Oi todo mundo, vocês estão bem? Sejam bem vindos a segunda edição do Neto Space. Com o fim de ano chegando e com ele sempre vemos aquelas retrospectivas de fim de ano. Então eu pensei: Por que não fazer algo assim sobre a WWE? É esse o tema dessa edição (Acho que isso ficou claro no titulo, mas...). Vou dividir o texto em 12 parágrafos, um para cada mês do ano, e neles vou falando sobre... Bem, se quiser saber o que continue lendo.

Em janeiro tivemos o fim de uma era. O reinado de mais de 400 dias de CM Punk como WWE Champion chegou ao fim. The Rock se torna mais uma vez WWE Champion (O campeão menos presente provavelmente da história da WWE) Tivemos também um retorno pouco esperado de Chris Jericho a empresa de Stanford e uma vitória não muito inesperada de John Cena na Rumble Match. Diria que foi um bom mês, não tivemos grandes surpresas durante o primeiro ppv do ano.

Tudo o que é bom acaba um hora... com o reinado de CM punk não foi diferente


O mês de fevereiro foi marcado pelo retorno seguido da surpreendente vitória de Jack Swagger. Era uma gimmick totalmente diferente de tudo o que tinha naquela altura do ano (Até hoje ela ainda é assim), era muito divertido de ver ele (Ou seu manager). Eu creio que se tivesse sido um pouco melhor trabalhado, eles poderiam ter continuado no main event até hoje, mas Colter e Swagger se tornaram cansativos e o resultado creio que vocês já conhecem não é?
O mês de março foi um mês de construção de feuds para a Wrestlemania, tivemos o retorno anual do Undertaker (E ficamos sabendo que seu adversário seria CM Punk, uma boa escolha em minha opinião, mas não seria a minha escolha se isso dependesse do meu voto), tivemos também o “debut” de Fandango (Outra grande surpresa que tivemos nesse ano, nunca vi nada de mais nele nos tempos de Johnny Curtis, mas ele se revelou em um bom talento com esse novo personagem) Além, é claro de toda a construção da “twice in a lifetime” match entre John Cena e The Rock. Greatness VS Redemption era o foco dela, já que de um lado tínhamos um astro do cinema, multi campeão, praticamente uma lenda viva do wrestling contra um homem que tinha tido um ano muito difícil, onde tudo deu errado, ele vinha sem “nada a perder”, querendo apenas a sua grande chance de redenção. Foi uma boa feud num geral, eu gostei bastante, mas poderia ter sido melhor talvez se Rock aparecesse mais ao vivo e menos via satélite.

Once in a lifetime? Sei...


Em abril tivemos a Wrestlemania, o maior evento do ano na WWE, e digo que essa foi uma wrestlemania boa e ao mesmo tempo péssima. Boa porque a qualidade das lutas foi, de modo geral, satisfatória. Dando um destaque em especial para Fandango VS Chris Jericho (Eu não esperava nada dessa luta, e acabou sendo um excelente combate) e John Cena VS The Rock. Sim, a luta de 2012 foi melhor, mas a de 2013 também teve “seu charme”. Outro momento interessante do mês de abril foi o tão falado Raw pós wrestlemania, onde, além de uma crowd “bem animada”, tivemos também o cash-in de Dolph Ziggler, fazendo dele o novo World Heavyweight Champion. Eu não achei esse tão falando Monday Night Raw tão bom quanto dizem ter sido. Não me entendam errado, eu não disse que ele foi ruim, pelo contrário foi ótimo, mas eu não sei... Pra mim, os fãs estão tão acostumados a crowds mortas e shows mornos que quando algo diferente aparece, eles já saem falando que foi o melhor show de todos os tempos.
Em maio tivemos aquele período que eu chamo de “ressaca da WM.” É uma coisa que acontece sempre no mês seguinte a esse evento. Nessa época se terminam as feuds que ainda não acabaram no ppv anterior e por isso, acaba sendo um período meio morno, sem nada de muito interessante na parte das construções de storylines e etc. E esse ano não foi muito diferente, várias feuds regulares, apenas para encher o tempo, e a conclusão das que ainda n tinham terminado. (Bela frase...).  Uma coisa interessante que houve nesse mês fica por conta de Michael McGillicutty (Agora Curtis Axel) que subiu de praticamente um jobber que quase ninguém lembrava que existia para um personagem credível do mid card (Nos próximos parágrafos eu vou comentando sobre sua queda de rendimento). Porém, acho que o grande destaque de maio fica com a S.H.I.E.L.D que teve o seu ápice nesse mês, com Dean Ambrose vencendo o US title e Reigns e Rollins se tornando campeões de duplas.
Passada essa “ressaca” chegamos ao mês de junho, que é onde as storylines para o Summerslam começam a ser construídas. Tivemos o retorno de CM Punk em uma excelente luta contra Chris Jericho e também a sua futura feud com Paul Heyman começa a nascer. O até um mês atrás jobber quase ignorado Michael Mcguilicutty se tornou o Intercontinental Champion Curtis Axel. Um bom campeão no começo, mas que teve uma queda de rendimento absurda nos meses seguintes. Também presenciamos um momento interessante no ppv desse mês que foi o Double turn entre Alberto Del Rio e Dolph Ziggler. Foi uma grande idéia da WWE turnar os dois ao mesmo tempo exatamente ali, pois de qualquer maneira o publico ia apoiar o Ziggler e vaiar o Del Rio, então, por que não? Mas o ponto alto desse mês fica com outra pessoa. Mark Henry. Sua promo anunciando sua aposentadoria falsa foi simplesmente um dos, se não o, melhor segmento do ano.

Uma das melhores promos do ano, sem duvidas.

No mês do meu aniversário, julho, fomos surpreendidos (Pelo menos eu fui, não estava esperando) pelo retorno de Rob Vam Dam a WWE. Foi um retorno interessante eu diria, gerou outra das grandes lutas do ano contra Chris Jericho no raw seguinte ao evento. Tivemos a vitória inesperada de Damien Sandow na Smackdown MITB (Ele estava longe de ser um dos favoritos na disputa) e a nada surpreendente, na minha opinião vitória de Randy Orton na Raw MITB. A feud de CM Punk contra Paul Heyman também passa a tomar forma nesse mês, surge à primeira parte dela, com a traição de Paul sobre o “Best in the World”. A IWC (Internet Wrestling Comunity) também entrou em festa nesse mês ao verem seu novo golden boy, Daniel Bryan, ser nomeado #1 contender ao WWE title por John Cena.
No mês do Summerslam, o segundo maior evento no ano da WWE, É o mês onde as feuds que tinham sido começado a se desenvolver no mês anterior tornam-se mais solidas. É o grande ápice da maioria das storylines, e não foi diferente nesse ano. Primeiro, houve a subida ao roster principal da Wyatt Family, uma das melhores stables dos últimos anos, com Bray Wyatt, dono de uma das melhores gimmicks da história recente da WWE. Aconteceu também a ótima luta entre Brock Lesnar e CM Punk. Uma luta com uma construção mediana para o que foi a luta entre eles, mas boa. E claro também houve a vitória de Daniel Bryan sobre John Cena. Teria sido um momento de glória para a IWC, se não fosse por dois homens. Randy Orton e Triple H. Com ambos tendo um heel turn e com Orton realizando seu cash-in, temos um novo WWE Champion e o surgimento de um... Bom remake de uma boa storyline antiga. HHH assume o papel de Vince McMahon na nova Corporation (Que se chama The Autority) Randy Orton é o novo The Rock. Stephanie (E mais tarde Kane) assumindo o papel de ajudantes do líder, que era de Shane McMahon,Pat Patterson entre outros. E é claro, os enforcers, “músculos” da stable, que seriam nada menos que a S.H.I.E.L.D. E no papel de jovem rebelde que antes era de Stone Cold Steve Austin... Daniel Bryan. Foi uma boa feud, de verdade, mas ainda assim, me soou como um remake da Corporation o que me deixou incomodado durante muito tempo.

Sério, eu não posso ser o único que achou esse momento no minimo esquisito. WM 25? Isso... não aconteceu...


