Amigos, vencemos o Nacional/AM sem maiores dificuldades, cumprimos com nossa obrigação, apesar do calor, apesar do jogo de quem joga contra o Corinthians sempre ser o jogo da vida, mas nem tudo são flores, há algumas ressalvas que precisam ser feitas, e é isso que farei.
Vejam, primeiro é importante deixar claro que esse papo inicial de poupar é metade da realidade, é evidente que as entradas de Uendel, Bruno Henrique e Luciano, nas vagas de Fábio Santos, Guilherme e Romarinho foram no sentido de também fazer uma experimentação, e eu acho válida, Uendel é muito bom jogador, o Bruno deve pouco ao Guilherme, da mesma forma que o Luciano, que não é um Edílson como muitos achavam, mas que não perde para Romarinho, ao menos não de longe. Enquanto o time jogou com o espírito de grande, como mais forte que de fato é, o jogo foi bom e empolgante, mostra que o Corinthians sabe o que fazer com a bola no pé. Muito importante o gol de Paolo Guerrero, que joga com o pé nas costas no nosso atual elenco, e vai voltar á ter a confiança para desenvolver o futebol que o tornou ídolo.
O fator que me irritou é que até o Nacional/AM consegue imprimir posse de bola e criar dificuldades contra o Corinthians, impressionante, isso é problema de filosofia de trabalho, Mano não agrega mesmo nada. Qual a melhor maneira de se controlar um jogo e um resultado, sobretudo quando se é mais time que o adversário, ter a posse de bola, jogar com a bola, achando brechas do adversário, mas com Mano não, o time larga a bola no pé do adversário, e não fosse termos um goleiro de nível de seleção e a inofensividade do adversário, poderíamos ter sofrido gol, haja paciência, pra quem via um Corinthians com espírito vencedor, com qualidade de posse, controlando o jogo, é muito difícil se acostumar com esse, ainda mais sabendo que esse é tão capaz de fazer isso, como o recente multi-campeão Corinthians.
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