Com traquejo político de dar inveja a muito parlamentar, os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, com suporte de ninguém menos que Gilmar Mendes, estão bem próximos de barrar, ainda no âmbito de uma comissão especial da Câmara, a PEC 135/19, que, mais uma vez, buscava implementar o voto impresso conferível no sistema eletrônico de votação do Brasil. O êxito da articulação deixará órfãos os aliados de Bolsonaro que, na onda de sequestros de pautas, andava se escorando em uma bandeira que historicamente esteve na agenda de grupos que se colocam à esquerda do espectro político.

Ainda que, em uma reviravolta, parlamentares a favor da matéria tenham conseguido postergar a votação para o início de agosto, está dado que o assunto não deve avançar no Congresso. Por isso, parece razoável já estejam trabalhando em uma espécie de tábua de salvação que manterá ativa sua militância pelos próximos meses.

No Redação JC desta semana também a onda de protestos na África do Sul, após a prisão do ex-presidente Jacob Zuma, condenado a 15 meses de detenção por desacato à justiça.

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Redação

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