O presidente dos EUA, Donald Trump, é alvo de processo de impeachment por ter pressionado, por meio de uma ligação telefônica, o recém-empossado presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a interferir no sistema acusatório daquele país e arranjar investigação contra Hunter Biden, filho do pré-candidato à presidência estadunidense pelo partido Democrata Joe Biden e ex-membro do conselho administrativo da Burisma, empresa ucraniana do segmento de gás. Nacy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, instância responsável pela abertura do processo de afastamento, autorizou a abertura da investigação contra Trump depois de formalizada a denúncia por um agente do serviço de inteligência que monitorava a conversa entre os mandatários.

A pouco mais de um ano das eleições presidenciais de novembro de 2020 o que se discute é qual a estratégia dos democratas ao apostar em algo que parece não ter viabilidade (ainda que passe na Câmara, de maioria Democrata, o processo não deve ser aprovado no Senado, por sua vez de maioria Republicana) e colocar suspeitas sobre um dos seus principais pré-candidatos. Mesmo que a matemática aponte que 224 dos 435 deputados votariam a favor do impeachment, segundo sondagens recentes, e 47 dos 100 senadores (precisa de 66) aprovariam o “Fora Trump”, a movimentação dos Democratas cheira mais a uma tentativa de reorganizar as forças internamente, em suas primárias: Elizabeth Warren, senadora por Massachusetts, já passa Biden na preferência do eleitorado inclinado aos Democratas.

Deixando um pouco uma eventual troca de Trump por Mike Pence, a campanha eleitoral argentina segue em marcha, com pesquisas de intenção de voto colocando a fórmula FF como provável vencedora no domingo 27/10. Vencedora, mesmo. Segundo a consultoria Oh! Panel!, os Fernández teriam 52% dos votos enquanto Macri apenas 33%, o que daria a vitória em 1º turno ou 1ª volta, como preferir.

Em Israel, como conversamos em algumas edições do JC Internacional, o impasse se dá na formação de governo. Ainda que o Azul e Branco de Benny Gantz tenha conquistado uma cadeira a mais (33 x 32) que o Likud, de Benjamin Netanyahu, no Knesset, o parlamento israelense, Bibi foi escolhido pelo presidente Reuven Rivlin para coordenar os trabalhos de formatar base com no mínimo 61 parlamentares e seguir no comando de Israel. Já com 55 cadeiras, Bibi tem duas semanas para fazer isso. Se Netanyahu não conseguir, Rivlin pode passar a tarefa para Gantz ou convocar uma nova eleição, a terceira neste ano.

No Reino Unido, os parlamentares voltaram ao trabalho depois que a Suprema Corte, por unanimidade, decidiu sustar os efeitos da medida do premiê Boris Johnson, que havia suspendido por cinco semanas as atividades do parlamento, numa tentativa de evitar que se discuta um acordo para a saída dos britânicos do bloco europeu. Esses e outros assuntos são tema desta edição do JC Internacional, apresentado por Claudio Porto.


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Redação

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