Quando se fala a frase ‘imprimir
dinheiro’, principalmente na crise à qual o país se prepara para enfrentar,
muitos se assustam com o teor da frase. Diante de uma crise diferente de
qualquer outra que já passamos, muitos economistas renomados passaram a cogitar
a ideia de ‘imprimir dinheiro’, para amenizar a crise. E, quando falamos em
imprimir dinheiro, estamos nos referindo ao fato de se expandir a moeda,
recompor a economia, injetar dinheiro.
Essa concepção de que devemos
‘imprimir dinheiro’ faz sentido no contexto econômico atual. O isolamento
social trouxe queda na atividade econômica, porém, se faz necessário tal
isolamento para preservar vidas, mas, ao mesmo tempo, é importante planejar a
economia, buscar fórmulas que incentivem novamente o consumo da população e a
produção. Iremos enfrentar a maior recessão econômica da história do país,
segundo os economistas. Por isso, um dos maiores desafios da economia, neste
momento, é manter nosso parque produtivo em funcionamento e assegurar a renda
das famílias para o consumo, é neste contexto que a recomposição da base
monetária (imprimir dinheiro) se faz necessário, sem nenhum risco de inflação,
pois não existe movimentação no mercado no momento.
O ex-ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, no governo PT disse em entrevista para BBC News: “O Banco
Central tem grande espaço para expandir a base monetária, ou seja, imprimir
dinheiro na linguagem mais popular e, com isso, recompor a economia”. Vale
citar que Henrique Meirelles atuou, também, como presidente do Banco Central na
crise econômica de 2008, fazendo o Brasil passar pela crise sem danos à
população, sendo aplaudido de pé por economistas do mundo inteiro no encontro
econômico em Davos. Claro que a crise de 2008 nem se compara com o atual
momento. Em 2008, houve uma crise financeira e, agora, estamos passando por
algo bem mais complexo, mas a fala do ex-ministro merece consideração no
recente momento.
O neoliberalismo hodierno tenta
proteger os credores e as grandes fortunas, dizendo que ‘acabou o dinheiro’
para não ter gastos sociais e ter gastos apenas se for o caso de se endividar.
Uma teoria tacanha que dissimula a ideia de emissão de dinheiro e a solução
para o momento. O neoliberalismo segue seu jogo sujo, mesmo em se tratando de
vidas, preferindo que o Estado gaste, mas se endividando com altíssimas taxas
de juros e, concomitantemente, eles demonizam a emissão de dinheiro (imprimir
dinheiro).
“Sou a favor de imprimir moeda
nova para que as pessoas tenham dinheiro para ficar em casa. Não tem risco de
inflação, porque não tem demanda. A vida do ser humano não tem preço.” Essa
frase foi dita pelo presidente Lula. Quando Lula disse isso, muita gente fez
chacota da linguagem usada pelo presidente e o fato de ele citar a loucura de
se imprimir dinheiro. Pouco tempo depois, economistas de renome usaram a
expressão ‘recompor a base monetária’ para uma saída amena da crise, usando o
sinônimo de ‘imprimir dinheiro’. Até o atual presidente do Banco Central
afirmou, recentemente, que a expansão da base monetária seria algo de se pensar
no momento, para segurar os efeitos negativos na economia, a canalhada ficou
calada. Nesta mesma fala do presidente, eu tiro a seguinte frase: “A vida do
ser humano não tem preço”, para citar o contexto em que o presidente se refere.
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