Amigos! Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez para repercutir um jogo que começou como esperado mesmo em casa, complicado, ante um adversário que inclusive fora de casa sempre nos criou dificuldades. Mas com uma visão (mais uma vez) privilegiada de jogo, tudo mudou no segundo tempo e conseguimos resolver logo no começo, 3 x 0 ante o Sport e possibilidades sim de não apenas seguir no G4, mas mirar a luta pela ponta da tabela. O que combate as "conclusões" precipitadas em relação ao time dentro de campo, já que fora sabemos os problemas que existem e que estes não tem o foco adequado de combate da maioria, e sim de poucos incansáveis combatentes do Corinthianismo.


O jogo começou realmente fraco, com equilíbrio, a posse e as ações ofensivas eram equilibradas, mas com muitos erros de execução. Marlone era muito pouco acionado como em outros jogos, o que tirou agudez do nosso ataque e o jogo foi pro intervalo com uma expectativa negativa por parte da coletividade da torcida, até então justificada.

Na etapa final, com gana de vencer, Cristóvão fez uma mudança arriscada, tirando o cabeça de área Cristian para colocar o novo centroavante Gustavo para fazer sua estreia. Outra mudança que deu certo, foi a tática com Marlone, que raramente tinha no próprio Sport atuado pela direita, mas de seus pés saíram as jogadas dos gols que definiram a partida, o primeiro com Rodrigo após bela jogada (que começou com Gustavo ganhando pelo alto), a primeira da etapa final. Depois novamente Rodrigo com garra ganhou no meio e acionou o promissor Léo Principe que fez jogada novamente com o camisa 8 para fazer o segundo. Minutos depois na cobrança de escanteio de Lucca, liquidamos a partida com Vilson concluindo de cabeça, ele que será titular no clássico ante o Santos, dada a suspensão de Yago. 



Vejam, nós temos de começar a olhar o copo meio cheio ao invés de exaltar que alguma parte dele está vazio. Não há aqui pretensão alguma de censurar críticas á Cristóvão (ao contrário, quem conhece-nos um pouco sabe que a nossa luta é pra que haja a plena expressão do PENSAMENTO), mas há que ter um mínimo de COERÊNCIA na crítica. Por que Cristóvão não escalou de cara o time sem um cabeça de área ou sem um dos segundos volantes? Ora, por que mesmo em casa não dá pra "arreganhar" o time todo. Onde está a coerência de parte de nós, visto que temos criticado a perda de poder defensivo do time após a saída de Tite, e agora querendo o time sem ninguém na proteção á zaga, pera lá minha gente.

Seguindo no mesmo raciocínio, por que querer se exigir de cara que Gustavo seja titular e classificar como "absurda" a escalação de Lucca, dizendo que em outros times o cara "chega e joga". Talvez chegue e jogue em outros times por que em outros times se contratou: Fred, Nico Lopez, Ricardo Oliveira, entre outros. CALMA minha gente, o garoto chegou do Criciúma, tá super tenso em vestir nossa camisa, na expectativa de vir até viveu um jejum de gols na reta final na Série B. Li também que tínhamos de jogar com "três atacantes", ora, mal temos um. Não é assim que funciona, jogar o carro na frente dos bois, tudo faz parte de um processo. Lucca foi bem avaliado na sua última atuação e foi titular, que bom que tínhamos uma alternativa no banco que se mostrou viável. É importante ter o que e quem mudar pra modificar o panorama de uma partida, algo que venho pregando aqui há tempos.

Essas reflexões são pra deixar claro que as opções que Cristóvão tem adotado não são por que "ele é burro" (conheces ele de onde pra chegar a tal conclusão?) ou algo do gênero. E sim por parte de uma coerência tática. Ele está fazendo o que pode mesmo com uma diretoria (essa sim, que merece TODAS as críticas e é acariciada pelo esquecimento) que depenou o time, que proporcionou uma dívida estratosférica e não consegue explicar como com tantas transações os recursos se esvaem, bem como com tantos valores na base, se "troca-os" por atletas dos quais temos participação mínima. Ou seja, gostem ou não (vai lá se saber o por que) da pessoa de Cristóvão, esses últimos jogos onde as substituições claramente foram fruto de uma leitura de jogo e melhoraram o time, mostram que sim, estamos no caminho certo dentro de campo. Digo mais uma vez que não se mede paixão pela ênfase da crítica, mas se querem pegar no pé de alguém, peguem no da diretoria com 10% da ênfase com que torram o treinador, com tamanha força, quem sabe haja mais transparência e quem sabe até uma renovação.



Curta nossa página: Jovens Cronistas! (Clique)


Foto: GazetaPress. 



Compartilhe:

Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours