Estamos no meio de um momento muito turbulento para a gestão Tucana em São Paulo, vieram á tona, denúncias de cartel e corrupção em licitações do Metrô e da CPTM, que envolvem a Alston, a Siemens que é concorrente da empresa trouxe á tona estas informações, apesar de também ter vencido alguns contratos, inclusive contratos de reforma nos trens do Metrô, com isso, o noticiário e as pressões estão todas contra Geraldo Alckmin, em parte isso é justo, mas eu venho aqui falar que há muito mais coisa á ser investigada no sistema de transportes em SP, e é importante que a população não deixa isso passar em branco.

Em primeiro lugar, eu gostaria de deixar muito claro aqui que sou Socialista, por essa razão eu não tomo partido nem por PT, nem por PSDB, pois os 2 estão muito mais próximos da DIREITA do que de um governo Socialista, por essa razão eu me sinto muito á vontade para falar dos 2 modelos (que aliás, muda somente a cor do partido). Eu acredito que tanto Alckmin, como o falecido Covas, sejam homens direitos, de coração, apesar de eu não concordar com o modelo que eles seguem, á mim eles sempre pareceram homens de bem,. é estranho para mim, imaginar que os 2 tenham participação direta nesse escândalo de corrupção do Metrô/CPTM, vamos acompanhar o que as investigações trarão de resultado, e como o próprio Alckmin colocou, que TODOS os culpados sejam punidos.








A impressão que sempre tive era que o problema do Metrô/CPTM e consequentemente do governo Tucano, sempre foi a lentidão de suas ações, para se ter um exemplo, uma simples implantação de escada rolante na estação República, demorou 5 ANOS para ser concluída, mas com essa denúncia, é preciso que tudo seja visto com muito cuidado, o modelo de repasse de valores nestes contratos, pode justificar a morosidade de obras, tanto do Metrô, quanto da CPTM, há muita coisa á ser desvendada.












A questão é que há muito mais coisa obscura no Transporte de SP, do que as licitações do transporte de massa, o transporte coletivo é muito intrigante. É preciso que seja feita uma GRANDE INVESTIGAÇÃO, sobre os contratos das empresas de ônibus e cooperativas em SP, há uma série de situações que se vierem á conhecimento público, podem também se tornar escândalos. Marta Suplicy, em sua gestão mudou muita coisa, falou em "moralização dos transportes" extinguiu várias empresas e instituiu os Consórcios que administram determinadas áreas e suas linhas, em tese, as ligações bairro-centro são feitas através desses consórcios, enquanto as Cooperativas cuidam das ligações bairro-bairro. Mas como explicar o fato de que o cálculo de remuneração dos consórcios é pela média de passageiros transportados. Enquanto o cálculo de remuneração dos cooperado é por cabeça. Será que é por que há políticos do PT que administram cooperativas de transporte, na área 4, (a pior de SP) temos esse claro exemplo, o passageiro não tem o mínimo de RESPEITO por parte dos cooperados, que apenas saem dos pontos de partida quando já estão lotados, e sempre cabe mais um, afinal, quanto mais cabeças, mais grana, somos mesmo GADO, na mão desses seres, porém a culpa é do sistema de remuneração, que enriquece o vereador dono da Cooperativa (o mais votado dos colégios eleitorais de Itaquera/Guaianases "o povo gosta de se Fu***") enriquece os donos de carros e frotas e deixa numa situação confortável, motoristas e cobradores, contratados por esses donos de frotas, vivem VIDA DE MARAJÁ as custas do sofrimento da população.

A área 4 de SP é mesmo uma vergonha, além dessas cooperativas fomentadas pelo PT, ainda o consórcio desta área está completamente sucateado, com vários veículos com sérios problemas mecânicos, horários desrespeitados, enfim, um serviço lastimável, que distoa do JÁ RUIM serviço nas demais regiões da cidade.

Outra coisa que precisa ser investigada, é a formação de cartel, exemplo; a Prefeitura dá incentivo fiscal e financia a compra de ônibus, só que o dono do Consórcio é também sócio da empresa que produz a carroceria, o que reduz o preço final, o dinheiro que sobra vai para alguém, ou não? Fora que há empresários que possuem vários consórcios, isso não é cartel? Como podemos comprovar a lisura das concorrências e do sistema de remuneração á consórcios e cooperativas de ônibus em São Paulo? Essas respostas foram cobradas de Fernando Haddad em audiência pública, em meio aos recentes protestos, e até agora não tivemos sequer indícios de que obteríamos essas respostas.

É de conhecimento de alguns cidadãos, que os movimentos Sociais pleiteiam o FIM DO EMPRESÁRIO no Transporte Público, sem o LUCRO DO EMPRESÁRIO, há estudos que comprovam que com o subsídio oriundo de nossos impostos, seria possível baratear o transporte público á até R$ 1.00, com ampliação da qualidade do serviço. Claro, da mesma forma que é um tanto utópico sonhar com um governo realmente socialista, é utópico acreditar que a Municipalização do transporte vire realidade, mas o mínimo que se pode exigir são contratos que RESPEITEM A POPULAÇÃO e investimentos assertivos no Transporte Coletivo de SP. Temos que exigir o que Haddad chama de "abertura da caixa-preta do Transporte Coletivo de SP", isso não pode ficar apenas no discurso, é um direito da população.

Opine! - Até o próximo Descendo a Lenha!
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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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