Amigos, apesar de a maioria de nós crermos que era um retrocesso trazer Dunga de volta á Seleção, esse início de trabalho foi de total sucesso. Caíram diante do Brasil: Colômbia, Equador, Argentina,  Japão, Turquia e Áustria, no mínimo destes, dois adversários que poderiam dar trabalho, Colômbia e Argentina, porém os Argentinos. apesar de serem nosso grande rival (e meu amigo Joseclei pode ficar bravo com isso) tem histórico de dificuldades contra a Seleção Brasileira, e mais uma vez isso se viu em campo, o time mesmo em momento melhor e vindo de vitória contra a Alemanha, foi irreconhecível contra o Brasil.

O fato, é que apesar de apenas amistosos, para um início de trabalho já podemos tirar fatores muito positivos desse trabalho, a renovação vem acontecendo, a liderança de Dunga, a coerência tem norteado o seu trabalho, e também a seleção joga mais solta, troca mais passes, joga de uma forma mais leve, tem uma defesa sólida, mas nem por isso deixa de saber o que fazer quando tem a bola, ao contrário, é um time onde se vê triangulações e uma participação maior dos outros meias além de Neymar, é claro que a bola segue indo muito nele, afinal é o grande jogador do time, mas o time é mais coletivo, mais organizado agora.


O confronto contra a Áustria, que encerrou o ano da Seleção, foi muito interessante, pelas dificuldades que eles nos impuseram, o time que tem como principais jogadores: Arnautovic (que na seleção joga como ponta, e não centroavante), Kadlec (na outra ponta) e Kavlak (fazendo a transição entre o meio e ataque), foi um time bastante compacto, que sabia o que fazer quando tinha a bola e deu trabalho, e forçou Dunga a notar que temos que jogar com centroavantes com mobilidade, jogadores mais fixos como Luís Adriano, podem sim compôr o grupo, mas em jogos difíceis, atacantes mais leves como Tardelli, Firmino e Alan Kardec, são melhores opções, ou até mesmo Neymar atuando como um "falso 9", trocando de posição exatamente com Firmino ou outra opção.

Vencemos em um lance de craque de Firmino, o lance do gol de David Luiz teve uma irregularidade, tivemos bastante trabalho com um time em bom ritmo de competição e em uma fase boa, até isso nesse momento é positivo, para que saibamos que o trabalho tem muito a evoluir, e que a Seleção Brasileira ainda está abaixo das grandes potências, apesar de ter derrotado com sobras, uma delas que é a Argentina, nesse ciclo.



Porém, um fator mexeu negativamente com o noticiário esta semana, Thiago Silva protagonizou uma cena patética nessa rodada final de amistosos, reclamando com a imprensa de ter perdido a faixa de capitão. Oras bolas, se ele perdeu a vaga de titular enquanto machucado, evidentemente que não há capitão no banco, a discussão se Neymar merece ou não a faixa é outra, particularmente pelo que entendo de perfil que um capitão precisa ter, aliás, acho que nessa seleção talvez Jefferson, David Luiz o próprio Miranda tenham esse perfil, mas Thiago já na Copa chorando e se escondendo, e agora com essa postura mimada, mesmo que volte a ser titular, que é o que acho que deva acontecer no futuro, se isso for contornado (lembrando que Dunga é rígido com insubordinação), tecnicamente minha zaga é Miranda e Thiago Silva, e David Luiz teria grandes chances de ser o 1º volante, na vaga de Luiz Gustavo, mas para mim ele não tem postura de líder, é um mimado, um chorão, que acha que manda em alguma coisa, não ganhou nada para isso, e mesmo que tivesse ganho, não teria de exigir nada, a seleção é do povo e não dele, e isso pode prejudicar sua estrada na seleção, se acontecer será merecido, não foi a imprensa que criou polêmica como ele infantilmente disse, ele procurou a imprensa pra dizer bobagem, e pode pagar caro por isso. Thiago Silva precisa trabalhar para voltar ao time titular, antes de pensar em recuperar a faixa de capitão, e terá de trabalhar muito, por que com Dunga o que vale é o merecimento.

Porém, no jogo de hoje contra a Áustria, Neymar tratou de colocar panos quentes na situação em definitivo, Dunga já havia colocado o zagueiro na etapa inicial graças á Miranda sentir um desconforto muscular, e no fim da partida, o atacante ao deixar o campo cedeu a faixa ao camisa 14, porém, isso não muda o meu pensamento, o treinador não precisa dar satisfações á cada modificação feita no time, o treinador é o comandante e precisa trabalhar, e como ele próprio disse, cada um constrói o seu espaço com trabalho.


É claro que o trabalho está apenas no início, que se imaginássemos um treinador para assumir após a saída de Felipão, fatalmente ele seria Tite, mas já que temos Dunga, é seguir acompanhando, esperar que a evolução siga sendo contínua, 2015 será um ano de desafios importantes, a França pode ser adversária em amistoso, fora a disputa da Copa América e o início das Eliminatórias, o Brasil tem jogado á vera seus amistosos, mas é evidente que quando valem 3 pontos, a coisa é diferente, começarão em 2015 os testes mais importantes para Dunga, e a construção efetiva da seleção que disputará em 2018, a próxima copa.



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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