Itália 2 x 1 Inglaterra


Um jogo que reunia 5 títulos mundiais não poderia ser diferente. Inglaterra e Itália fizeram um jogo muito bom na quente Arena Amazônia, a Azzurra, desfalcada de Buffon,  levou a melhor com gol de Balotelli, que estava engasgado com a mídia inglesa que o perseguia durante sua passagem pelo Manchester City.


Balotelli, autor do gol que deu a vitória para a Itália

Como Buffon já havia adiantado na entrevista coletiva, a Itália viria para a Copa para propor jogo, e foi exatamente o que aconteceu. A Itália entrou numa espécie de 4-3-2-1, que se transformava em um 4-1-4-1 em alguns momentos, com De Rossi protegendo a zaga, Pirlo e Verratti dando a qualidade no passe no setor de meio-campo, com Candreva aberto pela ponta direita e Marchisio aberto pela esqueda, e Balotelli no comando de ataque. A Inglaterra entrou com uma proposta ousada, entrando com 4 atacantes, no qual tinha muita movimentação de seus atacantes. Rooney e Sturridge buscavam mais o jogo, Sterling mais aberto pela direita e Welbeck tentando a infiltração entre os zagueiros, mas voltando buscar jogo também. Gerrard e Henderson formavam a dupla de volantes, teoricamente dois jogadores que sairiam mais para o jogo, mas a Itália encaixou muito bem a marcação e neutralizou os dois jogadores.


A Itália segurava a posse de bola, mas era pouco efetiva e não criava chances reais de gol. A primeira boa oportunidade foi criada pela Inglaterra, com chute de longe de Sterling que bateu na rede pelo lado de fora do goleiro Sirigu, que substituiu muito bem Buffon. Quando Pirlo começou a encontrar espaços na defesa adversária, a Tetracampeã mundial começou a criar boas oportunidades. Aos 35 minutos, Candreva cobrou escanteio na entrada da grande área para Pirlo, que fez o corta luz, deixando Marchisio livre para dominar e chutar no canto do goleiro Hart abrindo o placar. Nem deu tempo para comemorar. Aos 37, ppós erro na saída de bola, Rooney recebeu o passe na ponta esquerda e fez o cruzamento para Sturridge completar para o fundo da rede, era o empate dos ingleses. No final do primeiro tempo, Pirlo fez grande lançamento para Balotelli, sem ângulo, o atacante girou e cobriu o goleiro Hart, mas Jagielka salvou em cima da linha. No rebote, Candreva acertou a trave.


Na segunda etapa, a Itália voltou melhor, e foi premiada. Candreva fez excelente jogada pela direita e cruzou para Balotelli, que cabeçeou para o fundo das redes. A Inglaterra tentava chutes de longa distância. Roy Hogdson colocou Barkley no lugar para dar qualidade na transição do meio para o ataque, mas não surtiu efeito. O time tentou em uma falta cobrada por Baines, mas passou perto. A Inglaterra acabou sentindo a questão física na 2ª etapa, foi para a pressão final mas sem efetividade, e o jogo terminou com a merecida vitória da Squadra Azzurra. 


Foi um jogaço, apesar do jogo mais emblemático da Copa até aqui ter sido sem dúvida o Holanda 5 x 1 Espanha, porém tecnicamente, em matéria de equilíbrio, de alternativas, esse foi o grande jogo da Copa até aqui.


Uruguai 1 x 3 Costa Rica

Essa Copa já está sendo histórica, seja pelos erros de arbitragem, crassos, que chegam á gerar dúvida se foram mesmo erros ou não, seja pela histórica vitória Holandesa sobre a Espanha (clique), pelas vaias á Dilma (que deveriam ser endereçadas á LULA, que comprou a realização do evento e isso em 2007), enfim. Não há como negar que essa Copa já rendeu grandes momentos, e esse foi outro momento histórico, o verdadeiro passeio que a Costa Rica impôs ao Uruguai, desconstruindo vários mitos criados desde que o sorteio dos grupos foi feito, e é sobre isso que vamos falar.

O Uruguai começou melhor, aplicou uma blitz ferrenha sobre a Costa Rica, dando a impressão de que durante toda a partida faria valer a sua melhor qualidade, e com isso conseguiu sair na frente do placar, após bola levantada na área, Diaz cometeu pênalti estúpido em Lugano, convertido por Cavani, o ótimo goleiro do Levante (ESP) Keilor Navas quase pegou, mas pênalti bem batido é gol. Á partir daí o Uruguai não fez mais nada, o volume de jogo do time da Costa Rica crescia, com as ações sendo concentradas em Campbell do Olimpiacos (GRE), que já deu trabalho na Champions League e foi decisivo também neste resultado histórico para sua nação, foi dele o golaço de trivela que empatou o placar, Oscar Duarte e Marco Ureña completaram o placar histórico, chamado nas Redes Sociais e veículos de mídia de "Castelazo".


Vejam, fui muito criticado quando neste Blog e nas Redes Sociais, opinei que com base na campanha das eliminatórias da Concacaf, a Costa Rica não seria a vergonha e o saco de pancadas que todos pregavam, que iria dar trabalho aos três adversários (não para classificar ou vencer, mas iria), até xingado eu fui, mas eu opino sobre o que vejo, e muitos opinaram sobre o que NÃO VIRAM e ainda persistem no erro, continuando com as piadas nas Redes Sociais, que bom seria se as pessoas só opinassem com conhecimento de causa, que os que tem essa humildade de reconhecer que "zoaram" o time Centro-Americano sem conhecê-lo, aprendam mais essa lição que uma Copa do Mundo pode proporcionar.



Convido-os á conferir o nosso Domingo de Copa, com a repercussão dos jogos deste Sábado e Domingo com Adriano Garcia, Leonardo Menezes e Joseclei Nunes, até a próxima pessoal!


Curta nossa Page: Jovens Cronistas! (Clique)

Texto de Itália x Inglaterra por: Luigi Scuotto

Texto de Uruguai x Costa Rica por: Adriano Garcia

Imagens: Getty Imagens









Compartilhe:

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours