Se tem uma discussão que permeia as últimas duas décadas é a transparência do sistema eleitoral brasileiro que, desde 1996, tem na urna eletrônica sua representante máxima, para todos os sentidos e gostos. Um dos pontos mais caros no debate é a possibilidade de impressão do voto (até onde se tem conhecimento, sempre garantindo o princípio da inviolabilidade do voto; em hipótese alguma a pessoa sai da seção com o registro do voto).

Na história brasileira de uso da urna em ao menos três momentos o voto impresso/auditável esteve na pauta do Congresso Nacional, sendo todas as vezes aprovado por seus membros (2002 2009 e 2015). Sempre relutante à ideia, a justiça eleitoral só seguiu o que foi decidido pelos parlamentares na primeira vez em que foi aprovada e sancionada alguma proposta sobre o tema, portanto em 2002. De resto, decisões judiciais têm respaldada a não implementação do sistema.


Este Clube da Esquerda com a participação de Sergio Amadeu, professor adjunto da Universidade Federal do ABC, em São Paulo, procura contextualizar essa reivindicação historicamente identificada com setores da esquerda brasileira.

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Redação

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