Surpreendeu o Brasil, na manhã desta sexta (5), um dos maiores comunicadores Brasileiros de todos os tempos. Jô Soares. Deu inestimável contribuição ao humor, ao segmento de entrevistas, com a especial característica de levar ao principal canhão do Brasil,m que é a Globo, pessoal que dificilmente teriam (e não tem com quem o substituiu) a oportunidade de falar para tantas milhões de pessoas, alcançadas pela gigante televisiva.
Contribuição dada também na discussão política, concordando ou não, isso é individual, com o mote das discussões que travavam as Meninas do Jô, o fato é que elas de forma simples traziam a discussão política a pauta, para muitos que eram totalmente alheios a ela.
Jô foi humilde, ao realizar mais de 14 mil entrevistas e como já dito, em grande parte delas ouvir pessoas das mas diversas vertentes e que nunca teriam ali espaço. Sempre foi discreto, nunca se colocou como alguém que merecesse louros. Foi discreto na sua vida pessoal, com suas dores e amores, foi discreto na dor de ter e amar um filho com necessidades pessoais sob silêncio e não precisava calçar "Sandalhas de Humildade" e se deixar humilhar por idiotas para demonstrar humildade. Humildade, é reconhecer que por mais importância que se tenha, se é apenas um, é reconhecer que a nossa contribuição, ainda que possa ser grande, é pequena e quando irmos, o legado diz por si, independente dos louros.
O Brasil tinha esperança de vê-lo novamente na TV, "achar" qualquer coisa agora é pesado, mas a impressão coletiva, é que quando tiraram o que ele mais gostava de fazer, iniciou-se o processo de sua perda. E nessa discrição já aqui tão citada, Jô pediu que o motivo de sua partida não fosse divulgado e que o enterro fosse em família. Que o segmento de celebridades tenha respeito ao menos uma vez e respeite sua decisão.
Agradecemos e reverenciamos um dos nossos maiores homens da nossa comunicação José Eugênio Soares (e que gênio), até breve, um beijo pro gordo.
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