Bem amigos
da Rede Glob.. Ops! do Jovens Cronistas, aqui quem vos fala novamente sou eu,
Victor, trazendo a terceira edição do mais novo Quadro do Jovens Cronistas,
este é o #ToquedeLetra, que semana passada o assunto abordado foi "O Milan de
Seedorf!" Trazendo em vista o prognóstico
do time, panoramas táticos e as mudanças com o novo comando. Hoje, o tema da
Itália, ruma para a Alemanha, que falará sobre “ A Política de renovação do
Borussia Dortmund “, entenda. Os jogadores que saem por um alto valor, e os que
voltam para suprir os espaços deixados no elenco após transições de um time
para outro.
Recentemente,
o Borussia Dortmund perdeu dois jogadores para o Bayern de Munich. Um deles foi
Mário Götze, que rumou de Dortmund para a Bavária por
37 Milhões € (118 Milhões de reais) no final da última
temporada, e como se não bastasse, anunciou Lewandowski nesta janela de
transferências de Janeiro como seu novo contratado a custo zero, que vestirá a camisa do
Bayern no final da temporada 2013/14. O poderio aquisitivo do Bayern de Munich
revolta os torcedores dos clubes rivais, que tem dinheiro limitado quanto á
transferências para seus objetivos. A verdade é que um time é maior do que um
jogador, mesmo perdendo dois ídolos, o time soube contratar, infelizmente, não
dá para montar um elenco que bata de frente com o Bayern, mas ainda sim,
manteve sua dignidade e pode continuar sua jornada dentro do possível. O
Borussia Dortmund tem um bom time, mas não tem opções no elenco, isso deixa o
time vulnerável, nessa Champions League, conseguiram uma classificação difícil
para a próxima fase, mas se impôs, na Bundesliga, estão fazendo uma campanha
difícil, tentando reerguer-se para não aceitar o segundo lugar.
Após
perder seu camisa 10, Mario Götze. O Borussia Dortmund foi à busca de novas
contratações, trouxe o zagueiro de Weder Bremen Sokratis, o meia Mkhitaryan e o
atacante Pierre-Emerick Aubameyang. Ou seja, com o dinheiro da venda de um
jogador, o Dortmund trouxe três, não da mesma qualidade, mas como eu digo, é
melhor dois bons do que um ótimo (nesse caso foram três). E é disso que vou falar!
Sobre a política de renovação do time Die Schwarzgelben. Isso retrata também, as negociações antes da brilhante fase do
Dortmund na Champions League, quando Sahin saiu, contrataram Gundogan junto ao
Nuremberg, com a ida de Kagawa para o Manchester United, se reforçaram com
Marco Reus que até então vestia a camisa do Bor. Mochengladbach, este que
chegou como uma peça de reposição, mas que se transformou num talismã do
Borussia Dortmund. Um time que nas décadas de setenta e oitenta, esteve em
decadência, passando várias temporadas na segunda divisão, nos próximos anos,
conseguiu ser reerguer, ganhou a Bundesliga de 1995 e 1996 e a Champions League
de 1997, sendo brevemente o melhor time da Alemanha, nos primeiros anos do
século XXI, teve jogadores notáveis como Rosicky, Amoroso, Metzelder, e sempre
contando com Lars Ricken, jogador onde passou a carreira toda no Borussia
Dortmund.
Apesar da fama, o Borussia Dortmund não é a maior
vítima do Bayern de Munich em “roubo” de jogadores, isso acontece desde 1960!
Segundo o jornal alemão Bild, fiquem sabendo amigos, o Borussia Dortmund
é apenas a nona vítima do mercado bávaro, a sétima e a sexta empatam, o
Kaiserslautern e o Stuttgart tiveram seis jogadores rumando para o Bayern, pelo
lado do Kaiserslautern foram Herwart Koppenhöfer (1969), Andreas Brehme (1985), Bruno
Labbadia (1991), Marcel Witeczek (1993) e Ciriaco Sforza (1995 e 2000).
Enquanto do Stuttgart foram Dieter Hoeneß (1979), Bernd Martin (1982), Thomas
Strunz (1995), Giovane Elber (1997), Pablo Thiam (2001) e Mario Gomez (2009). O
Borussia Mochengladbach perdeu sete jogadores para o Bayern sendo eles Karl
Del'Haye (1980), Lothar Matthäus (1984), Stefan Effenberg (1990 e 1998), Patrik
Andersson (1999), Marcell Jansen (2007), Alexander Baumjohann (2009) e Dante
(2012). Assim como o Weder Bremen que perdeu Jürgen Röber (1980), Mario Basler
(1996), Claudio Pizarro (2001 e 2012), Valérien Ismael (2005), Miroslav Klose
(2007) e Tim Borowski (2008) para o clube Bávaro. Empatados com oito jogadores
tomados, tem o Leverkusen (Helmut Winklhofer (1985), Alois Reinhardt (1991),
Jorghinho (1992), Markus Münch (1996), Robert Kovac (2001), Zé Roberto (2002),
Michael Ballack (2002) e Lucio (2004)), o Karlsruher (Kurt Niedermayer (1977),
Norbert Janzon (1977), Michael Sternkopf (1990), Oliver Kreuzer (1991), Mehmet
Scholl (1992), Oliver Kahn (1994), Thorsten Fink (1997) e Michael Tarnat
(1997)), e o Schalke 04 (Werner Ipta (1963), Hans Nowak (1965), Branko Oblak
(1977), Jürgen Wegmann (1987), Olaf Thon (1988), Thomas Linke (1998), Hamit
Altintop (2007) e Manuel Neuer (2011)). E a maior vítima foi o Nürnberg que perdeu ao todo nove jogadores,
estes foram August Starek (1968), Johnny Hansen (1970), Bertram
Beierlorzer (1981), Norbert Eder (1984), Roland Grahammer (1988), Stefan Reuter
(1988), Manfred Schwabl (1989), Alain Sutter (1994) e Michael Wiesinger (1999).
A
procura de um novo Lewandowski, será tensa para o Borussia Dortmund, se eu for
falar os bons “ camisas 9 “ que o Borussia poderia contratar, iria render um
parágrafo maior do que o último, enfim.. Especula-se em Dortmund a chegada de
Seydou Doumbia do CSKA Moscow, clube onde já deveria ter saído a longo prazo, o
atacante marfinense, é uma das agradáveis opções, Jackson Martinez e Diego
Costa também são especulados. Acho difícil Diego Costa rumar para a Alemanha, o
Atlético quer usa-lo pra ficar com Courtois e ganhar uma quantia em dinheiro.
Lukaku e Benteke são bons, mas não no nível dos outros três citados, outro que
fácilmente caberia no esquema tático seria Dzeko, além do grande futebol que
apresenta, não tem o espaço que precisa no Manchester City e domina bem a
língua alemã. Enfim, as opções são muitas, espero que a diretoria faça a
escolha certa, eu ficaria entre Jackson Martínez e Dzeko. A verdade é que o
poderio do Bayern de Munich vai reinar por muitos anos, mas o time do Borussia
Dortmund vai seguir dentro do possível, a ideia da crônica, partiu das negociações
em que o Borussia foi perdendo seus grandes jogadores, mas que vai substituí-los
com sabedoria.
Então
está aí, a terceira edição do #ToqueDeLetra chega ao fim. Critiquem, comentem,
deixem a sua opinião, com respeito á minha, deixo um aviso prévio, de que a 4º
Edição está imperdível, um assunto polêmico, que envolve história de um clube.
Abraço!
Grande análise! Parabéns!
ResponderExcluirRede Globo...Jamais, NUNCA! (Hehe!)
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