Amigos, infelizmente o Brasil não tem mais representante na Libertadores 2014, você que tem acompanhado nossa cobertura sabe que as nossas maiores esperanças estavam depositadas no Cruzeiro, por ser o time com maior potencial e material humano dentre os Brasileiros na competição, mas navegando por estes textos ficará claro á todos um outro fator, nós sempre questionamos o por que o Cruzeiro em 2014 não jogava o que poderia, isso ficava claro numa análise fria, praticamente nada mudou em relação á 2013, mas o time não manteve o padrão de desempenho que o levou á sobrar no Brasileirão, e como também já havia deixado claro, o nível de exigência técnica na Libertadores dos últimos anos e sobretudo nesta, não é maior que o do Brasileiro, ao contrário, um dos textos dessa cobertura chamou-se "Eliminados pela própria incompetência", isso traduz bem a razão das eliminações dos clubes Brasileiros, a diferença técnica e sobretudo de investimento é latente, não dá pra tapar o sol com a peneira, perdemos para nós mesmos, para a nossa "falta de malícia" e de incompetência administrativa, mas falando especificamente do Cruzeiro, o que faltou foi bola e essa malícia, mas atendo-se a parte técnica, por que faltou, se em 2013 isso sobrou ao Cruzeiro?

Nós vinhamos alertando, "O Cruzeiro está jogando menos do que pode", e eu sinceramente como Cronista não consegui identificar a razão. Talvez se trate de um conjunto de razões, alguns atletas viveram uma fase onde tudo deu certo em 2013 mas não são excepcionais á tal ponto, excesso de confiança, e erros individuais, o melhor zagueiro do Cruzeiro nunca foi Dedé desde que chegou, qualquer um que analise sem paixões sabe que isso é um fato. E Marcelo Oliveira, torcedor Cruzeirense, você acha que ele perdeu a mão? Gostaria de contar com a opinião do torcedor Cruzeirense; O que levou a eliminação do Cruzeiro, por que o time não acordou após confrontos onde já havia vencido na bacia das almas, sem necessidade por ser bem superior aos adversários? Como é muito superior ao San Lorenzo. E o mais importante, após não tirar a lição por várias vezes nesta Libertadores e acabar caindo em decorrência disso, o time voltará á jogar o que pode no Brasileirão? O time vai tirar a lição disso e jogar com a mesma fome e o mesmo padrão técnico que jogou em 2013? São reflexões importantes, o que esperar afinal do Cruzeiro, após cair para um time inferior tecnicamente e após ainda não ter jogado nem metade do que pode, já á meio da temporada?

Rapidamente, quero falar sobre duas coisas que enchem a paciência; O futebol Sul-Americano vive uma latente crise, não adianta taparmos o sol com a peneira aqui. E temos de analisar com a cabeça correta, a Libertadores diminuiu por essa crise técnica e financeira, não por que Boca, River, Estudiantes, Peñarol, dentre outros, não tem sido mais tão fortes como antigamente, á meio dessa crise, houve também uma reciclagem das forças, nada os impede de voltar, mas a classificação para o torneio não é por nomeação, logo acredita-se que as equipes (no momento, e futebol é momento) mais fortes são qualificadas para a competição e ponto, é claro que em o futebol não sendo ciência matemática há exceções, CAP e Flamengo não eram times maravilhosos em 2013, mas o CAP era muito bem comandado e tinha jogadores em alta, e o Flamengo conquistou um título no fator Jayme, que reverteu todo um processo de declínio do clube no aspecto técnico e motivacional, mas são exceções, as vagas para a Libertadores são preenchidas por quem as de direito merece, então as conquistas e as derrotas devem ser analisadas por suas características e personagens, o Brasil nos últimos anos jogando o que podia, ganhou inclusive em cima desses "temidos" adversários.

A outra chatice é essa conversa de Papa, essa piada já encheu, O Bergoglio não tem poder sobre determinar resultado ou qualquer outra coisa que seja além de Canonizações e a administração de sua entidade, ele é apenas Papa, não Bruxo (nem que fosse, aliás). Essa piada já perdeu a graça antes mesmo de ser contada.

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Foto: Lancenet
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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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