A Câmara dos Deputados dos EUA cumpriu a expectativa e envio um presente indigesto ao presidente Donald Trump: foram aprovadas as duas acusações que pesam sobre si e baseiam o processo de impeachment autorizado por deputados democratas, uma por abuso de poder em razão de seu diálogo nada republicano com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e outra por obstrução aos poderes investigativos do Congresso estadunidense, por ter impedido assessores da Casa Branca de prestarem depoimentos nas audiências públicas convocadas pela Câmara.
Donald Trump se junta a Andrew Johnson (1865-1869) e Bill Clinton (1993-2001), ex-presidentes dos EUA também alvos de processos de impeachment. Para o atual presidente o que interessa mesmo é o final da história de ambos os casos, com o impeachment sendo evitado pelo Senado. Ex-presidente da Bolívia, Evo Morales teve na semana uma mandado de prisão expedido pelo governo de Janine Añez, empossado após o golpe de Estado do início de novembro. Os detratores de Evo, refugiado na Argentina, o acusam de sedição, terrorismo e financiamento ao terrorismo. No Chile, após 37 dias de manifestações ininterruptas, o saldo é de mais de três mil pessoas feridas, das quais 359 cegas de ao menos um olho. Para se ter uma dimensão da convulsão, nesta semana circulou nas redes sociais um vídeo de um manifestante sendo esmagado por dois blindados dos Carabineiros, braço das forças armadas chilenas com ação voltada à manutenção da ordem pública (leia-se repressão ao povo), durante protesto na Plaza Itália, em Santiago. Adriano Garcia e Claudio Porto apresentam a última edição de 2019 do JC Internacional.
Donald Trump se junta a Andrew Johnson (1865-1869) e Bill Clinton (1993-2001), ex-presidentes dos EUA também alvos de processos de impeachment. Para o atual presidente o que interessa mesmo é o final da história de ambos os casos, com o impeachment sendo evitado pelo Senado. Ex-presidente da Bolívia, Evo Morales teve na semana uma mandado de prisão expedido pelo governo de Janine Añez, empossado após o golpe de Estado do início de novembro. Os detratores de Evo, refugiado na Argentina, o acusam de sedição, terrorismo e financiamento ao terrorismo. No Chile, após 37 dias de manifestações ininterruptas, o saldo é de mais de três mil pessoas feridas, das quais 359 cegas de ao menos um olho. Para se ter uma dimensão da convulsão, nesta semana circulou nas redes sociais um vídeo de um manifestante sendo esmagado por dois blindados dos Carabineiros, braço das forças armadas chilenas com ação voltada à manutenção da ordem pública (leia-se repressão ao povo), durante protesto na Plaza Itália, em Santiago. Adriano Garcia e Claudio Porto apresentam a última edição de 2019 do JC Internacional.
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