Os anos de repressão ditatoriais na América Latina mexeram com a sociedade civil, impulsionando e mobilizando vários setores. Neste contexto, em meados da década de 1960, surge o movimento Nueva Canción, com uma postura de denúncia e resistência cultural. Chile, Argentina e Cuba trazem nomes fortes para canção latina engajada. Violeta Parra e Mercedes Sosa são algumas das vozes que dão vida ao movimento. 

Este é o tema do papo deste sábado com a musicista e pesquisadora Maria Elisa Pompeu. Também cantora e cavaquinista, atualmente integra os grupos belo-horizontinos Abre a Roda - Mulheres no Choro, Batuque Beauvoir e o bloco Filhas de Clara. Paralelamente é doutoranda em Música pela Unicamp, onde pesquisa a obra de cantoras latino-americanas enquanto ato de resistência. Mestre em Música pela mesma instituição, se graduou em Música Popular na UFMG e estudou na New School for Jazz and Contemporary Music (NY).


Exibido a cada 15 dias, o Humanidades têm a condução da mestra em Artes Cênicas e historiadora Andrea Sannazzaro e discute temas relacionados às áreas da história, filosofia, cultura, artes, cinema, música, literatura, sociologia, arqueologia e ciências.

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Redação

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