Hoje é mais um daqueles dias que a esperança de, finalmente, comemorar algo grande escorre pelo ralo. Os gremistas estavam bastante esperançosos com a Copa do Brasil, até mesmo pelo fator Felipão. Mas não adianta se enganar, quando o time é ruim e composto por peças comprometedoras, sonhar algo é apenas alimentar a frustração. Toda a nossa esperança se esvaiu nos primeiros 45 minutos do primeiro jogo no torneio.

O Grêmio, dentro das suas possibilidades, até fez um primeiro tempo razoável. Porém, mais uma vez, esbarrou na sua falta de criação no meio-campo e sucumbiu às falhas capitais da sua defesa, que insistem em acontecer justamente nos jogos que não devem. Claro, criou uma que outra oportunidade, mas a verdade é que o time não conseguia, de fato, deixar o torcedor otimista que o gol pudesse acontecer. Quanto à defesa gremista, é claro que estou falando mais uma vez da dupla dinâmica Pará e Werley. Eu fico me perguntando como que esses 2 caras tão deploráveis conseguiram chegar ao profissionalismo no futebol. É sério, eu fico sem palavras, porque não é possível que tantos garotos promissores fiquem no meio do caminho e esses estrupícios roubem os seus lugares no futebol profissional. O Pará simplesmente errou TODOS os lances que tentou. E em um desses lances, cedeu DE GRAÇA um escanteio ao Santos, e então o seu colega, o igualmente bisonho Werley simplesmente assistiu, imóvel, a David Braz subir sozinho, sem ser incomodado, e mandar um "chute" de cabeça sem chances para Marcelo Grohe. Foi assim, com participação direta desses 2 estorvos, que o Santos abriu o placar na Arena e começou, ali, a sepultar mais um sonho dos gremistas. Aliás, algo que virou rotina desde 2012 quando esses "jogadores" chegaram aqui. São 2 "bruxos" remanescentes do Luxemburgo e que o Grêmio ainda insiste em apostar. Porém, ainda teria mais, já que poucos minutos depois Robinho recebeu um cruzamento da direita e, livre, chutou sobre Werley. O problema é que esse "jogador" é tão ruim, que a bola rebatida por ele bateu novamente em Robinho e acabou entrando mansamente no nosso gol. O primeiro tempo ainda nem havia acabado e o marcador estava em 2x0 para o Santos, graças a esses fracassados que continuam a enterrar o Grêmio em jogos decisivos.

No segundo tempo, o Grêmio se lançou ao ataque, mas o máximo que conseguiu de produtivo foi uma sequência de escanteios. Nada que, de fato, fizesse o torcedor ter esperança de que o resultado pudesse ser modificado. Juntando-se à isso a cera dos santistas, o jogo foi se arrastando até o final sem a mudança no placar. De relevante mesmo que aconteceu no jogo, apenas um fato lamentável: uma "torcedora", posicionada na Geral, chamando o goleiro santista Aranha de "macaco". Uma decepção por uma derrota não pode desencadear reações como esta, um insulto desses não vai fazer o time ruim do Grêmio virar um resultado adverso. Foi uma atitude covarde, infeliz e que queima o filme dos gremistas de todo o país. Esta fulana não me representa, ela suja esse manto sagrado azul, preto e branco tanto quanto o Pará e o Werley em campo. Caso ela não saiba, o Grêmio possui muitos negros grandiosos que ajudaram a construir a nossa história. Lupicínio Rodrigues, um negro, é o compositor do nosso hino. Everaldo, outro negro, é hoje a estrela amarela na nossa bandeira em homenagem à conquista da Copa de 1970, onde ele era titular daquela seleção inesquecível e que, pouco tempo depois, morreu em um acidente automobilístico. O Grêmio de jogadores inesquecíveis como Tarciso, Paulo Isidoro, Roger, Jardel e tantos outros que poderia lembrar. Eu sou gremista azul, NEGRO e branco, e não admito racismo. Não aceito ser colocado na vala comum por causa de uma fulana que nem deve ser chamada de gremista, pq ser gremista é respeitar todos aqueles que construíram esse clube. A cor da pele não faz alguém ser melhor do que o outro, e digo mais: essa fulana aí está muito mais próxima (na escala evolutiva) do macaco do que o profissional que ela ofendeu em campo. Eu só espero que o clube tome uma providência e afaste ela da Arena, antes que uma punição acabe sendo imposta a nós, o que não seria justo com os cerca de 10 milhões de gremistas que REPUDIAM essa atitude.

A pergunta que eu faço é a seguinte: até quando seremos obrigados a aturar Pará e Werley jogando no Grêmio? O torcedor não aguenta mais ter os seus sonhos interrompidos por causa desses 2 boçais. Em todo jogo importante e/ou decisivo, o filme se repete: Pará e/ou Werley entrega e o Grêmio se despede da competição antes da hora. Entra treinador, sai treinador, entra dirigente, sai dirigente, mas esses 2 estão se eternizando dentro do Grêmio, nunca vão embora. O que dá mais raiva é que eles estão sempre à disposição pra jogar, já que nunca são suspensos, nunca se lesionam e nunca os treinadores botam outros para jogarem no lugar deles. Então, já que o ano está perdido mesmo e não temos mais chance de ganhar um título, tomei uma decisão: pagarei as mensalidades do meu sócio-torcedor em setembro e outubro apenas para garantir o meu direito ao voto na eleição para presidente. Participarei do pleito em outubro e, a partir de novembro, não pagarei mais a mensalidade. Só volto a pagar quando Pará e Werley não forem mais jogadores do Grêmio. Eu cansei, meu dinheiro não dá em árvore e, se a diretoria quiser continuar apostando nesses 2 pernas-de-pau, não conte mais com o meu dinheiro para ajudar a pagar o salário deles. Sou torcedor, sou sócio e quero respeito com a mensalidade que eu pago. Eu faço isso de livre e espontânea vontade, ninguém me obriga a ajudar o Grêmio, e é exatamente por eu não ter essa obrigação que me sinto, sim, no direito de fazer isso. Eu quero de volta o meu Grêmio copeiro, peleador e vencedor, e isso só tem chance de voltar a acontecer quando essa dupla estiver BEM LONGE do nosso clube.


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