Presidente da Associação de
Futebol Argentina desde 1979 e um dos vice-presidentes da FIFA, Julio Grondona
não deixará saudades, pelo menos para muitos torcedores argentinos, mas agora
temos que pensar como será o futuro da Asociación del Fútbol Argentino.
Nomeado pelo almirante Alberto
Lacoste em 1979, Grondona foi presidente da AFA por 35 anos e durante esse período,
ocorreu apenas uma eleição para o cargo máximo da entidade. Conquistou o mundial
de 86, dois vices em 90 e2014 e duas medalhas de ouro em 2004 e 2008. Desde 1988,
passou a integrar o Comitê Executivo da FIFA e até o dia de hoje ocupava também
os cargos de vice-presidente sênior da entidade e de presidente do Comitê
Financeiro, foi presidente do Indenpendiente entre 76 e 79, fundou o Arsenal de
Sarandí, onde seu filho Julio Ricardo é o presidente.
Grondona deixou seu nome de forma
negativa. Maradona foi um de seus maiores desafetos e, além disso, o presidente
da AFA foi alvo de denúncia de votos para a Copa do Mundo de 2022, venda de
ingressos ilegais no Mundial do Brasil, além dos vínculos controversos com
empresários argentinos que possuíam influência dentro da federação argentina e
outras polêmicas. Nomeado pela ditadura, sempre foi ligado à política argentina,
era um aliado da atual presidente, Cristina Kirchner. O ultimo legado foi o inchamento
da primeira divisão do Campeonato Argentino, que terá 30 clubes, beneficiando
alguns clubes.
O futuro do futebol argentino
será decidido em outubro de 2015, quando será a eleições da AFA, enquanto isso,
interinamente, assume o presidente do
Argentinos Juniors Luis Segura.
Agora amigos leitores da Jovens
Cronistas. Como será o amanhã do futebol argentino?
Foto: Estadão
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Texto e Edição: Joseclei Nunes
Foto: Estadão
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