Amigos! Nação Corinthiana! Mais uma vez juntos, em um texto até difícil de fazer, pelo fato de o time ter momentos em que apresenta a consistência que estamos vendo e que garante essa série invicta, mas por outro lado alguns sufocos além do "necessário" preocupam, alguns desempenhos individuais e erros também, além claro, de novamente o time "do apito amigo" como bradam uns, ser NOVAMENTE prejudicado pela arbitragem, se o apito for mesmo "amigo", é daqueles bem talaricos. Uma semana onde tivemos Sulamericana, com vitória, 2 x 0 e classificação ante o Patriotas. E culmina com empate ante o Mengo por 1 x 1, para além do lance ridículo que falaremos parágrafos á frente, os dois jogos tem uma coisa em comum, o time voltou a sofrer mais do que a encomenda, isso precisa ser observado.


Ante os colombianos um jogo onde o adversário ameaçou partir pra cima no início, logo o Corinthians se assentou na partida e passou a criar as melhores possibilidades. Saiu na frente em cobrança de Maycon que novamente Balbuena, xerife e artilheiro mandou pra rede. Na etapa final, como já antecipado na nossa apresentação, um sufoco além da conta, o adversário fez mexidas ofensivas buscando levar para os penais e apertou sem muita qualidade, o jogo ficou muito perigoso, mas no finalzinho Cássio lançou como fosse um Gerson e encontrou Pedrinho, que avançou em velocidade e finalizou com categoria, golaço do menino do terrão e garantida classificação. Agora vem pedreira, o Racing, se o time quiser também este título não pode brincar de Kazim. 


E "jogo do povo", o duelo entre a "força estranha" do time de Carille, ante o badalado, estrelado e endinheirado Flamengo, num jogo encarado pelos adversários como da vida, na luta pelo título. O jogo começou, quem diria, com o Timão tomando a iniciativa, com jogadas agudas, indo pra cima mesmo, um jogo que acabou ficando na trocação, pela característica do adversário. O coringão saiu na frente numa troca de passes linda onde Rodrigo acionou Maycon em posição completamente legal, que rolou pra dentro onde estava Jô, que vinha ATRÁS DA LINHA DA BOLA, mas a orientação do bandeira Pablo Almeida da Costa/MG foi de anulação do gol por "impedimento", caramba, é claro que somos os primeiros aqui a sempre levantar a bandeira contra a execração de arbitragem, mas não há por onde ver impedimento no lance, gol pessimamente anulado que gera dúvidas sobre o que se passou com o bandeira, mas claro, contra o Corinthians "nenhum 'erro' é grotesco", enfim.

O fato é que todos no Mengo sabiam que o gol era totalmente legítimo, um recém nascido saberia, então o adversário acabou sentindo o gol, mesmo que não válido, sentindo a qualidade subestimada de "20ª  força" que estava do outro lado acabou permitindo com que o Corinthians dominasse o jogo, fosse mais agudo e chegasse ao segundo gol (o primeiro válido, afinal, não tinha como anular) em contragolpe puxado por Balbuena, ele mesmo se antecipou a um peruano e avançou (puts grila) em velocidade enfiando um passe (mamma mia) açucarado para Jô que ganhou na corrida (assim meu coração não aguenta) da marcação e tocou em diagonal pra vencer o ótimo Diego Alves e fazer metade de justiça no placar.


Porém, ah porém, na etapa final o Fla cresceu, voltou com outra atitude, Zé Ricardo fez substituições (aliás, os rubro negros sempre reclamam de suas mexidas) até certa medida questionáveis, mas que deram frutos e o time passou a vir pra cima, inicialmente sem incomodar de forma direta, o Corinthians respondeu com o melhor lateral esquerdo em atividade no país avançando e batendo pro gol e Jô quase desviando no que seria um gol de "9 raiz", mas o adversário foi crescendo, sentindo que dava, o Corinthians cedendo espaços, o Mengo começou a chuveirar, a acreditar e a levar verdadeiramente perigo. Juan parou em uma defesa magnífica de Cássio. Numa reedição de antigas falhas de marcação onde a defesa fica de olho na bola, Juan novamente ganhou pelo alto e achou totalmente livre o revelado pelo Paulista Réver, que virou um voleio, uma meia bicicleta, algo assim, fuzilando Cássio, que chegou a tocar na bola, mas não se pode jamais atribuir "falha" ao lance, tal qual no nosso gol válido, se pegar é "milagre", logo, não pegar não é falha.

Pedro Henrique não deve ser crucificado, outra vez parou o peruano, fez uma excelente partida, foi UM DOS que falhou no gol, olhando a bola, foi, quase fez contra em uma infelicidade que pode acontecer a qualquer um, sim. Mas fez uma de suas melhores partidas no Corinthians, não é ironia. E 66,6% de "justiça" no placar poderia ocorrer se em outra bola em profundidade para Jô, o arqueiro adversário não tivesse feito grande defesa. Pelo que foi o jogo, apesar de torcedor, sou comentarista e de fato, foi um tempo pra cada time, seria o placar de empate, mas novamente, o que ocorreu na anulação do primeiro gol não foi "erro", é um prejuízo inestimável para o Corinthians.


Em suma, o que preocupa é esse volume que o Corinthians deu aos adversários da semana, o Mengo foi pro intervalo nas cordas, será que foi "apenas mérito de Zé" o crescimento adversário na etapa final? Ou demos espaço, recuamos demais? Giovanni errou muito nos minutos finais de jogo sim, mas até que fazia uma partida razoável, deu continuidade as jogadas, auxiliou a defesa, é um erro crucificá-lo, colocá-lo como "tiriça", não compactuarei com isso.

O Corinthians não pode ser o da Copa do Brasil, que achou que 1 x 0 era vantagem tranquila e cedeu empate e se arrisca a ceder derrota, claro, o Corinthians ganhou muitas vezes por este placar, mas estava crescendo ofensivamente, ampliando o placar, tendo inteligência com a bola. Ver o Patriotas com mais volume é bastante assustador, mas ainda mais assustador é ver um time que sempre saiu pro ataque com inteligência nessas situações, passar mais de 20 minutos dando bico pro ataque, devolvendo a bola pro início da jogada adversária, que seja apenas algo pontual. No mais, se o Corinthians perder o título por dois pontos, alguém dirá que "o campeonato está 'manchado'"? Enfim.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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