Setembro foi o mês em que novamente a IWC entrou em êxtase ao ver Daniel Bryan recuperar o titulo da WWE... Pena que durou apenas um dia. Já que Triple H retirou o titulo dele graças ao final duvidoso do ppv desse mês, o Night Of Champions.  Também tivemos um novo “Paul Heyman Guy” surgindo, Ryback. E claro, não poderia deixar de mencionar no grande acontecimento desse mês, o anuncio de “férias” de John Cena, ele precisaria se afastar por algum tempo dos ringues para tratar de uma cirurgia, segundo ele seriam seis meses “de molho”, mas isso é assunto para o próximo parágrafo.
E chegamos a Outubro, mês do Hell In a Cell, um mês com dois acontecimentos importantes envolvendo os títulos mundiais. O primeiro é o retorno precoce (eufemismo) de John Cena aos ringues. Para quem disse que ficaria seis meses afastado, sair em agosto e voltar em outubro... Uma recuperação surpreendente. Bem, ele volta e já de cara luta contra o campeão dos pesos pesados Alberto Del Rio, e o vence, provocando um dos maiores casos de “Cena wins,lol” de todos os tempos ao vencer Del Rio depois de sair de passar por um cirurgia que, teoricamente o deixaria um bom tempo fora, e no dia seguinte vencer o Money In The Bank winner, Damien Sandow. A outra mudança importante foi no WWE title. O titulo vago foi decidido após outro final controverso em que Randy Orton se sagrou vencedor. Ah sim, tivemos o final da, na minha opinião, cansativa, feud entre CM Punk e Paul Heyman. Ela até começou bem, mas se tornou enjoativa com o tempo, pelo menos acabou antes do que eu esperava, o que já é alguma coisa
No penúltimo mês do ano foi o mês de do meu ppv preferido, o Survivor Series. Foi um bom mês para a WWE. A S.H.I.E.L.D começou a mostrar sinais que o seu fim estava próximo, ao elevarem Romam Reigns e por outros pequenos conflitos entre eles. E também tivemos o inicio de uma, de certo modo, polemica mudança nos títulos mundiais. Uma luta entre o WWE Champion, Randy Orton, e o World Heavyweight Champion, John Cena, foi anunciada para o mês seguinte. Valendo a unificação dos cinturões. Na época eu acabei não comentando nada, mas vou resumir tudo aqui. Bem, alguns acharam uma idéia ruim por vários motivos, mas eu achei uma ótima idéia. O titulo mundial vinha sendo desvalorizado há muito tempo, não havia mais divisão de brands, então não fazia sentido terem dois campeões mundiais. Sem contar que deu um “ar de novidade” ao cenário, então essa foi outra boa escolha da WWE.

Na hora que eu vi isso eu pensei: agora faz todo o sentido Cena ter vencido o World title. Não tinha entendido até esse momento.

E finalmente, depois de muitas reviravoltas, finais controversos, cash-in falhados e choros do Big Show, chegamos a dezembro. Nesse mês tivemos a luta de unificação pelos títulos mundiais e quem diria, Cena loses! Também foi o mês onde os queridinhos da internet, CM Punk e Daniel Bryan tiveram a chance de se tornar “supermans” (Sério, se Cena tivesse lutado e vencido todo mundo teria falado “super Cena”, “Cena wins, lol” e por ai vai, mas como foram os idolatrados pela IWC, ninguém falou nada, ou se falou, eu não vi,a esses peço desculpas desde já) ao lutarem em 3x1 handicap’s. CM Punk venceu sua luta contra a S.H.I.E.L.D já Bryan foi derrotado pela Wyatt Family. O mês de dezembro costuma ser um mês que só rende para esse tipo de texto até o ppv, mas esse ano não foi o caso. Também houve o anuncio do retorno de um velho conhecido a WWE: Batista voltará aos ringues no Royal Rumble. Eu diria que essa será a grande noticia desse começo de ano na WWE, e com certeza, será parte na minha retrospectiva do ano que vem (Caso eu faça uma)

Batista voltando... Botchamania curtiu isso.

Bem, depois de muito trabalho (Sério, vocês não tem idéia de como foi cansativo escrever esse texto) chegamos ao final. 2013 foi um bom ano para a WWE. Na minha opinião eles acertaram muito mais do que erraram. Unificar os títulos mundiais, o “Best for business”, E subir talentos do NXT como os Wyatt e o Xavier Woods, foram boas idéias nesse ano. Claro que eles também fizeram coisas que eu não gostei como essa storyline entre Big Show e os McMahon, mas ainda assim os acertos compensaram. Eu acho que esse texto já ficou gigantesco e eu não quero mais escrever. Por hoje é só, tenham todos um ótimo ano novo, que 2014 seja melhor do que 2013 foi para cada um de vocês (Pessoalmente esse ano pra mim foi muito bom) e... É isso, eu acho. Obrigado a todos os que tiveram paciência pra ler esse texto até aqui. Tchau.


Leia também: Slammy Awards - Os melhores do ano (Ou não)

Compartilhe:

Deixe seu comentário:

2 comments so far,Add yours