na história deste país (hehe), tivemos uma situação de tamanho equilíbrio em relação aos nossos co-irmãos, e ouviremos como nunca antes o bordão "Haja Coração".

Por fim, quero dizer aqui que o nosso lema é; "A verdade, a quem doer", (ou "em" quem doer, como diz um cara do Twitter que pensa que somos Proctologistas). Portanto, nós vamos seguir analisando de forma fria, analisando taticamente a Seleção, não importa se isso "magoará" pessoas que tenham carinho pessoal por quem quer que seja.  Portanto, críticas serão feitas quando merecido ao trabalho de Dunga, independente se ele também tiver "Donas Lúcias ou Murtosas" como "fãs" ou não.

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Imagens: Mowa Press e AP
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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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