Impregnados de dúvidas em relação a caminho seguir, perdidos em meio às chances de nos contaminar, preferimos arriscar. Na angústia da espera de cada novo decreto, eu sigo levantado à bandeira da indecisão. Corrompidos pela falta/luta pelo capital nos tornamos os mais novos reféns daqueles que decidem o que fazer com a nossa liberdade. O desastre das gotículas que nos infectam e trazem dor e lotando UTI’s em que faltam profissionais e respiradores. Não saber a distancia entre a responsabilidade e a falta de “pudor”, fez-me mais vilão dos dias em que os ônibus congestionam o trafego da indignação.

Autoridades não conseguiram avaliar casos particulares nos colocaram todos no mesmo assento, e acreditem, poucos podem usar o preferencial. A mesma régua foi usada e eu colapsei minha sanidade e sou mais um mascarado cúmplice de toda hipocrisia que insiste em nós dizer que somos “iguais”. As páginas dos jornais informam que o “lockdown” está próximo e que o “Home Office” veio pra ficar. Novo termo como a “nova normalidade” é muito mais disseminado que as previsões da OMS sobre possíveis vacinas e medicações. Eu já aguardo a nova vacina para me curar da inquietude do certo e errado, e qual medidas eu já posso parar de tomar. Dominado pela falta de informação sobre o risco real, eu me comporto como culpado que espera o julgamento depois que todo vírus passar. A comunidade cientifica eu continuo agradecendo. Aos profissionais da saúde eu desejo o melhor e as autoridades peço uma compreensão menos uniforme. A cada novo decreto espero uma nova bandeira indicando a solução.

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Gilberto Malheiros: Dos Meus Erros de Português
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Sobre a Coluna

A coluna Bombarda é publicada sempre às quintas-feiras.
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Gilberto Malheiros

And I know you don’t understand why I chase what I can’t have.

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